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Mostrando postagens de 2011

DEPOIS DE MUITAS LUAS...

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Depois de muitas luas estou de volta Para os teus braços molhados de sereno... O mundo era áspero, vazio, pequeno Para o amor que batera à minha porta E eu fui seguindo em minha visão torta À sombra de um gótico olhar romeno, Aquela que minha vida encheu de pleno Gozo, mas me deixou... revolta!... Percebi, então, a ilusão que eu vivera E senti a tua falta, a tua ausência, E a descoberta mais fantástica eu fiz: Que sem você já não existe primavera, Que sem você sou um poço de carência... Voltei depois de muitas luas... pra ser feliz! by Jayme Lorenzini García

PAIXÃO REMOTA

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Ao acreditar no teu amor eu fui um idiota. Ao pensar que me amavas fui um imbecil, Pois, disto, o resultado foi um sofrimento vil E tudo o que restou foi esta paixão remota! O que eu sentia por ti era lindo e verdadeiro. Mas foi com grande indiferença que você pagou Esse lindo, maravilhoso e esplêndido amor E no meu coração deste um golpe certeiro! Agora, lamento e choro a minha desilusão E seguindo minha sina, morto de paixão, Sei que sempre vou te amar, ó ninfa dourada! Ah, se quisesses aos meus braços voltar Como pássaro sem asas que não pode voar Cairia em tua rede, minha eterna e doce Amada! by Léo Frederico de Las Vegas

SAUDADES...

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Por quanto tempo ficam as saudades no peito A choro, risos e lágrimas de primavera a regá-las Se seu dono já não as reclama Enternecido, afagado, acariciado pelo beijo da morte Amorosamente com ela entrelaçado No jazigo abandonado? Hão de passar, pau-la-ti-na-men-te, como as nuvens De uma tardezinha de verão Que, sem pudor, nos privam da lua nova!? Primeiro os gestos debochados: Depois um certo jeito de sorrir, A certeza de que Drummond era o maior, A própria face inconfundível Confundida com a explosão de uma supernova?! (Saudade boa não comporta esquecimento..., never, never, never!) Mas as lembranças do que foi e já não é, Transformam-no, por fim, em adubo para as rosas... Destino (inclusive) de todos nós, Docival!... by Jaime Adilton Marques de Araújo

DEFININDO MELGAÇO

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Melgaço é carinho puro, É aconchego, é abraço gostoso, É um jeito especial de amar. É o passado que busca o futuro, É o presente que se faz carinhoso, É a brisa que beija o mar!... ... Esse canto Mãe D'Água, Yara, No instante sem par da reponta, Entoava nos igarapés E o poeta que se encantara Com a voz maviosa, afronta, Os mistérios dos velhos pajés... E segue também entoando Um hino de grande valor À cidade que o viu nascer De belezas o peito estufando E já desfalecido de amor Inspirado, se põe a dizer: Teu mel me enlaçou num só traço Não passo seu o teu abraço Sem teu laço não mudo o passo! Me encanta teu lasso compasso De saudade, enfim, me desfaço, De em ti só pensar, ó Melgaço!

SONETO DE NATAL

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À Ir. Lucilene de Fátima Martins do Monte ... Mas ainda existe da humanidade Uma parcela que feliz celebra O Natal com alegria, paz, fraternidade... E um canto de amor aos céus eleva Agradecendo de Deus a humildade Que na manjedoura de Belém se fez criança Anunciando um tempo de prosperidade A todos os homens enchendo-os de Esperança Num futuro melhor, sem excluídos... Onde todos num só rebanho reunidos Ouvissem o som dos sinos da Matriz A conclamar à paz, ao amor e ao perdão… E todos, mãos dadas, em confraternização; Cantassem, pois, felizes, Noite Feliz! by Léo Frederico de Las Vegas

SERENATA

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Sinto uma saudade tua Tão grande Que não me cabe no peito E me escorre pelos olhos Em lágrimas! Só há uma Lua Negra Que espia Nosso amor clandestino!... Onde, pois, então, Ser feliz Se a própria vida me diz: Não podes, ó poeta, Desiste, Não insiste?! Só, Estou tão só Tenho um violão E uma cachaça Na noite escura Em plena rua Uma música Pra você Agora vou tecer Em suave serenata! by Manoel da Silva Botelho

O BEM MAIOR DA VIDA

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Eu não quero que parem a cidade Por minha causa quando eu morrer; Quero que a vida continue a ser A mesma com total simplicidade. Quando eu me for (e espero que não há de Ser tão breve, pois muito vou viver), E então, sem mais nem menos, falecer Quero que hajam com naturalidade. E falem sobre a vã filosofia De querer abraçar o mundo inteiro Como a cousa mais ridícula que há. Que junto à minha urna, com alegria, Descubram  meu sorriso prazenteiro E que o bem maior da vida é amar! by Léo Frederico de Las Vegas

FUMAÇA

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      Ao meu amigo Zack, para que saiba quem é Fui olhar-me ao espelho e estremeci: Quanto tempo perdido em devaneio! Incrédulo, vi um fantasma meio Que triste!... Eu não me reconheci No amargo rosto refletido! Receio Que faz tempo que eu me perdi. Quantas ilusões, fantasias, bloqueio De tudo quanto belo eu não vivi! Mas a imagem refletida é fidedigna. Essa máscara hipócrita, maligna Que vejo é tudo o que de mim restou! Eu, que pensei ser dia e primavera Vejo que (oh, martírio, oh, quimera!) Não sou nada. E... eu nem sei quem sou! by Manoel da Silva Botelho

FLORES DO ANTIGO LÁCIO

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À l'ombre  Do ombro Del hombre Riposo Tranquil lament În pace! by Jayme Lorenzini García

SONETO DE TERNURA À MAMÃE

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Fui por ti gerado e fui criado Como um sonho nos ninhos do amor Por teus braços de seda cativado Fui peralta e do sete o pintor. Pintado de chão brincava. O calor De teu sorriso de mel inebriado Me deixava, água levando o ardor Do sol, teus braços de chuva... molhado! Era a tua proteção sempre presente... Mesmo hoje já crescido, teu "bebê" Usufrui teu aconchego nunca ausente! De que tamanho é, mãe, teu coração? Não sei! Mas, se um erro eu cometer Sei que será menor que o teu perdão! by Itamar de Vasconcelos R. Jr.     & by Yara Cínthya Marcondes da Silveira

SONETO DE TERNURA À ILHA DA MARACANÃ

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Onde estão as revoadas de araras, Papagaios, maracanãs, periquitos?... Ao visitante de hoje - mosquitos E mutucas... e nada de aves raras! Árvores belas tornadas caiçaras Praias submersas, quadros precitos De belas paisagens, mortos em ritos Caititus, jacarés e outras embiaras! Quando Mamede te exaltou no Hino Que enobrece soberbo, ressupino Meu torrão natal, de alma louçã, Eras mais que uma ilha tão-somente: Cartão postal, eras do céu o presente Pra Melgaço, ó Ilha da Maracanã! by Jaime Adilton Marques de Araújo

AMOR PRA TODA HORA

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O meu amor não é abstração É latente, real, bate em meu peito Na sintonia do prazer, desfeito Em lágrimas que regam o coração! O meu amor é mais que emoção É uma áspera carícia, é um jeito Especial de buscar o ar, refeito Que se está da súbita paixão. O meu amor é essa brisa leve Que sopra em teu cabelo as luzes Que o tempo teima em te coroar... O meu amor sempre contigo esteve Ajudando-te a levar as cruzes Que nos impõem por, simplesmente, amar!

A INDESEJADA DE TODAS AS GENTES...

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O hálito podre da Morte me apavora E sou alérgico ao seu terrífico estertor; Mas sinto-o n'alma a corroer desde agora Os quadros mais belos que a vida me pintou! Sinto-o, numa fome voraz que me devora, A deixar em minha boca a nâusea,  o amargor Dos longos anos que vivi em vão, embora Seja o retrato em preto e branco do que sou! Tal como o verme infame que faminto espreita A carne pútrida que se destina a ser Seu lauto banquete na interminável noite A Morte sem firulas ao meu lado deita Bafejando horrores a me estremecer... E eu, me entrego, louco, ao sibilar do açoite... by Manoel da Silva Botelho

A DOR DESSA SAUDADE

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Essa dor em meu peito é saudade É saudade que não para de sangrar Que me faz pensar que inda há esp'rança De que um dia eu possa te amar! Essa dor em meu peito é nostalgia É nostalgia de teu beijo, teu olhar, Que me faz imaginar que sem tardança Eu possa um dia meu amor te entregar! Ah, se fosse essa dor erradicada E nosso amor feito, enfim, realidade Desse vida às flores mortas da sacada Eu não pediria nada mais que essa verdade: Saber-te sempre minha musa, minha Amada... E eu sufocaria a dor dessa saudade! by Pedro Paulo Barreto de Lima

CUMULONIMBUS

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Em síntese a noite sussura O choro das nuvens complexas. Dolente, a minha alma urra Sílabas de dor desconexas. E eu sou essa noite escura E eu sou essas nuvens espessas; E eu teço em sutil urdidura Tua volta, agora, às pressas! Pois senão o carinho perece, Pois senão a candura fenece, Na incerteza de tua presença. E eu invento teu nome, teu gosto, E uma beleza sem par, de dar gosto... E te cultuo na minha descrença! by Manoel da Silva Botelho

SONETO DE AMOR E CIÚME

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Surpreendi a poesia há pouco Tecendo rimas em teus cabelos; E eu fiquei triste em meus zelos Enciumado feito um louco Que desdobrei-me em desvelos... Calíope nem percebeu - tampouco - Será que tem o ouvido mouco? Não vê que meus violoncelos É que te tocam, ó Bem-Amada, E em doce paz transfigurada Te fazem ser feliz assim?! Tenho ciúmes de mãos impuras Que te afagam, ó deusa pura!... Quero-te, inteira, só pra mim! by Pedro Paulo Barreto de Lima

À MARTA MORAES GARCIA

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Uma saudade Uma lembrança Uma verdade Uma esperança! Uma pessoa No mundo nascida De índole boa E dona da vida! Quis a implacável sina Sua roupa rasgada E, desde menina, Sua alma dilacerada! Não obstante o sofrer Ela é forte, feliz e querida E por nada há de querer Desistir da vida! Ela é uma rara pepita A mais valiosa turquesa! Sei, ninguém acredita, Mas ela é a minha princesa! Dia-a-dia me consome Uma nostálgica alegria Que se traduz em um nome: Marta Moraes Garcia! Uma saudade Uma lembrança Uma verdade Uma esperança De seja aqui ou onde for Com ela ser feliz em nome do amor!

DEZEMBRO, OUTRA VEZ...

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Dezembro, outra vez, Vem de mansinho, Avisar-me que o ano Envelheceu! by Manoel da Silva Botelho

AMOR, IMACULADO AMOR

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Teu dorso elegante Teu olhar encantador Faz-me ficar galante Pra você, ó meu amor! Quando me beijas Sou transportado Ao mundo da lua... Menina, essa pele tua Tem cheiro e cor De pecado! Ver-te como vieste ao mundo Enche-me de prazer total; Fazer-te um carinho profundo É o que mais gosto, afinal! Quando unidos fazemos amor Somos quais dois inocentes Que num imaculado leito Se amam de um modo perfeito, Perfeito amor sem precedentes! Amo-te com ternura, Minha linda sereia E sempre te hei de amar Pois com você ficar Minh'alma anseia! by Léo Frederico de Las Vegas

AMO-TE

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O que tenho a dizer-te Está guardado No lado oculto da lua O que tenho a declarar-te É inefável Nos inefáveis lábios Dos serafins! É a canção amiga Sonhada por Drummond É a Pasárgada inatingível De Manuel Bandeira É a volúpia na madrugada De Vinícius! O que tenho à dizer-te é: Amo-te! Amo-te e ninguém Pode mudar isso! by Léo Frederico de Las Vegas

QUERO ESTAR CONTIGO

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De teus olhos talvez seja a esmeralda Talvez seja o sol de teus cabelos Mas há algo em ti, ó Esmeralda, Que me faz embevecer e subir pelos Muros de teu calor! És a grinalda De lírios voluptuosos, amarelos, E que sempre está comigo, espalda Atada à minh'alma por peçuelos! Talvez seja o sorriso de lagarto Submerso nos escombros da paixão Talvez seja o serpear de teu umbigo... Talvez seja a fresta aberta em teu quarto Talvez seja o palpitar do coração, Mas algo em ti me chama a estar contigo!

INSANO DEVANEIO

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Ó meu amor! Meu grande e sublime amor! É com uma tão imensurável amargura Que recordo a tristeza em que você me deixou... Estou acabrunado, cheio de tédio, tristura! A melacolia a minh'alma inundou Desde o trágico momento de despedida dura... Encantadora mulher, minha meiga musa, Iluminaste o meu ser com a luz do teu olhar! Mas meu amor retribuiste com uma recusa E sem dó me magoaste, e eu, a chorar Não mais hei de buscar outra criatura Durante o meu viver que a tudo se alheia, Pois somente tu és minha morena, minha sereia! Queria-te mais que tudo! Queria-te eternamente A gozar das maravilhas do norte e do sul... Queria ser teu rei! No meu reinado certamente Pássaros em revoadas surgiriam pelo Azul Esparzindo através de seu canto em todo o lugar A quimérica felicidade! O mistério de amar!... by Olímpio José de Araújo

TEU AMADO, TUA VOLÚPIA

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Eu sou o teu amado O teu amigo E companheiro Aquele que te lambe Com os olhos E trago em minhas Mãos os sonhos Que embalam Teus desejos Tua louca vontade De ser possuída Em núpcias! Sou teu tudo, tua vida, Tua volúpia! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

TERRA E CÉU

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Estou aqui A dar-te o meu sorriso Um sorriso Sem promessas vãs Estou aqui A dar-te o meu silêncio Intenso Saudando auroras E manhãs. Estou aqui A dizer-te que inútil É procurar-te em meus olhos Tu sou eu; Tua alma está tecida Inconsútil Na epiderme de minh'alma Terra e céu! by Olímpio José de Araújo

SAUDADE DE VOCÊ

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A brisa segredou ao meu ouvido A triste história de um grande amor Persistente, não deu-se por vencido Embora o tempo criasse um bolor Nas meigas carícias, nos sentidos... Vulcão extinto que inda guarda o calor, Vontade de expelir os seus brasidos, Eflúvios borbulhantes de uma flor! A brisa mansa afagou a minha alma Nos instantes de amena paz e calma E me trouxe a lembrança, sem saber Da menina que amei em minha infância De um amor sincero e puro, de criança... Saudade! que saudade de você! by Léo Frederico de Las Vegas

SILÊNCIO, SOMENTE SILÊNCIO!

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No silêncio absurdo das horas Deitado ao travesseiro Frente a frente ao espelho Procuro-te em minha retina E sinto a saudade Inundar meus olhos! Que foi feito das juras Do "sempre vou te amar" Se constato, angustiado, Que és apenas uma tênue Lembrança no desvão Esquecido de minha memória? Se minhas pálpebras Castigadas pelo tempo Denunciam que não tenho Teu colo, tua ternura, Teu afeto? Onde está você, amor? Por que se esconde assim De mim Por que foges de meus Longos abraços Cheios de estrelas cadentes?! No silêncio absurdo das horas Procuro-te e encontro Silêncio, somente silêncio! by Pedro Paulo Barreto de Lima

LUA MINGUANTE DE NOVEMBRO

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A lua está pálida de inveja De tua exuberância de mulher De tuas formas voluptuosas De tua sutil sensualidade! A lua (pra que ninguém a veja) Se vai minguando até desaparecer Pequeno halo de nuvens vaporosas Debilitada pelas luzes da cidade! A lua silente na madrugada fria Vai tecendo o raiar de um novo dia Propício às amorosas aventuras! E tu, mulher perfeita, vais tecendo A saudade que em meu peito decrescendo Liquefaz-se em carícias e ternuras! by Jayme Lorenzini García

É LINDO…

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É lindo o amor que une dois corações Em um só que então pulsa feliz E vive uma vida plena de emoções E de prazeres como ele sempre quis! É lindo o amor que de duas almas apaixonadas Faz uma só pelos laços inquebrantáveis do amor… É lindo o botão de uma roseira cálida Que na manhã primaveril desabrocha em flor… Quão maravilhoso, oh Qual esplêndido é o amor! by Léo Frederico de Las Vegas

PROMESSA QUEBRADA

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Mas olho; Mas procuro; Mas fuço; E os espinhos voam das rosas E maculam Minhas mãos De um perfume Adocicado De sangue! by Léo Frederico de Las Vegas

MUITO MAIS QUE MIRAGEM

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Se o meu nome indelével ecoa Nos momentos de inaudível silêncio Em teu pensar que já se esboroa E se esvai pela estrada do tempo.... Se meus olhos inda trazem a marca Dos nossos lindos sonhos de ouro Apesar de ter-nos sido a vida ingrata, É por que fomos feitos um para o outro.... Por isso grito o teu nome no escuro De minh'alma em total solidão Escondido em sutil tatuagem Além do corpo - n'alma e coração - Esse amor é passado, presente e futuro... Imortal, e muito mais que miragem! by Pedro Paulo Barreto de Lima

HINO DE EXALTAÇÃO AO PARÁ

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Salve, ó terra de ricas florestas, Terra imensa de meus ancestrais Onde o sol adentrando as frestas Das cabanas, inunda-as de paz. Vê-las sempre coesas e unidas, Laborando com força e vigor É o sonho de milhares de vidas Fecundadas ao sol do equador! Teu destino é viver entre festas, Que os teus sonhos traduzem reais De aninhares pessoas honestas Vindas dos longínquos corumbás Que em chegando tão desiludidas Em ti encontram conforto e calor E as riquezas jamais escondidas Do progresso, da paz e do amor! Salve, ó terra de ricas florestas, De infinitas belezas rurais As tuas noites abrigam serestas E os teus dias projetos, ideais! Quanto dói-me tristes despedidas! E eu te perco se algum dia me for; Então louvo tuas matas floridas, Fecundadas ao sol do equador! Ó Pará, quanto orgulha ser filho, De uma terra feliz, altaneira Que se ufana de ser o tordilho Da excelsa pátria mãe brasileira; Eu te quero sublime e valente, E de tua glória ser o consorte Exult

A FACE ESPLÊNDIDA DA LUA (...E NOS DEIXAMOS FICAR NESSE PAÍS!)

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                                        A Celso Viáfora e Nilson Chaves Não são eternos os velhos de Brasília. No entanto, algo estranho lá acontece: Quem para lá se vai logo envelhece E, assim, não é nenhuma maravilha Que a maltratar o povo então comece. Sina sinistra que já em Tordesilhas O futuro selou da grande Ilha De Vera Cruz! Poder que recrudesce Nas mãos dos que dirigem o destino Do povo cuja chance se extenua "De se afirmar, de arrasar, de ser feliz!" Mas, acontece que nosso olhar menino Beija a face esplêndida da lua... ...E nos deixamos ficar nesse país! by Jayme Lorenzini García

O AVESSO DE MINHA ALMA TORTA

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Não! Não posso, nem quero ser Pessoa Mas sou pessoa diversa do que sinto Por isso, às vezes, em meus versos minto Que sinto o que sinto numa boa! "O poeta é um fingidor..." dita à toa Essa frase soa como um absinto Mas o contexto inteiro é labirinto D'alma liberta que pra longe voa! Sou múltiplo, por isso canto a vida. Outras vezes simplesmente a detesto... Indiferença?!... Meu ser não comporta! Travam, meus outros eus,  luta renhida Co' as palavras!... Por vezes os contesto Com o avesso de minha alma torta!

AO SOL QUE ARDE NA TARDE MELGACENSE...

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doce  desejo  gostoso  sabor  mel  de tua  pele  charme  e calor  loucura  quimera  vontade  tesão  ternura  carinho  beijo  paixão by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

O SER QUE SOU

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Nefelibata de alma e coração, Um ser humano sempre em construção! E mais não digo, já que meu universo Está inteiro contido no meu verso! Seja bem-vindo, pois, ao meu cantinho E me descubra bem devagarzinho! by Jayme Lorenzini García

COMO ASSIM? O QUE É SAUDADE?!

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A saudade existe não porque Estamos longe, mas porque Um dia dividimos os mesmos lençóis! A saudade é aquele sentimento Que tormento pode causar Quando eu e tu transforma em nós E entre nós só há distância... A saudade é esse ânsia De estar juntinho a ti E saber que sou amado Apesar de... by Pedro Paulo Barreto de Lima

MINHA OFERTA...

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Não te ofereço a lua cheia, meu amor, Pois que a dei à tua maior rival Muito antes de eu te conhecer Mas te oferto o plenilúnio dessa flor Que de repente apareceu no meu quintal Trazendo a primavera ao meu ser Quando chegaste sorrateira, luminosa, Pra minha vida em poesia versiprosa! by Olímpio José de Araújo

DIA DOS MORTOS, QUARTO CRESCENTE!

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Hoje é um dia deprimente: Dia dos Mortos! Dos que se foram ao encontro do Mistério... E há aqueles que irão ao cemitério Levar flores, condolências!... Absortos Alguns nem perceberão que refrigério Para muitos é morrer, mudar de portos... E hão de vagar mortos-vivos em seus corpos Sem perceber que estão no necrotério! Dia de lágrimas, pesares, aflição, Dor e angústia, tristeza e solidão... Mas o poeta não se deixa abater Pois em contraste a esse dia deprimente No fim da tarde da lua o crescente Luminoso no céu há de aparecer!

UM POÇO DE CARÊNCIA

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Eu preciso de um tempo Pra pensar o que fazer Com essa dor que me invade Em formato de saudade De saudade de você! Eu preciso de ternura Pra entoar uma canção Que compus à luz da Lua E que diz: Eu sou só tua É teu somente o coração Que me bate aqui no peito Com vontade de chorar Tua falta, tua ausência... Sou um poço de carência Te preciso para amar! by Yara Cínthya Marcondes da Silveira

MINHA POESIA É PRA DEPOIS...

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Sou um ser Alegremente triste Essencialmente comprometido Com um Reinado De Justiça e Paz Entre os homens... Sou proclamador Da futura existência De um mundo melhor Quando a felicidade Fará sua morada No coração humano E a rosa desabrochará Mais perfumada, Menos radioativa!... Acredito num Messias Que salvará o mundo: Jesus Cristo, O Cordeiro de Deus! Sou fã Da Felicidade Minha poesia é pra depois! by Léo Frederico de Las Vegas

AS OBRAS DE DEUS

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As brancas nuvens que vão passando, As andorinhas que estão voando, A brisa leve que está soprando, Os peixinhos que estão a nadar... As singelas flores desabrochando, Os raios solares nos iluminando E as estrelinhas sempre brilhando São obras vivas de Deus Jeová! Quando contemplo as verdes matas Onde o poder de Deus se retrata, Bem como as belíssimas cascatas Que perfeitas obras de suas mãos A minh'alma profundamente grata Ante essas maravilhas natas Louva com prazer em serenata As obras de Deus - A Criação! As ondas sonoras do mar, o vento E a etérea amplidão do firmamento Enchem-me de gozo, de alento E eu louvo ao grande Deus Jeová! Ele é sublime, maior que o pensamento, Santos são os seus intentos Por seu querer fez-se o relento, Os Céus, a Terra e o imenso Mar... Louvo o poder de Deus com alegria Nos suaves versos da minha poesia Pois Ele deu o equilíbrio, a harmonia Que há em toda a bela Natureza. Às madrugadas, ao clarear do dia Ouvindo o cantar da cotovia Sinto sua doce

SIMPLESMENTE... POESIA!

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                               À Marta Garcia de Araújo Trigésima sétima primavera E o sorriso da poesia em teus lábios... Ah! Teu amor, quem me dera Impregnando meus poemas, Todos teus, sabe-os! Como o sol do meio dia Entraste radiante em minha vida Trazendo-me amor, paz, alegria, Querida! Minha querida! Trinta e sete páginas multicores Do livro de tua existência A romancear idílios, amores: A poesia em vida e essência. Se soubesses, flor de minh'alma, O quanto representas para mim!... Nem do mar a mais doce calma, Dos céus as estrelas Não se assemelham a ti! Não foi dos pássaros o canto Que ouviste ao amanhecer Nem a voz das águas na fonte Que te fizeram estremecer... Mas o poema que me vai na alma Quis saltar mesmo num rude verso E acalentar-te com serena calma Pois que dormes, pequenina, no berço!

A NECESSÁRIA LUA NOVA!

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É preciso que se olhe o horizonte Num calmo fim-de-tarde estival E que se erga - cisne branco - ao céu a fronte Da paz no lusco-fusco vesperal! É preciso captar o som da fonte Do regato que vai ao pequeno val E elevando o olhar além do monte Ouvir das aves o canto surreal! É preciso de tom róseo o crespúsculo Pintar e da natureza o opúsculo Absorver, pois que a vida se renova... Tudo isto é preciso apreender E às alturas o espírito ascender Para saúdar, com emoção, a Lua Nova! by Jayme Lorenzini García

O AMOR MAIOR DA HUMANA CRIATURA

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Declamando a canção dos argonautas Que suicídio cometeram por amor Vou navegando pela noite de teu corpo Na confluência de prazeres e calor! Meu rosto mergulhado em tuas flautas - Tua libido, tua volúpia, teu sabor - Dedilha o verso de um poeta morto Que sem reservas para ti se entregou! A noite me envolve com seu manto - Teus cabelos cacheados - e eu quero A inaudível paz desse meu canto Para que eu possa redimir tua ternura E te entregar sem ilusão, sem desespero, O amor maior da humana criatura!