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Mostrando postagens de setembro, 2011

DILACERADO CORAÇÃO

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Amanheceu um triste inverno em minh'alma Desnorteado e só na solidão Que me aquebranta a paz, me tira a calma Eu sofro, dilacerado coração! by Manoel da Silva Botelho

ÉS UM RAIO DE SOL

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Marta, Entraste na minha vida Como um raio de sol num quarto escuro... Eu estava tão sozinho e infeliz À procura de uma luz: você! Foi quanto penetraste em meu quarto Pela fresta da porta E encheste o meu ser com tua luz radiante! Por que penetraste em minha vida Tão de repente, sem avisar-me E depois me prendeste com as teias do teu amor? És como um raio de sol: - A mim, tão pequenino poeta, Inspiras nos momentos mais românticos E radiante de ti faço o mais belo poema de amor!

LUA NOVA, MULHER FRANZINA!

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Tudo o que quero é pedir à lua nova Que cresça logo e devolva-me o sorriso Que perdi quando partiste e foi preciso Chorar a tua ausência feito cova! Mas agora já findou a minha prova Pois que vens me trazendo o paraíso Nas curvas de teu corpo, em teu riso Despudorado e branco de lua nova! Eis o que quero: tua alma cristalina Tua inocência triste de menina E o teu esbelto corpo de violão Quero a música dos sonhos dedilhar Em tuas cordas corpóreas e te amar Ó lua nova, mulher franzina, meu tesão! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

SOMENTE POR HOJE...

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Somente por hoje vou quebrar o regime Somente por hoje amanhã não tem mais! Somente por hoje essa dor que me oprime Hei de fruí-la num verso de ternura e paz! Somente por hoje esse gênio do crime Que perturba meu sono e de tudo é capaz Somente por hoje e o mal se redime Num gesto supremo de carinho audaz! Somente por hoje vou fingir que não quero Teus braços de nuvens e tua voz que seduz somente por hoje vou curtir um bolero Somente por hoje, vem, ó meu raio de luz! Somente por hoje e sem mais lero-lero Teu corpo inteiro vou sorvê-lo a flux! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

TOMAREI TUAS MÃOS...

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Tomarei tuas mãos Ensopadas em mel, Banhadas de céu E pelas desvãos Da vida iremos Minha'alma na tua Caminhar pela lua Em prados serenos! As vozes do vento transformadas em canto Serão nosso encanto E passatempo Os finos matizes Da natureza em flor Hão de compor nosso amor E seremos felizes! by Pedro Paulo Barreto de Lima

PARA SEMPRE EM MEU CORAÇÃO

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Ainda que fosse tarde Sem muito alarde Chegaste Para iluminar A minha vida Minha querida E então ficaste Feito um clarão Para sempre Em meu coração! by Jayme Lorenzini García

A NOITE, O POETA E O AMOR!

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A noite já se foi qual triste monja Banhar-se no rio-mar da solidão Beijou calidamente o coração Do poeta e depois partiu!... Lisonja Recebeu por deixar-se displicente Ser flagrada despudorada e nua Dividindo as atenções com a lua Que surgiu, no horizonte, de repente! Que cenário mágico! Que beleza Que paz inaugural da natureza A inundar com o canto matinal Dos pássaros a vida de um poeta Que busca sempre alcançar a meta: Exaltar o amor sublime, eternal! by Léo Frederico de Las Vegas

DESENCONTRO DO AMOR: DOIS SONETOS DE FUGA

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                        I Estou fugindo de tudo e de todos. Estou fugindo do meu grande amor Que em paixão efêmera se transformou... Por isso e por mais eu fujo de todos. Estou fugindo desse charco de lodos Da paixão que nem saudades me deixou. E a beleza paradisíaca se tornou Na imundície desse charco de lodos. São essas, pois, as razões da minha fuga: Morre o amor e ele então me subjuga Me levando a uma profunda depressão Que percebo que pra onde quer que eu fuja Seguir-me-á essa lembrança suja Do fantasma que roubou meu coração!                      II E é na fuga que aparentemente Soluciono todos os problemas meus... Pura ilusão! Inda ouço o adeus Que o coração dilacerou-se de repente! Já não sei o que me aconteceu, Senão que me olhaste friamente Dizendo que por mim o teu amor morreu E que me vês como um amigo simplesmente! Você que foi o eterno sol da minha vida Há de querer-me um dia, mas desiludida Verá apenas uma nênia no sepulcro m

QUERERES

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Quero viver a essência dos poemas Que escrevi ao longo desta vida Que me passou fugaz, despercebida Entre lutas, lamúrias e dilemas. Quero poder falar de muitos temas E divagar sobre a emoção contida Ao ver do galho a folha desprendida Pelas do vento ser levada algemas. Quero meu estro falando das venturas Singulares das humanas criaturas Que embriagam-se de paz e de luar... Quero viver assim solto e libérrimo Como o poema universal, celebérrimo Que traduz com perfeição o verbo amar! by Jaime Adilton Marques de Araújo

SONETO DE AMOR E PAIXÃO

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Beijando a flor de tuas entranhas, Sugando o néctar de teu mel, Vou descrevendo no papel A volúpia com que me assanhas E me transportas até o céu Numa libido cheia de manhas Galgando o cume das montanhas De teus mamilos - doce escarcéu! E assim possuo-te, insanamente, Ouvindo o teu gemido ardente Fonte sonora do prazer Nesse amor que te arrebata Sob o argênteo luar de prata Amo-te até desfalecer! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

EM POLVOROSA E COM VONTADE DE VIVER

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Mergulho no silêncio De minh'alma Para tentar captar A poesia deste instante! Tenho medo de que Meus versos Sejam espúrios E meus poemas Não passem de poemas. Quero o brilho das estrelas Em meus versos E em meu sentir O afago noturno e lunar. Quero que a poesia Deste instante Sopre seu hálito de queixa No mar calmo de meu ser E me deixe em polvorosa Com vontade de viver! by Manoel da Silva Botelho

SONETO DE VOLÚPIA & CASTIDADE

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A castidade do meu verso dissipou-se No momento em que trouxeste a volúpia De um sonho embriagado em beijo doce A envolver-me inteiramente!... Que astúcia! A libido, pois, em chamas, despertou-se Em meu corpo com uma estranha força dúbia Dissolvendo o que encontrando fosse De frieza e indiferença com argúcia! Então te dei os meus sonhos de menino E fiz-me homem em teu corpo de mulher Sorvendo do amor a taça erguida. Entreguei-me nas mãos afáveis do destino Ancorando-me em tua volúpia: Bem-Me-Quer Que floresceu no jardim da minha vida! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

MAR... SILÊNCIO! O AMOR VAI FALAR...

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Minha eterna Namorada, Ao cintilar das últimas estrelas Surgirá um novo dia E então verei dobrar-se Mais uma página do livro De tua existência!... Para presenciar tal acontecimento Chamarei os pássaros dos céus E de sua voz maviosa Farei a mais linda canção de ninar Para que adormeças, tranquila, O teu singelo soninho. Roubarei as cores do arco-íris Para colorir a estradas por onde passas todos os dias! Farei o mais belo poema de amor Para dizer-te, com ternura, Tudo o que me vai na alma! Desejo-te tudo de bom E que possas ser sempre essa pessoa Maravilhosa E então jamais me faltará inspiração Para dizer-te que és o meu Eterno e grande amor! by Pedro Paulo Barreto de Lima

INDRISO GIBOSO

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A madrugada espia na janela Com olhos oblíquos de lua gibosa E surpreende-me pensando em ti! E me surpreende a pensar naquela Noite mágica, encantada, maravilhosa Em que te entregaste inteira a mim! A madrugada me espreita, é companhia Nesta hora de esquecida nostalgia! by Pedro Paulo Barreto de Lima

DÚVIDAS

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Por que não mais te escrevi tu pensas Que, de certo, deixei de te amar?! Saiba, as nuvens podem ser densas Mas a Lua não deixa de brilhar! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

SONETO DO QUERER SEM IGUAL

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O que queres, meu bem, que eu te faça, Quando em teus braços busco o teu amor? Queres ouvir meu gemido e langor, E que eu beba da lasciva taça Que me ofereces com tanto ardor? Queres que eu saia à noite pela praça Demonstrando o quanto sou devassa Quando em meus braços bebes meu amor? Ou queres que de forma bem discreta Eu te faça o meu lúbrico poeta E te exalte em ardente apoteose O jeito macho de homem das cavernas? Queres, enfim, que eu abra bem as pernas E contigo intensamente goze? by Yara Cínthya Marcondes da Silveira

LUA CRESCENTE DE SETEMBRO

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  Lua, oh, lua! Já não estás tão nova assim; És lua crescente, Como o sentimento em mim Daquela morena Que outrora eu amei... Sei que no céu resplandeces, Mas onde ela anda Eu não sei!... by Pedro Paulo Barreto de Lima

INFINITAMENTE INFINITO

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by Jayme Lorenzini García  

UM ENCONTRO MARCADO PELO TEMPO

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Rogo ao Pai das luzes que me ajude A aceitar a distância de teu rosto, A ausência de teu jeito soberbo de sultana Vestida pra matar tão simplesmente! Que morra em mim o desejo de querer O gosto doce de teus lábios de mel Mas que nunca, jamais me vença o tempo, Essa mestre sem par do esquecimento. Não sei se vieste tarde Ou se eu parti cedo demais... Mas sei que trouxeste em tua bagagem Um grande amor que não pôde ser vivido! Duas almas gêmeas Encontraram-se Na contra-mão da vida E foi apenas isto... Mas isto foi tudo E assim o destino marcou As nossas vidas Com a marca indelével De um grande amor, O nosso amor! E essa história é tão comovente Que me ponho a chorar, Simplesmente chorar E agradecer a vida Por ter posto você Em meu caminho Ainda que por um breve momento, Por uma chuva friorenta de inverno! Desde então vivo alucinado Sob o efeito de uma droga Chamada amor eterno! by Pedro Paulo Barreto de Lima