SONETO DO QUERER SEM IGUAL



O que queres, meu bem, que eu te faça,
Quando em teus braços busco o teu amor?
Queres ouvir meu gemido e langor,
E que eu beba da lasciva taça

Que me ofereces com tanto ardor?
Queres que eu saia à noite pela praça
Demonstrando o quanto sou devassa
Quando em meus braços bebes meu amor?

Ou queres que de forma bem discreta
Eu te faça o meu lúbrico poeta
E te exalte em ardente apoteose

O jeito macho de homem das cavernas?
Queres, enfim, que eu abra bem as pernas
E contigo intensamente goze?

by Yara Cínthya Marcondes da Silveira

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