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Mostrando postagens de outubro, 2011

MINHA POESIA É PRA DEPOIS...

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Sou um ser Alegremente triste Essencialmente comprometido Com um Reinado De Justiça e Paz Entre os homens... Sou proclamador Da futura existência De um mundo melhor Quando a felicidade Fará sua morada No coração humano E a rosa desabrochará Mais perfumada, Menos radioativa!... Acredito num Messias Que salvará o mundo: Jesus Cristo, O Cordeiro de Deus! Sou fã Da Felicidade Minha poesia é pra depois! by Léo Frederico de Las Vegas

AS OBRAS DE DEUS

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As brancas nuvens que vão passando, As andorinhas que estão voando, A brisa leve que está soprando, Os peixinhos que estão a nadar... As singelas flores desabrochando, Os raios solares nos iluminando E as estrelinhas sempre brilhando São obras vivas de Deus Jeová! Quando contemplo as verdes matas Onde o poder de Deus se retrata, Bem como as belíssimas cascatas Que perfeitas obras de suas mãos A minh'alma profundamente grata Ante essas maravilhas natas Louva com prazer em serenata As obras de Deus - A Criação! As ondas sonoras do mar, o vento E a etérea amplidão do firmamento Enchem-me de gozo, de alento E eu louvo ao grande Deus Jeová! Ele é sublime, maior que o pensamento, Santos são os seus intentos Por seu querer fez-se o relento, Os Céus, a Terra e o imenso Mar... Louvo o poder de Deus com alegria Nos suaves versos da minha poesia Pois Ele deu o equilíbrio, a harmonia Que há em toda a bela Natureza. Às madrugadas, ao clarear do dia Ouvindo o cantar da cotovia Sinto sua doce

SIMPLESMENTE... POESIA!

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                               À Marta Garcia de Araújo Trigésima sétima primavera E o sorriso da poesia em teus lábios... Ah! Teu amor, quem me dera Impregnando meus poemas, Todos teus, sabe-os! Como o sol do meio dia Entraste radiante em minha vida Trazendo-me amor, paz, alegria, Querida! Minha querida! Trinta e sete páginas multicores Do livro de tua existência A romancear idílios, amores: A poesia em vida e essência. Se soubesses, flor de minh'alma, O quanto representas para mim!... Nem do mar a mais doce calma, Dos céus as estrelas Não se assemelham a ti! Não foi dos pássaros o canto Que ouviste ao amanhecer Nem a voz das águas na fonte Que te fizeram estremecer... Mas o poema que me vai na alma Quis saltar mesmo num rude verso E acalentar-te com serena calma Pois que dormes, pequenina, no berço!

A NECESSÁRIA LUA NOVA!

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É preciso que se olhe o horizonte Num calmo fim-de-tarde estival E que se erga - cisne branco - ao céu a fronte Da paz no lusco-fusco vesperal! É preciso captar o som da fonte Do regato que vai ao pequeno val E elevando o olhar além do monte Ouvir das aves o canto surreal! É preciso de tom róseo o crespúsculo Pintar e da natureza o opúsculo Absorver, pois que a vida se renova... Tudo isto é preciso apreender E às alturas o espírito ascender Para saúdar, com emoção, a Lua Nova! by Jayme Lorenzini García

O AMOR MAIOR DA HUMANA CRIATURA

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Declamando a canção dos argonautas Que suicídio cometeram por amor Vou navegando pela noite de teu corpo Na confluência de prazeres e calor! Meu rosto mergulhado em tuas flautas - Tua libido, tua volúpia, teu sabor - Dedilha o verso de um poeta morto Que sem reservas para ti se entregou! A noite me envolve com seu manto - Teus cabelos cacheados - e eu quero A inaudível paz desse meu canto Para que eu possa redimir tua ternura E te entregar sem ilusão, sem desespero, O amor maior da humana criatura!

DE EVA A BEATRIZ SOU MULHER, SOU FELIZ!

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     Paráfrase de um anônimo No começo das eras eu fui Eva Esculpida para o deleite de Adão... Entretanto, meu paraíso tornou-se treva Porque um dia ousei libertação! Tempos depois eu fui Maria, a Serva, A Mãe de Quem traria a salvação. No entanto - meu estigma se conserva - Não pude conquistar o meu perdão. Fui também Joana D'arc, Ângela, Amélia... E tantas outras mais... E já cansada de sofrer Por meus ideais eu fui Cordélia! Hoje sou Ana, sou Dilma! atuo onde quiser... De Calcutá sou Tereza e sou a Dama das Camélias: Mas... desde o princípio eu sempre fui Mulher! by Yara Cínthya Marcondes da Silveira

EM MEU BRAÇOS...

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Em meus braços eu a tive, pequenina, Inebriada, cega, tonta de paixão E sob a luz desse olhar que me fascina Confiei-lhe a chave do meu coração! by Olímpio José de Araújo

FLORESCENDO ÀS MARGENS DOS MARAJÓS

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Melgaço, amiga, minha grande pequena notável, Tu és mais que um sonho de uma noite de verão; És um misto de ternuras, carícias, amável! Ah! Quem me dera beijar-te os lábios, Sem ressábios, Entreabertos com sofreguidão! Melgaço, indelevelmente amiga, Tu és mais que a Turquesa do Pará, Mais que o Refúgio dos Pássaros Mais que o Ponto em Seguida da Beleza, És com certeza De meu carinho, mendiga, E o meu céu, e o meu tártaro, E a mais fulgente estrela que já vi brilhar! Sim, tu és mais que um sonho de verão, És ternura íntima, doçura íntima E íntimo transbordamento de carícias! E ainda que ínfima, És sempre delícia! És um misto de volúpia, desejo e tesão! Quem me dera beijar-te os olhos E acariciar-te os cabelos Entre minhas mãos impuras, maculadas, feridas De teu solo entreaberto ao gozo dos poetas! Que vontade louca de ninar-te ao som De um doce acalanto! Inebriado de teu mel sagrado Meu coração bate por ti Em algum lugar, movido A toda paixão Meu co

SE NO MUNDO NÃO FOSSE VOCÊ...

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Dizer que o dia amanheceu em festa E que as nuvens brejeiras estão; Que os pássaros por toda a floresta Entoam sua mais linda canção; Que a vida é a melhor dádiva Que recebemos de Deus tão-somente E que é bela uma donzela grávida Pela vida que traz em semente; Que os murmúrios do mar são os versos De um louco poeta cujo universo A mais linda poesia pudesse conter... Causaria a mim muita pena Toda essa beleza, morena, Se no mundo não fora você! by Jaime Adilton Marques de Araújo

QUIETUDE

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Pode a noite, sombria, encapelar-se, E em ondas destroçar minha alegria. Sorridente seguirei! Ela não pode Impedir o raiar de um novo dia! by Jayme Lorenzini García

PEDE-ME... E DAR-TE-EI O PARAÍSO!

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É só pedir-me! Estou aqui para levar-te Por entre a brisa das manhãs serenas; Por entre lírios e rosas e açucenas, Enfim, te levarei por toda a parte! Se me pedires dar-te-ei luas de Marte: Deimos e Fobos - pânico e medo apenas De que fujas em busca das obscenas Carícias de algum Pedro Malazarte!- É só pedir-me! E dar-te-ei o mundo E ao verde esmeraldino de teu riso A certeza de meu amor profundo! Dar-te-ei, meu bem, o que te for preciso E de te amar não deixarei um só segundo... É só pedir-me... E dar-te-ei o Paraíso!

AO POETA QUE EU VI CHORAR

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Eu o vi chorando hoje, simplesmente. Lágrimas cálidas a escorrer da face Como se um grande pesar o torturasse; O fato é que chorou, ver-da-dei-ra-men-te! - Que está acontecendo? Por que desenlace Estás passando? Deixa eu ser teu confidente! - Mas ele a sorrir e com um ar contente Enxuga o rosto e dissolve-se o impasse! Depois me diz assim: É a presença dela! Sinto-lhe o cheio pútrido no nariz A roubar de meu olhar a aquarela Que a vida me pintou de azul e gris... Sim, é a Indesejada, é a Cadela, Que me ronda toda vez que estou feliz! by Léo Frederico de Las Vegas

SONETO DE FELICIDADE E DOR

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Minha poesia, veloz, corre o mundo: Albatroz sobrevoando os oceanos Ou carcará ceifando os desenganos Exalados do peito rubicundo!... Corre veloz tal qual correm os anos Esparzindo nos seres o profundo Desejo de existir e o fecundo Mistério da beleza e seus arcanos! Quando penso que alguém está sorrindo Ao ler os versos que escrevi chorando Sinto-me, pois, da dor recompensado. Voa, albatroz, e leva ao mundo infindo O que andou meu peito soluçando: A grande dor de amar sem ser amado! by Manoel da Silva Botelho

LOBO SOLITÁRIO

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Como um lobo solitário Um cão uivando ao luar Caminho absorto pela cidade Em busca de um amor para amar!... Em meio a essa solidão noturna Fico sonhando o teu perfil: Mais branca que a branca lua Singela flor de fino hastil! Como eu te amo, ó misteriosa Indecifrável e encantadora mulher, Ser escultural, Madonna graciosa! Como é bela essa ilusão Que anula minha vasta solidão E me traz um sonho de Mulher! by Léo Frederico de Las Vegas

SONETO DO TALVEZ POSSÍVEL...

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Talvez a infância me devolvesse a vida E suas peripécias fantásticas, e um sonho De viver intensamente o que componho De construir-te um mundo próprio, Margarida! Talvez não fosse meu ser assim tristonho E minha face não fosse assim tão abatida; Talvez na alma não houvesse essa ferida Entreaberta com um aspecto medonho. Talvez a morte não me habitasse as veias, Talvez da aranha não me envolvessem as teias, Talvez meu ser não fosse apenas destruição... Se tão-só com o teu brilho iridescente Fosses a minha Amada, lúcida e resplendente, E me entregasses a chave do teu coração!

GARDÊNIA

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Voltaram primaveras ao meu coração Violando o silêncio da ausência Do amor que despertou com inocência Cantarolando as notas da canção Que exala teu perfume, tua essência, Teu cheiro bom de jasmim em floração Ó flor tão forte que a chuvosa estação Por não vencer-te te rende obediência! Tão linda, de flores brancas e perfumadas, Venho trazer-te a minha vida inebriada, Inda que a morte me ronde com suas nênias Sou o ser mais feliz da natureza Pois pela vida levarei esta certeza: Só tu exalas o perfume das gardênias! by Itamar de Vasconcelos R. Jr & Jayme Lorenzini García

SONETO DE AMOR E LUA CHEIA

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Fica comigo, amor, que a lua cheia Saiu à rua, à espreita, a molestar-me; Com sua brancura e esbanjando charme Não vês que ela me envolve e me enleia?! Fica comigo, amor, já se incendeia Da paixão o fogo que quer devorar-me; Traz-me a brancura de teu corpo e o carme De teus mamilos febris pra minha ceia! Fica comigo, amor, pois és mais bela Que a mais bela das belas mulheres Que já passaram pela minha vida! Fica comigo nessa doce aquarela Pois entre todas que amei (é bom saberes) Foste a única que eu chamei: Querida! by Pedro Paulo Barreto de Lima

PERIGO E DESEJO

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Em fúria destilando sua libido Ela sai da caverna rumo à caça Espalhando tesão por onde passa Clandestina, exalando seu gemido Qual vinho que transborda pela taça Sua volúpia e o desejo escondido De trazer aos seus pés bem seduzido O coração de quem feriu - desgraça! E ela segue assim - subversiva - Arrastando, poderosa, após si Multidões de coitados, com presteza! E com a sua beleza rediviva Hípnotiza-me, enleia-me - ai de mim! - Que sou o lauto jantar dessa tigresa! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

DEMOCRACIA*

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Com base no poema DEMO X CRACIA de Carlos Paiva, poeta itaitubense Conceito sublime dos gregos - O povo assumindo o poder - No entanto, quantos pelegos Não fazem o povo sofrer! Filhos de um mesmo ventre. Entretanto, todo dia Assistimos à briga entre DEMO versus CRACIA! Vemos o DEMO nas filas, No ônibus, na feira, no lixo... Arquejando nos becos, nas vilas, Comendo detritos qual bicho! O DEMO está doente, faminto, Aos trapos, desamparado... Mal pago, cansado, ao relento E na mais das vezes, desempregado! Vemos o DEMO sob o céu, Debaixo do sol e da ponte Abandonado sem nada, ao léu A viver do suor de sua fronte! Mas a CRACIA está em Brasília, Nas capitais, nos municípios Vivendo às mil maravilhas, Sem escrúpulos nem princípios! Mas a CRACIA está saudável Alimentada, bem disposta, protegida... Decidindo a vida miserável Do DEMO que não tem fé na vida! Mas a CRACIA está na sombra, no tudo, Nos edifícios pairando ao ar Vai muito bem, graças ao criado-mudo Do DEMO que se dei

À MARGEM DOS MARAJÓS

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A Agenor Sarraf Pacheco À margem dos Marajós, esquecida, Sob o canto dos pássaros em festa, Surges, semente em botão, para a vida... Surges, Melgaço, cidade-floresta! Poeta menor que sou só me resta Através de lembranças revividas Em cada lágrima que brota, honesta, Apontar teus encantos, querida! Relembrando teu passado remoto Nas páginas de um livro ignoto De um filho teu que, por muito te amar, Sofreu, por um tempo, a tua ausência, É que posso em sã consciência Perante o mundo, enfim, te exaltar!

¿QUÉ HAGO YO?

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¿Qué hago yo  De mis sueños  Qué hago yo?    ¿Qué hago yo    De tus ternuras    Que nunca tuvo?    ¿Qué hago yo    De este dolor    Que me sofoca?    ¿Qué hago yo?  ¿Qué hago yo?  ¿Qué hago yo? by Pedro Paulo Barreto de Lima

SONETO DE AMOR E LUA CRESCENTE

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Sou o homem mais feliz dessa terra Quando eu te desnudo em meus braços E me enroscas em teus longos abraços Querendo paz e dizendo não à guerra Que porventura de dia foi travada Entre nós, mas que ao cair da noite Recebeu de tua boca nacarada De mel o golpe fatal do açoite! E eu, correspondendo aos teus anseios, Acaricio os pomos de teus seios Vendo a lua crescer em teu olhar De gata selvagem em pleno cio E ao pé de teu ouvido balbucio Que pela vida sempre te hei de amar! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

POR ONDE SE VÊ...

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Por onde se vê Eu estou indo bem levando a vida Continuando a sonhar por mais um dia Com o amor que ainda pode acontecer... Por onde se vê Não tenho o que reclamar da vida Mas tenho a minh'alma dolorida Já não sei mais o que, enfim, deva fazer... Sei Que a vida sem você é bem pior Não há felicidade ao meu redor Eu sofro muito vivendo infeliz... Talvez Não haja outra chance para nós É o coração quem diz, escute a voz De quem parece feliz por onde se vê! Por onde se vê Não tenho o que reclamar da vida Mas tenho a minh'alma dolorida Já não sei mais o que, enfim, deva fazer... Sei Que a vida sem você é bem pior Não há felicidade ao meu redor Eu sofro muito vivendo infeliz... Talvez Não haja outra chance para nós É o coração quem diz, escute a voz De quem parece feliz por onde se vê! by Manoel da Silva Botelho

A AURORA QUE PROVÉM DA MADRUGADA

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A madrugada informe, Cólebra, Desliza entre os seios Da noite Afagando as cálidas Lágrimas Dos anjos caídos, Anjos sem nome, Sem asas, Que saem Juntamente com a lua A recolher Por entre os jardins As juras de amor eterno Proferidas Pelas namoradas suicidas Que preferiram Morrer virgens A entregar A outro falso amor Seu corpo, sua inocência, Sua pele inconsútil. A madrugada, cólebra, Serpeiteia Pelo ventre insaciável Da manhã Anunciando o ressurgir Das noivas Que voltaram Impolutas Para o colo indolor De seus amados. A madrugada, informe, Cambaleia E dá lugar ao nascer De um novo dia! by Manoel da Silva Botelho