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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

A MURALHA DAS LAMENTAÇÕES...

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Debruçado sobre a muralha chinesa vou esperar A última notícia do suicídio coletivo: Ah! São os Filhos de Gandhi, embora adotivos, Que desistiram da vida e mancharam o luar... Há outras mortes pelo mundo à fora. Os motivos Nem sempre são os mesmos. Mas um só é o penar... Debate-se no Caos a Vida e lança imprecativos Contra a desordem que reina impávida a assolar! Apesar de desgraças mil a luta continua Nos sobreviventes imersos em suas misérias Transeuntes da Ilusão, homens sem berço, de rua, Que choram os seus mortos enquanto a Noite avança Sobre todos com suas chagas imensas, deletérias, Ruindo Corações... Sonhos... Desejos... Esperança... by Manoel da Silva Botelho

OFERENDA

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Oferto este pródigo poema Ao luar extasiante Que rompendo a escuridão da noite Afaga o coração Dos que ainda creem no amor! Ao cintilar intermitente Das estrelas Que mesmo a anos-luz De distância Inundam com sua luz A fé dos desesperados! A mim, poeta louco, Que oferto este poema Aos corações nefelibatas! by Olímpio José de Araújo

UM PLÁGIO POR AMOR

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Minha eterna Bem-Amada, O milagre da vida se repete A cada novo amanhecer... À medida que o sol e a lua se sucedem Mais, muito mais amo você! É um sentimento lindo Que me invade a alma E me faz feliz. Uma vontade louca De beijar-te a boca E te ver sorrir! Quero transformar Em sincera poesia A doce sinfonia Desse teu olhar! Quero morrer em teus suplícios Pois a vida corre como fumaça E nos teus braços plagiar Vinícius: Te quero tanto, mulher que passas!... by Léo Frederico de Las Vegas

LEMBRANÇA

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Quando a tarde declina silenciosa Pode-se ver  - fúlvido e ígneo - o sol Por entre nuvens - sua luz lamentosa - Tingindo de fino ouro o arrebol! Seus últimos raios atingem a Terra E ele então se vai, se distancia... Lúgubre chega a escuridão que aterra No bojo da noite insípida, sombria! E com a noite chegam as lembranças Do meu saudoso tempo de criança Quando então, faceiro e sorridente, Beijava os lábios de minha doce amada... Ah, em noites assim sombrias ou enluaradas Nós nos amamos ávida e suavemente! by Léo Frederico de Las Vegas

CONSELHO POÉTICO

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Deixe a poesia de hoje para segunda-feira. Hoje é dia de felicidade. Hoje é domingo. Dia de beijos, Gemidos, Prazer E Orgasmo. Liberte-se! Deixe a fantasia rolar... Se vier, Por acaso, A poesia, Diga-lhe que não. Que não a acolherá em seu colo Por que hoje, Hoje é dia de alegria. Hoje não pode ser. Amanhã, Talvez amanhã Porque amanhã é segunda-feira. by Léo Frederico de Las Vegas

A TERNURA DO AMOR SEM FIM

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Existe uma palavra Que define tudo O que sinto por você. Mas não posso pronunciá-la Sem que meus lábios Queimem de ternura, Pois é tão pequeno o mundo Que não a pode conter. É uma palavra-sentimento Um painel de vida e emoção Que flui de mim a todo o momento E me afoga nos mares da paixão. Minhas palavras São tão insignificantes Para definir quem és! És o arco-íris que brilhou no céu De minha vida Depois de uma negra tempestade. És a musa que inspirou estes versos, És meu universo! Ah, como eu daria tudo Para ter você sempre ao meu lado E poder dizer-te A palavra-mistério Que faz parte do meu amor por ti! EU TE AMO! by Léo Frederico de Las Vegas

ABANDONO

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Ah! Foi cruel comigo o Destino E desde o berço nunca tive um lar. Abandonado fui desde menino E o meu sustento nas ruas vou buscar. E é tão vasto este mundo e a tristeza Que me invade é maior que o meu ser. Por quê, Deus santo, alguns têm riqueza E outros, mal podem sobreviver? Ah! Quem me dera ser feliz um dia, E não ser mais um menino de rua, Ter acesso à escola, à alegria!... Ter dignidade... e o esplendor da lua!... Mas, se esvai meu ser em letargia... E minha esperança pelo ar flutua!... by Léo Frederico de Las Vegas