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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

PROMESSA DE AMOR

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Ensimesmado na beleza do silêncio A única voz que ouço É a do coração Que diz para não deixar-te! Ouço-a e então me reconforto Pois ainda que não a tenha Em meu colo Ainda que nunca Faça um cafuné Em seus cabelos Você, Sim, você estará Para sempre Em meu coração Estará para sempre Em minhas lembranças E por isso Nunca irei abandoná-la! by Pedro Paulo Barreto de Lima

SONETO DOS LAÇOS ETERNOS (ORFEU & EURÍDICE)

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Estou unido a ti por todo o sempre E nada há que nos possa separar. Nosso amor (passe o tempo que passar) Continua sendo o mesmo, visto que entre Nós existe a química do luar De quem viu a lua abrir o ventre Pra que nascesse o Plenilúnio! Entre- Mentes não vimos se concretizar O sonho de vivermos plenamente Na placidez dos tempos, ternamente, O amor que triunfou sobre os infernos! Amor igual assim eu desconheço: O nosso sentimento não tem preço E os laços que nos unem são eternos! by Jaime Adilton Marques de Araújo

UM PEDAÇO DE MIM

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No triste momento em que você saiu da minha vida Foi amputada uma parte de mim. No instante mórbido em que me disseste adeus Com você se foi embora uma parte de mim, Pois contigo levaste  o meu coração… Agora a profunda saudade Dos nossos momentos de felicidade Fere o meu coração de intensa nostalgia E, sozinho, penso em você, Meu grande amor! Se lembrar você todos os instantes Acabasse o meu sofrer e trouxesse você de volta pra mim Eu seria a pessoa mais feliz Pois não te esqueço um instante sequer. Em vão tento fugir dos meus amigos; Em vão tento fugir dessa saudade! E é assim que pensando em você fecho meus olhos Para que a tua imagem se me afigure Como naquela noite enluarada Em que você me confessou o seu amor… Aqui e agora a solidão é minha atroz amiga E o que me consola é lembrar O momento em que falaste com o profundo de tua alma Que eu seria O teu único, o teu eterno amor! Que doce e arrebatadora consolação! by Léo Frederico de Las Vegas

LAMENTO À LUA MINGUANTE

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Venho pedir-te humildemente em prece: Cura a dor que em mim não desvanece Da saudade da sempre Amiga e Namorada Que um vento mau levou pela estrada Da vida afora, afastando-a de mim Para o longínquo do adeus sem fim! Minha prece ouve, ó lua minguante, Dá-me que eu seja teu eterno amante! by Pedro Paulo Barreto de Lima

O SEGREDO DO VENTO

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O romper da alva já se aproxima; Os pássaros cantam alegremente Uma estrela a luzir lá em cima Lembra-me do meu Deus Onipotente! São oito horas! O céu está lindo! A poesia das cores é deslumbrante E as árvores balouçam-se ouvindo Do vento um segredo sussurrante. É o segredo de um amor proibido; Uma paixão ardente e salutar; Um romance, talvez, já esquecido… E as árvores ridentes a escutar Esse segredo com um atroz gemido Soluçam e choram por este mal de amar! by Léo Frederico de Las Vegas

A SONG FOR MELGAÇO

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Melgaço, Já disseram Que és “o refúgio dos pássaros” O “ponto em seguida da beleza” E que “tuas matas verdes encerram” Maravilhas indescritíveis… Imortalizaram-te Nas mais belas páginas De tua literatura embrionária! Todavia, Teus poetas sonhavam Enredados Num labirinto de utopias Quando te pintaram A Vênus imponente Adornada de imortal beleza! A verdade, porém, É que saltas Ante meus olhos míopes e nauseados Como uma criança maltrapilha A mendigar uma gota de carinho… (Carinho de lua cheia!) És uma pobre flor entreaberta Ao forte sol de verão Que queima e dilacera As pétalas da esperança! Estás enclausurada Em tua própria concha, Não vês?! Desperta, desperta, Melgaço!… Olha à tua volta E vê os lírios que acordam líricos Nesse suave amanhecer! É chegado um novo tempo Aonde os teus sonhos desvairados Se cristalizarão Na mais pura verdade! Ver-te saltar deste emaranhado de ilusões Para a concretização De um amanhã feliz É um êxtase de ter

À MINHA BEM-AMADA, A POESIA!

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Oh! Muito mais que explicada Ela precisa ser sentida. Roçar-lhe a superfície d'alma ou mergulhar seu ser profundo Eis a tarefa inesperada Que por mim deseja ser fruída; Não promete nenhuma palma Mas é o bem maior do mundo! Lenitivo pra minhas dores E bálsamo cicatrizante Dos meus pesares - alegria! Meu triste gris em vivas cores Vai transformando hilariante A minha Bem-Amada, a Poesia! by Olímpio José de Araújo

SONETO DE UM AMOR ETERNO, IMORTAL!

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Por toda a vida minha vou te amar Com maior intensidade que Vinícius E hei de suportar quaisquer suplícios Pra que eu possa em teu colo descansar. Por teu amor desprezei todos os vícios E gozos que pudessem me encantar; Me fiz poeta pra em versos desenhar Tua alma plena zerando os desperdícios! E, por isso, meu amor é mais bonito Que as canções do rei Roberto Carlos Por que é sublime e maior que o infinito! E por mais que eu viva em desventura Serei feliz a curtos intervalos Sempre que, amor, lembrar-te com ternura! by Pedro Paulo Barreto de Lima

NON TE SCORDA DI ME...

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Quando Diana assomar no céu Por sobre a crista das montanhas, triste, Lembra, querida, do que puro viste Nos meus olhos naquele escarcéu De emoções do reencontro. Riste Para as brancas paredes do hotel Que protegiam desse mundo cruel O amor que em nosso peito inda persiste... Hoje, Diana vai aparecer faceira E inundar a noite com o sorriso Mais amável que tiver na algibeira! Quero que saias também, pois é preciso Que ela te veja e desmaie de tonteira Ante a beleza maior do Paraíso! by Pedro Paulo Barreto de Lima

FOGO QUE AMENIZA MINHA DOR

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Se eu te pudesse exprimir agora O que me vai no rosto entristecido saberias, de certo, o que hei sofrido Co' essa louca paixão que me devora! E que horas a fio fico, esquecido, Dos problemas querendo ir-me embora Pra o teu regaço nas asas da aurora E ao teu lado estar amanhecido! Não posso entanto! E a cruel distância É um corcel a galope na doce ânsia De lembranças levar-te desse amor... Vou recolher-me, querida, já é tarde, Pois no lume da ternura ainda arde O fogo que ameniza a minha dor! by Pedro Paulo Barreto de Lima

SEM DIZER ADEUS

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Faltou nas palavras mais brandura, Mais ternura no gesto, no olhar; Faltou calma no ato de expressar, Faltou luar na noite triste e escura! Faltou no vaso a flor tão esperada E na escada o passo indeciso; Faltou da inocência o Paraíso, Siso em decisão precipitada! Faltou o abraço lasso, abraço terno, Sob o cúmplice olhar de Deus! Restou a perspectiva do inferno. Faltou, enfim, o meu olhar nos teus E o nosso amor que parecia eterno Foi-se embora sem dizer: "adeus!" by Manoel da Silva Botelho

ABRE-ME, POIS,TUA CAIXA DE PANDORA!

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Vem, amor, minha nudez já te espera Nesta noite friorenta de inverno! Quero te amar de um jeito muito terno E colher em tua boca a primavera! Quero mostrar-te essa fúria de fera Que habita o meu coração fraterno; Ser na cama teu escravo e subalterno, Tuas vontades fazer, ah! quem me dera! Vem, querida, pois já ardem os meus lábios Para o mel, lamberem-te, sem ressábios... Esqueçamos, pois, a vida la fora E entreguemo-nos à paixão intemerata Sob a bênção desse luar de prata... Abre-me, pois, tua caixa de Pandora! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

SONETO DE CURTIÇÃO

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Estou de viagem marcada Vou conhecer o sertão. Venha comigo, camarada, Vai ser a maior curtição. Essa viagem será abençoada E fará um grande bem à emoção, Pois o corpo e a alma turbada Revigorados voltarão! Vou viajar! É um sonho antigo! E te levo, leitor, comigo, Por favor, vê se não some! Pois mostrarei ao povo de lá Que a sina deles se pode aturar: - Existe coisa mais feia que a fome! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

FASCÍNIO CRESCENTE

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A beleza da lua me encanta Seu Crescente fascínio cativa-me Cativo sou prisioneiro das horas Perdidas horas de melancolia! Vã melancolia que se esvai Esfumando-se na prece singela Que minha'alma oferta ao luar Luar que me enche de gozo Gozo: resultado de amar! by José Olímpio de Araújo

SAUDADES DE MINHA MÃE

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Sinto falta do calor do teu abraço Nas friorentas noites de inverno Do carinho, da ternura e do laço Que nos unia de um amor eterno! Do aconchego maternal, fraterno E até do silêncio de teu passo Cadenciado vindo de compasso velar meu sono, noite à dentro, terno! Mas então, a Indesejada, sorrateira, Pra muito longe te levou por fim... Pra morada, de todos, derradeira! E eu fiquei tão sozinho, ai de mim! Sentindo uma saudade verdadeira De teus cuidados, mamãe, meu querubim! by Olímpio José de Araújo

SENTIMENTAL

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Que universal O poeta dos grilos Dono de transcendental Poesia Que sentisse a Morte Não como a Dama de Negro Mas como um Anjo Bom Que abrisse os Portais do Paraíso. by Léo Frederico de Las Vegas

SONATA À LUA NOVA

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Vago luar, Luar vagabundo A esparramar Neste moribundo Poeta xinfrim Toda a sua ternura Quero-te assim Numa iluminura! Na iluminura Do sertão da vida Cura-me a ferida E a desventura Com delicadeza Diz pra a Namorada Que ela é com certeza Minha Bem-Amada! Lua sem igual Minha lua única Vejo-te em luau Envolta numa túnica Face cor de rosa Pronta para amar És a radiosa Moça do meu sonhar! És meu bem querer Tens-me à toda prova Vou sempre amar você Oh, minha lua nova! by Léo Frederico de Las Vegas

RETRATO EM NEGATIVO DA BEM-AMADA

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Hoje não quero o teu corpo envolvente. Quero tua alma e um pouco de libido. Quero-te a essência; fruir o escondido De teus sonhos! Fruir-te inteiramente!... Hoje quero teu desejo inausente Na maciez da pele do vestido. Quero trazer-te o cálice embebido De ternura pra amar-te docemente! Enfim, vou desnudar-te em meus poemas E descrever tua alma no papel De tal forma que verás tua imagem Exata refletida. Serei fiel Ao teu retrato que verás apenas Teu sorriso iluminando a paisagem!