quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SAUDADES DE MINHA MÃE



Sinto falta do calor do teu abraço
Nas friorentas noites de inverno
Do carinho, da ternura e do laço
Que nos unia de um amor eterno!

Do aconchego maternal, fraterno
E até do silêncio de teu passo
Cadenciado vindo de compasso
velar meu sono, noite à dentro, terno!

Mas então, a Indesejada, sorrateira,
Pra muito longe te levou por fim...
Pra morada, de todos, derradeira!

E eu fiquei tão sozinho, ai de mim!
Sentindo uma saudade verdadeira
De teus cuidados, mamãe, meu querubim!

by Olímpio José de Araújo

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