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Mostrando postagens de agosto, 2012

CANÇÃO DA MOÇA NA PRAÇA

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Moçoila que sonha O amor verdadeiro Vem sempre à Praça João XXIII Mostrar sua graça A quem primeiro Uns versos componha À sua negra tez Espera o Príncipe Mas quem chega é o Sapo Roubando-lhe um beijo Com sofreguidão E é tanto o desejo Por este guapo Que ela lhe entrega O seu coração! by Zennon Rodrigues Tavares

CINZAS DA PAIXÃO

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Busco em teus olhos A luz do desejo Mas já não a encontro Porque teus olhos secaram-se Transformando em cinzas As chamas da paixão Quando te foste, sem destino, Pela estrada da vida, E me deixaste abraçado Com minha solidão! by Olímpio José de Araújo

ATÉ, QUEM SABE?, UM DIA!

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Minha Eterna Bem-Amada, Eu te amo Mas me faltam palavras Para expressar Esse sentimento Eu te amo Mas não é tudo Em si a expressão! Eu te amo E deve provar-te isto Com o meu coração!... Não consigo acreditar Que em olhos onde antes Brilhavam as chamas Do mais puro amor Hoje possam rolar Abundantes lágrimas De separação. Mas é palpável esse teu sofrimento... Os lábios que dizem: Eu te amo Também servem para cravar-te Um punhal no coração São uma flecha envenenada Que te subtraem A alegria de viver E o coração que antes Vibrou apaixonado Hoje sangra de dor. Essas palavras Também machucam meu coração E ele também sangra À ideia de te perder... No entanto, Fui longe demais Magoei-te Em teu ponto mais sensível... Mesmo sem querer, Acredite, Fui o algoz da tua alma!... Levarei vida à fora a mágoa de ter sabido amar! Quanto a você Não se torture tanto assim De forma alguma és uma inútil; Eu, eu é que não aprendi A te compreender Não conse

UM MUNDO DE FANTASIA

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Meu amor Tu és o sonho Que emoldura Minhas noites de luar... És a felicidade Que bateu na porta Do meu coração E pra sempre Tornou-se minha hóspede! Obrigado por tudo Por toda a alegria Por ser no meu mundo Um mundo de fantasia! by Olímpio José de Araújo

AMOR CRESCENTE

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Sob a imensa claridade Do luar nosso amor nasceu. Pequenino, é bem verdade, Mas depois ele cresceu! by Jayme Lorenzini García

ASSIM COMO TU ÉS

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O sol com seu brilho intenso, A lua a refletir-se nas águas límpidas de um lago E a multiplicar-se no agitado mar; As estrelas que em forma de brilho me falam de amor, O pássaro a cantar alegremente; A cotovia a anunciar Que Romeu e Julieta devem separar-se; O bem-te-vi a dizer que já viu Apenas um caso de amor assim... Sim! Tudo isto a traduzir um paraíso Só tem sentido ante a beleza do teu sorriso. Amo-te pelo que és Não pelo que me disseram. Na terra, no mar, na amplidão anil Eu sempre te amarei, Mulher querida,. Cartão Postal do meu Brasil! by Jayme Lorenzini García

ANDANÇAS

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Andei na névoa entristecida Por tuas lágrimas, teu carinho - Verso branco sobre o breu Do desencanto - turbante e talma - Eu viajei por tua alma E revelei tuas riquezas Que a saudade corroeu! by Léo Frederico de Las Vegas

BRAÇOS DE AMOR

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À ideia de uns longos braços A me envolverem com carinho Escrevo Meus sentimentos Numa folha de papel! Fico tão comovido Que o poema me brota assim Tão natural Como as águas de uma cachoeira Cerro os olhos Para ver tua imagem nítida A exalar amor Por todos os poros! Sinto-me tão feliz Que assalta-me, constantemente, A tristeza de perder-te!... São teus esses braços longos Que me envolvem Nesse momento de ternura E contemplação. Ah, quem me dera Ser minha poesia Simples e espontânea Que se diluísse em carícias Para dizer-te O quanto és importante para mim! É verdade Que me atormenta cotidianamente O medo de que minha poesia seja apócrifa De que encontres em outros poetas Tudo aquilo que tenho a dizer-te! Mesmo que eu não seja tão original Quero que saibas Que os meus versos estão impregnados Do teu cheiro De tua delicadeza Do teu amor... Sem você eu não seria nada; Sem você minha poesia não teria razão de ser Porque foste a mulher Que t

SOL E POESIA

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O sol da manhã Beijando as águas tranquilas Infunde em minh'alma A mais pura poesia!... by Léo Frederico de Las Vegas

MANHÃ RADIOSA

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Mais uma manhã radiosa De verão se inicia; A aurora silenciosa Um novo dia anuncia Cheio de novidades, De muitas realizações De ternuras, felicidades Para muitos corações! Sobre pobres e ricos O sol estende a sua luz. Seus raios são profícuos À terra que tudo produz. Ele de nós se distancia, Mesmo assim seu esplendor A cada instante do dia Nos atinge com fulgor! Ah! as flores desabrocham Nas esplêndidas manhãs Os passarinhos cantam Entoando uma canção Alegrando corações Com sua maviosa voz Trazendo mil emoções Para todos nós. Uma canção melodiosa Trinam os passarinhos. Aves com maviosas Vozes gorjeiam carinhos agradecendo alegremente Ao Eterno que as criou; Elas cantam suavemente Em coro encantador! by Olímpio José de Araújo

DELÍRIOS

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De lírios Eu faço Meus versos Diversos Delírios Gozando! by Zennon Rodrigues Tavares

DE REPENTE...

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E de repente Descobrimos Que ninguém, Absolutamente, Está imune a ela. Reis e sábios, Ricos e pobres, Grandes e pequenos, Negros e brancos, Mulatos e castiços Todos por ela Somos nivelados Ao que realmente somos: Pó e cinza! by Olímpio José de Araújo

OLHOS E LÁBIOS E UM SONETO DE AMOR

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Meu mundo dark onde um dia, outrora, Eu vivia em penumbra e solidão Esfacelou-se - já não existe, não! - Pois inundado estou da luz da aurora! Essa luz que brilha mais que um clarão E o meu ser combalido revigora É o brilho de vosso olhar, Senhora, Que preenche de paz meu coração! Já não vivo recluso em ressábios E me livrei das dores dos tropismos Mergulhando do amor nos alfarrábios. Deixei mágoas, tristezas, cataclismos: Eu me desfiz de todos os abismos Para a aurora beijar de vossos lábios! by  Jayme Lorenzini García

SONETO DE NINGUÉM E TODO MUNDO

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Uma parte de mim é todo mundo - Ferreiragullarmente matutando - Indo vazio após vazio acumulando Cisterna, cacimba, poço sem fundo! Sendo outro que não eu sou mais profundo Diverso de quem me está admirando No espelho - escaravelho penetrando A carne púbere do verso imundo! Um  amigo que ousasse traduzir-me: O que sou e minhas múltiplas facetas Muito além da humana e cinza tarde... ... E eu estaria livre para repartir-me Em mil sonhos, mil cores, borboletas A voar pela vida em grande alarde!

SONETO DA INDESTRUTÍVEL SAUDADE

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Simplesmente demoliram a Sede Grande E soterraram os meus sonhos de criança Que meus olhos marejam, tristes, à lembrança Do que um dia fora dos meus planos estande! Embora a alma angustiada aos ventos brande Já não resta nem mais um pouco de esperança: Só há escombros onde outrora havia dança, Amargas lágrimas, onde fluía doce cande! Veio o progresso... e 'tombou' teu patrimônio Deixando-te, ó São Miguel, desabrigado, Ao pé das luzes - ao relento - de neônio! Mas as marretas não destróem o que guardado Está no peito melgacense - aquilônio - A Sede Grande e seu esplêndido passado! by Léo Frederico de Las Vegas

ALMA ESFACELADA

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A minha alma quebrou-se em mil cacos: Vidros, vidrilhos - pobres diamantes!... Sinto a vida, às vezes, um pé-no-saco E uma aventura assaz dilacerante. (Inda que eu seja um servo vil de Baco E de Calígula um dos mil amantes Há de haver sempre um vazio - buraco A corroer-me sem dó a todo instante!) A minha alma quebrou-se: isto é fato! Mil pedaços de um ser estupefacto Ante a angústia sem par do existir! Peço vênia à vida, peço penico: Cada vez que me quebro, multiplico E cicatrizo uma dor que não senti!