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Mostrando postagens de abril, 2012

VIDA ALHEIA

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Entre aspas levo a vida. Não a que me foi dado viver Mas a outra pela qual fui conhecido Sem ter tido coragem de desmentir... Pessoa e seus heterônimos Sempre habitaram em mim! by Jayme Lorenzini García

CUMPRIMENTOS D'AMOR

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Bom dia, Flor do dia Que alegria Tua companhia Na poesia Amanhecida! Boa tarde, Flor da tarde Que sem alarde Vieste tarde Para o mar de Minha vida! Boa noite, Flor da noite Que traz o açoite De pernoite Desiludida! Bom dia, Flor do dia!... by Pedro Paulo Barreto de Lima

CONECTADO

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Ao Emanuel G. Matos, autor de Nostalgia O homem tem mais poder De acordo com a invenção. É possível com o tablet Trazer o mundo à mão! by Jayme Lorenzini García

MINHA CABROCHA

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Meu coração é um salão de dança Esperando a moça de Alenquer Que chega seduzindo e me lança Um olhar que me faz enrubescer Um olhar onde vai subjazer Meu desejo de bem-aventurança E que me faz sonhar, ter esperança, De perder-me em seu corpo de mulher! Mulata jovem, viçosa e feliz, É a melhor definição que dá Aurélio A quem é da minha vida imperatriz! Por quem meu ser inteiro desabrocha Ganhando antecipado qualquer prélio Sou assim, porque és minha, ó cabrocha! by Olímpio José de Araújo

GRITOS DA SELVA

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Nós, guerreiros da selva, Filhos de Guaracy Erguemos nossas vozes E fazemos saber que Quando a mãe natureza era nosso lar Quando a noite estrelada nos velava o sono Quando a lua - lampião pairando no alto - Iluminava as nossas tabas Quando éramos todos Bravos guerreiros, mas irmanados Quando nossas nações eram todas soberanas Quando nosso viver era um poema de paz... Então os homens brancos chegaram!... Eles deveriam ter ficado contentes Por encontrar nos mares do Sul Gente como eles - heróis em seus feitos! Contudo, seu contentamento foi diferente E nos soou aos ouvidos como silvos de morte. Assim que o primeiro barco caravela chegou ao Brasil E o branco contaminou com seus pés nosso solo selvagem Começou o nosso sofrimento. Com fome sanguinária e aurífera Pregando a vida que provém da Cruz, Mas trazendo a morte em seu seio O homem branco através de terríveis massacres Procurou destruir nossos costumes Impondo-nos modos de vida que não queríamos Nem

INCOMPLETUDE

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Descobri faltar vocábulos No dicionário poético Para descrever as fábulas De um amor dietético! by Jayme Lorenzini García

O AMOR E O TEMPO

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Quero escrever em tua pele meu destino Com o ardente conta-gotas da paixão; E as tintas rubras usar do coração Pra expressar minha libido em desatino. (Quero voltar no tempo e ser menino E, assim, fruir a doce satisfação De enlaçar entre as minhas a tua mão E trazê-la do meu peito ao torvelino...) O meu querer, no entanto, é tolido Pelo espaço-tempo que me devora Os muitos sonhos qual se fosse uma áspide!... Ó Cibely, não sei porque hei sofrido, Mas sei que a angústia cruel me apavora Do tempo que a tudo encerra em sua lápide! by Olímpio José de Araújo

DIVAGAÇÕES

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Mergulhado na penumbra da madrugada sem estrelas Ouvindo o silvo moribundo do silêncio Um pensamento quebra meus devaneios E, com o tablet em minhas mãos, Testo o touchscreen de minha poesia! A folha em branco é um desafio: Que hei eu de escrever Se não me ocorre nenhuma ideia De galanteios, floreios românticos, De paixonite aguda, De sofrimento sem quê nem pra quê? Que há de expressar o leve toque Que imprimo à superficie serena do tablet Se esqueci as lições de métrica Que eram meu alento em criança? Que rimas hão de florir meus sentimentos Se o que sinto está impregnado Do bafejo selvagem e solto Da poesia pós 1922? Na jovem madrugada sem estrelas, Mergulhado na mais sombria penumbra Meus dedos nervosos escrevem Na superfície (in) sensível do tablet Os versos que cortam o silêncio Que se esfacela, moribundo, Na íris do horizonte plúmbeo. Mergulhados, na madrugada sem luz, Meus dedos fabricam O meu dormido pão diário! by Manoel da Silva Botel

ANTES QUE O DIA SE VÁ...

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Antes que o brilho triste De teus olhos tontos Apague a chama da esperança Que há nos meus Antes que te envolvam Trevas espessas do desencanto Deixa que eu me vá, amor, Embora pra os seios teus! by Pedro Paulo Barreto de Lima

MUITO MAIS QUE PALAVRAS...

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As palavras por mais que sejam belas Não expressam nem traduzem fielmente O sentimento que tenho por ti. Tenho algo guardado a sete chaves Dentro do coração e que pertence somente a ti. Tenta ler nos meus olhos toda a nossa história De amor e depois me diz se tudo Em mim não expressa essa nostalgia Que faz parte do amor que te tenho. É algo misterioso Porque não posso explicar. Não sei porque te amo, Apenas amo e... Como eu quisera que isto bastasse! ...Tu, tão-somente tu, em minha vida E eu voltei a sorrir outra vez! Com este teu jeito meigo de ser, De encarar a vida sem temer o futuro, De provar pra si mesma Não obstante os problemas, Que deve e pode ser feliz, Fizeste-me sair da beira de um precipício que me conduzia à morte. Tenho vontade de beijar-te continuamente Porque tenho medo de perder teu delicioso beijo Tenho vontade de abraçar-te e acariciar-te, De provar que te amo, porque és minha ilusão, Minha doce morena, minha paixão. E na minha vida, hás de estar sempre em meu

JAMAIS ME ESQUECEREI DO NOSSO IDÍLIO

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Nesta hora de total ternura e desprendimento Esmaga-me violentamente A tua saudade, meu amor! Sinto saudades do nosso primeiro beijo Beijo que me fez te amar. Da doce surpresa que me fez estremecer E entregar-me, sem reservas, ao teu amor. Bem sabes que eu não via mais beleza na vida; Para mim o amor tinha um gosto amargo; Entretanto, apareceste na minha vida Deixando marcas profundas que nem o tempo Conseguirá apagar. Cicatrizaste todas as minhas feridas E me fizeste feliz. É difícil acreditar, Pois o que vivo é lindo demais Para ser verdade. Vivo mais um dia de intensa felicidade Porque te amo! Porque descobri belezas que outrora, por falta De amor, não enxergava. Presentemente têm mais encanto As noites estreladas Trazem-me uma graça indizível As esplendorosas noites de luar... O cântico dos pássaros não me soa monótono Aos ouvidos, mas me trazem a melodia do amor! E é justamente isso que me faz feliz, Pois se sou cap

INVENÇÃO

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Introduzo a felicidade No frágil frasco da vida Para, sem fatalidade, Amar-te, minha querida! by Léo Frederico de Las Vegas

REFÚGIO

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Filho da lua, trago na alma vestígios De um canto edulcorado no pincel da solidão... Pássaro sem asas, mergulho até o Estige E roubo aos vampiros esta lúgubre canção! Noite à fora, inalo, com tal sofreguidão A vida, meu consolo - que estou sem remígios - E espalho sem medo meu canto em precaução Apesar do assédio impuro da Estrige Que me levou a fé, e a alegria , e a sombra E me deixou angustiado, desnudo, sem paz E sem esperança e sua verde alfombra! Pois meu canto é refúgio à margem dos medos, É o mais popular de meus antigos segredos É um verso no qual o meu ser se compraz! by Léo Frederico de Las Vegas