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Mostrando postagens de setembro, 2012

A LUA CHEIA E O MÚLTIPLO ORGASMO DA BEM-AMADA

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Noite de lua cheia. Rua em silêncio. Todos dormem... No nosso quarto a única luz é a do luar. Entre lençóis, corpos desnundos, tesão informe, Pernas abertas, sedenta, me chamas pra te amar... E entre elas me posiciono em direção ao teu sexo. Então sentes minha boca macia... Minha língua (gemido) A passear por teus grandes e pequenos lábios num amplexo De prazer que envolve teu grelo saliente, latente, atrevido! Estás em delírio!... Entregue, submissa, quente! Afastas a pele e expões mais desse grelo ousado; E eu então te sorvo, te sugo, mordisco-te sofregamente; Ninguém nota, mas nessa rua silenciosa, nesse quarto Nessa cama de lençóis de seda minha mulher Morde travesseiros e lábios. Grita. Geme. Expõe-se cheia de tesão, paixão, deleite! (E me quer!...) Sensual, goza em minha boca um delicioso creme! Ninguém nota. Só eu. Só eu vislumbro seu sexo carnudo, Cheiro seu odor feminino, toco sua intimidade E provo de seu gozo. Ninguém nota, mas ela arqueia seu bus

OLHANDO O MAR

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Ah! Olhar o mar E senti-lo vivo E ter a sensação De que é a primeira vez.... O sol multiplicado Em cada onda E a vida acontecendo De mansinho Bandeiras ao sabor Do vento lépido E a brisa no rosto Pensativo Pensando dias Melhores Para o povo Doce ilusão De um poeta! by Olímpio José de Araújo

AMORES PÁSSAROS

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asas regressam luminescentes brumosas noticiando que o horizonte se descerra azul por trás das escarpas galguemos, pois, os frios penhascos porque além está a fonte de Hipocrene! by Olímpio José de Araújo

VELEJANDO PELA ILUSÃO

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Nau frágil Tenho fome De outros mares Singro ares Cato o vento Abso(r|l)vo Os tormentos Inspirando Silêncios Auroras Boreais Crepúsculos Horizontes De outros corpos Tenho sede Naufrágio by Olímpio José de Araújo

PAZ INTERIOR

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O audível Silêncio desta hora Inunda o meu mundo de doce poesia O rude verso desorbitado Do soneto que não compus Me vem sorrir à boca Neste momento De nostálgica entrega E incomunicável amor E, lá em cima, a lua Com sua luz argêntea e musical É a testemunha ímpar De que cá embaixo Um trágico poeta Caminha a lerdos passos A cismar no mistério da vida... E o gracioso alfange Me convida a viver A hora suprema do amor E, quedo-me, extático À contemplação do Infinito! by Léo Frederico de Las Vegas

O AMOR QUE PROCUREI

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Sou quem erra na tépida estrada À procura de um bem que não existe. Por isso, os lábios murchos, o olhar triste De quem passou p'la vida e não fez nada. Não dei os versos que fiz a ti, Amada! Não desfrutei do amor que inda persiste Cá dentro, latejando, o peito em riste - Rosa morta na triste madrugada!  Por isso é pouco o que te ofereço: As flores que brotaram no caminho Por onde andei, aos prantos, nesta vida. E se me queres dar (ah! não mereço!) Dá-me a serena paz de teu carinho, De teu corpo o perfume, Margarida! by Léo Frederico de Las Vegas

TRISTEZA BLUE

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Hoje estou triste Porque vi Em teus olhos azuis A luminescência De um triste Horizonte triste! by Léo Frederico de Las Vegas

POEMA À ETERNA LUA NOVA

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Ó Lua Nova, Tenho sede de ti! Têm, meus olhos, Fome do teu aroma Que inunda o universo Nas águas plácidas do amor! Inebriado com teu encanto Eis-me aqui, todo amor, A lembrar-me que tenho algo a dizer Neste mesmo instante a alguém Que está distante, o meu bem! Alguém que me faz mergulhar No insondável mistério da Saudade, Saudade que me aperta o peito E vem marejar os meus olhos Nas horas mais esquecidas da Solidão! Algo que guardo em meu coração Desde os tempos de criança E que me acompanhou pela vida afora Algo como: "Deixa-me viver Contigo as boas coisas que traduzem felicidade; Deixa-me absorver em tua vida O mel da vida! Deixa-me viver contigo A realidade deste sonho... Deixa eu te amar Da maneira mais serena Jamais amada! Ah, deixa eu ser feliz!" Sim, Lua Nova de setembro! Tenho vontade de derramar Sobre os teus pés a minh'alma Para que eu seja transfigurado De tênue luar Para que eu possa Sorrir e amar! by Jayme Lorenz

MARCA REGISTRADA

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É preciso sentir esse momento E a poesia que ele traz, e a calma Que traz em si um doce esquecimento Que satisfaz a merencória alma! É preciso despir-se do lamento Que gera desconforto, dor e trauma; E buscar o elixir, o lenimento Da excelsa Poesia - louro e palma! É necessário que se vá bebendo Dessa áspera fonte de ternura Que nos convida a estar vivendo A paz que esse instante propicia. É preciso inundar-se da candura Que é a marca registrada deste dia!

PACTO ESCUSO

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Sob a luz sub-reptícia Da lua de setembro Quando a cidade dorme Sob o acalanto Dos anjos embriagados Os gatunos se reunem Ocultos no espectro Da seriedade Para depredar a paz Surrupiando a aurora De meu povo! by Léo Frederico de Las Vegas

NOTURNO DA PRAÇA DA MATRIZ

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Eles nos olham Como almas Transviadas! Nós os olhamos Como cegos Guiando Outros cegos! Enquanto isto, Lá das Alturas, Ele a ambos olha Como ovelhas Desgarradas E sem pastor... Então Num infinito Gesto de amor Ele se despe De Sua glória E morre Por eles E por nós! by Léo Frederico de Las Vegas  

O DESESPERO DA PALAVRA

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O desespero Desesperado Da desesperança Desesperou Desesperadamente Meu desesperar Desesperando A palavra Em desespero! by Olímpio José de Araújo

O MUNDO DA CRIANÇA

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O Mundo da Criança em tempos idos Do ensino era um rústico espaço Onde o aluno, aprendia, com embaraço, Dos jambeiros, à sombra vã, floridos! Passou o tempo... Sonhos adormecidos Despertaram, um dia, sob o compasso Da reforma que tornou um belo paço O que antes nos deixava entristecidos... É mais que um sonho O Mundo da Criança : - É o futuro que se descortina Trazendo aos corações a esperança De um bom aprendizado, ousado e novo!... E a pré-escola é pioneira, pois ensina Que o porvir será melhor pra este povo!

REMINISCÊNCIAS POÉTICAS

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Do alto de minha desolada torre Faço um poema xinfrim. Não o faço como quem morre Mas como quem chega ao fim Do fim de um poço sem fundo Que vai dar em lugar nenhum. Ah! Se eu me chamasse Raimundo! Ah! Se meu verso não fosse comum! by Olímpio José de Araújo

FRÊMITOS À BOCA DA NOITE

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A noite abriu Sua boca Deglutindo Os versos Serenos Que fiz Ao luar! by Léo Frederico de Las Vegas

INTERMEZZO...

Entre o sonho E o peixe frito Teu coração De jabuti! by Jayme Lorenzini García