Na moldura da cama, tigresa domada, Quero ver-te felina pronta para o amor… Quero beber de teus olhos na face nacarada O supremo elixir da poesia em flor. Quero pousar minhas mãos em teus dedos tranqüilos E descansar febrilmente de teu corpo no oásis… Quero, de leve, eriçar os teus loucos mamilos... E arrancar-te dos lábios as mais ardentes frases De um amor cujo frêmito fosse a voz das estrelas Em luxúria desfeitas deslizando-se pelas Tuas líricas coxas sob o véu da madrugada… Quero ouvir-te os uivos de teu cio delirante E em teus braços dizer que te amo, ofegante, Na moldura da cama, tigresa domada! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
Ah!… Ter todo o repertório musical do mundo! Ler em cada poema a miséria humana! Congratular-me com a dor de cada um! Ser feliz à simples lembrança de um amor perdido! Não temer a solidão Ser duro, intratável, Enfim, ser poeta! by Léo Frederico de Las Vegas
Marta, Minha saudade é imensa, É devastadora dentro de mim É um olhar apaixonado Dirigido silenciosamente ao luar! Ó minha amada, Como eu quisera que neste momento Estivesses aqui comigo! No mortal silêncio desta noite silenciosa Imagino você a meu lado... Ah! Que vontade de acariciar-te, De tocar cada detalhe do teu corpo E através das minhas carícias Expressar todo o meu amor por ti! Se estivesses aqui Sem querer querendo Ousaria tocar-te Para não perder a suave emoção Quando minhas rudes mãos Penetram-te numa deliciosa carícia! Ousaria tocar-te Para não perder o íntimo contato Do teu indelével carinho!
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