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Mostrando postagens de março, 2011

MEDITAÇÃO SOBRE A MORTE

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É inacreditável Que tenha morrido!... Ainda ontem recitava Álvaro de Campos, Deliciava-se com As elegias epigramáticas De Ricardo Reis, Gostava incondicionalmente Do Guardador de Rebanhos De Alberto Caeiro Embora detestasse O Eu profundo De Fernando Pessoa! Sim, é inacreditável Que tenha morrido Em tão tenra idade! A Morte, senhores, É inacreditável. No entanto, a cada dia, Marca em minha vida sua indelével marca! A cada amanhecer Ela me embriaga Com seu fétido perfume A cada nova aurora Ela me traz o ocaso Da desilusão! A Morte é Inacreditável, Acreditem, Mas a cada dia Adormeço e Amanheço em Seus braços Ensaiando O script Do grande A     t o    f i    n       a   l     ! by Léo Frederico de Las Vegas

DESFIZ AS TUAS ENFERMIDADES

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A expressão “Você é diferente” Estigmatizou minh’alma Trazendo à tona, ao consciente As inexoráveis lembranças de insensível gente Querendo a paz tirar-me e a calma! Um gemido abafado Entrecortava todo o meu ser Eu era um “joão-ninguém” amargurado Seria a minha solução morrer! Foi quando então surgiu uma luz Onde imperava a escuridão Surgiu-me em sonhos o meu Jesus E me falou ao coração: - Agonizando lá no madeiro As mais terríveis penas sofri Sendo de Deus Pai o Cordeiro Vituperado eu fui por ti. Eram tantos os teus pecados Que cabisbaixo fiquei na cruz Por Deus, o Pai, fui desamparado... Até o sol me negou sua luz! Mas as tuas dores na cruz cravei Desfiz as tuas enfermidades Após três dias ressuscitei Vencendo a Morte e a Maldade! Quando quiserem te torturar Trazendo à baila o seres diferente Sabes onde paz encontrar E conforto? Em Mim somente! Na cruz morri pra te salvar Alegra, pois, teu coração! E quando a tristeza te assaltar Aos céus dirig

O QUE VEM DEPOIS DO ADEUS

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É numa profunda melancolia que neste momento Assisto à soturna e sonolenta morte do sol… Não vejo o lindo arrebol que embevece os poetas Mas o prenúncio de uma noite obscura e interminável, Noite na qual jaz submersa a minh’alma! Este foi o dia mais infeliz de toda a minha vida… Vejo-o como se não houvesse existido nunca E tudo se me afigura como um grande abismo, Um beco sem saída. E esta noite sem estrelas Vem aumentar minha tristeza e minha solidão… Dos meus olhos correm rios de lágrimas, Lágrimas amargas que traduzem a perda de um grande amor! Ainda ouço o eco de tua voz me dizendo: “adeus!” Doce instrumento de tortura. E vejo tudo isto como num sonho indesejável! No entanto, o estar eu sozinho neste momento Denuncia a triste realidade… Perdi você, perdi a minha vida, perdi tudo… Não mais existo… E estes meus tristes versos Dizem claramente que morri por teu amor, meu grande amor! by Léo Frederico de Las Vegas

LAMENTO DE SUZANA

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Você se foi por esse mundo E meu coração em meu peito Parou por um segundo Estava insatisfeito… Teu olhar era de adeus E ecoou nos olhos meus Que atônitos não acreditavam Que você me desprezava! Uma lambisgóia desprezível Roubou você de mim Agora sei: não há amor invencível Até a morte tem fim. ... (... fragmentos de um poema que se envergonhou e não quis crescer…) by Léo Frederico de Las Vegas

O AVISO

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Bateram-me à porta E de preguiça Não fui atender. Inda bem! A Morte de cansada Se foi embora E me deixou viver! by Léo Frederico de Las Vegas

À MAIOR LUA DO ANO

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Com exuberância magnífica E precisão astronômica Surges, ó maior lua do ano, 33,5' de puro esplendor e beleza! Surges, bela, na linha do horizonte Para encher a minha vida Com tua majestosa presença! É salutar ter a tua companhia Nessa noite que se avizinha, Noite de murmúrios, Augúrios e mistérios! Noite gótica que ocultará O orgasmo das noivas suicidas E o suspiro de prazer Das estrelas cadentes! Noite que receberá Em sua boca O gozo das virgens Insandecidas E inebriadas De tua magnífica Exuberância, Ó Lua maior do ano, Lua maior de março, Lua Cheia, cheia De minha vida tão vazia! by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

FRAGMENTOS DE UM POEMA

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… E as horas são rios passando devagar… Então, desperto para um novo dia... Deixando aquém da noite morta a melancolia E tem um novo sentido então o amar!… by Léo Frederico de Las Vegas

DROGAS?! NEM MORTO!

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    Ao Franklin Roosevelt Andrade Franco Que pena Te reencontrar E constatar Que nada mudou! Não vale a pena Se automutilar Tentando sufocar Do peito essa dor… Crias um mundo De somente fantasias No instante infecundo Em que moribundo Te deixas levar Por esta por… caria! Olha, a vida lá fora Reina soberana Enquanto que aqui/agora Numa angústia insana Te vais matando aos poucos… Ah, que momentos loucos, Fugaces… fatais! Amigo, não é esse O caminho da paz! Sai desse abismo Antes que escureça E tudo em volta se torne Em treva espessa. Medita com atenção Nesse meu soluço de conforto Que me salta, aflito, do coração: Drogas!… Drogas?! Nem morto! by Léo Frederico de Las Vegas

INFINITIVO

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Ah!… Ter todo o repertório musical do mundo! Ler em cada poema a miséria humana! Congratular-me com a dor de cada um! Ser feliz à simples lembrança de um amor perdido! Não temer a solidão Ser duro, intratável, Enfim, ser poeta! by Léo Frederico de Las Vegas

O CANTO DA SEREIA

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À beira-mar meditando Nas minhas desventuras Ouço um meigo e suave canto Que me enche de ternura! Esse canto que eu ouço E que me deixa maravilhado Sai dos lábios inefáveis De um ente encantado. Esse ente maravilhoso De tão doce e suave canto É uma linda e meiga sereia! Sendo um ser esbelto e garboso Com seus sorrisos e encantos A minha pobre alma enleia! by Léo Frederico de Las Vegas

RAIOS DO SOL

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A brisa leve sopra no horizonte! Amanhece um novo e belo dia. vejo à minha frente aqui defronte O despontar do sol com alegria! Todos os dias contemplo os raios solares Banhando de viva luz o levantar das manhãs… Eles, faceiros, invadem todos os lares Diariamente a partir da Ilha da Maracanã ! Maravilhado, supino, esbelto, vejo a vida Por um ângulo de sublimes esplendores… Vejo o raiar e o pôr-do-sol, sua despedida… Pois ele me faz pensar em meus amores! Todos os dias meu coração nasce alado Cheio de vida e de amor pra dar. Vejam como é bom viver apaixonado Pelo raiar do sol, pela lua, pelo mar… Olhando o sol teço uma poesia! Seus raios me inspiram um poema… Assim vivo feliz vislumbrado de alegria. O sol é minha vida, meu tudo, meu emblema! Emblema do amor, símbolo da paixão! No sol há vida, há sonhos, luzes, cores… E assim vivo feliz, pois amo de coração... Minha vida, meus poemas, meus amores! by Léo Frederico de Las Vegas