Vem, amor, minha nudez já te espera
Nesta noite friorenta de inverno!
Quero te amar de um jeito muito terno
E colher em tua boca a primavera!
Quero mostrar-te essa fúria de fera
Que habita o meu coração fraterno;
Ser na cama teu escravo e subalterno,
Tuas vontades fazer, ah! quem me dera!
Vem, querida, pois já ardem os meus lábios
Para o mel, lamberem-te, sem ressábios...
Esqueçamos, pois, a vida la fora
E entreguemo-nos à paixão intemerata
Sob a bênção desse luar de prata...
Abre-me, pois, tua caixa de Pandora!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
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