segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

LEMBRANÇA



Quando a tarde declina silenciosa
Pode-se ver  - fúlvido e ígneo - o sol
Por entre nuvens - sua luz lamentosa -
Tingindo de fino ouro o arrebol!

Seus últimos raios atingem a Terra
E ele então se vai, se distancia...
Lúgubre chega a escuridão que aterra
No bojo da noite insípida, sombria!

E com a noite chegam as lembranças
Do meu saudoso tempo de criança
Quando então, faceiro e sorridente,

Beijava os lábios de minha doce amada...
Ah, em noites assim sombrias ou enluaradas
Nós nos amamos ávida e suavemente!

by Léo Frederico de Las Vegas

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