quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SONETO DE VOLÚPIA & CASTIDADE


A castidade do meu verso dissipou-se
No momento em que trouxeste a volúpia
De um sonho embriagado em beijo doce
A envolver-me inteiramente!... Que astúcia!

A libido, pois, em chamas, despertou-se
Em meu corpo com uma estranha força dúbia
Dissolvendo o que encontrando fosse
De frieza e indiferença com argúcia!

Então te dei os meus sonhos de menino
E fiz-me homem em teu corpo de mulher
Sorvendo do amor a taça erguida.

Entreguei-me nas mãos afáveis do destino
Ancorando-me em tua volúpia: Bem-Me-Quer
Que floresceu no jardim da minha vida!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

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