segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SILÊNCIO, SOMENTE SILÊNCIO!


No silêncio absurdo das horas
Deitado ao travesseiro
Frente a frente ao espelho
Procuro-te em minha retina
E sinto a saudade
Inundar meus olhos!
Que foi feito das juras
Do "sempre vou te amar"
Se constato, angustiado,
Que és apenas uma tênue
Lembrança no desvão
Esquecido de minha memória?

Se minhas pálpebras
Castigadas pelo tempo
Denunciam que não tenho
Teu colo, tua ternura,
Teu afeto?

Onde está você, amor?

Por que se esconde assim
De mim
Por que foges de meus
Longos abraços
Cheios de estrelas cadentes?!

No silêncio absurdo das horas
Procuro-te e encontro
Silêncio, somente silêncio!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

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