terça-feira, 6 de julho de 2010

APELO AMOROSO

 

Deixa-me ser o teu amante, Amiga,
O teu louco amante, e, se ainda queres,
Deixa-me, nesta doce cantiga,
Amar em ti o resto das mulheres!

Deixa-me que, ó meiga rapariga,
Fale-te, agora, o que ouvir quiseres...
Sim, talvez nestes versos consiga
Desfolhar-te tristes bem-me-queres!

Beijar-te o corpo, quero, devagarinho
Como se os dois fôssemos irmãos
Dividindo, aves, o mesmo ninho!

Ser teu amante!... Que fantasia louca!
Apertar-te os seios em minhas mãos
E a vulva, sugar-te, em minha boca!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SEDE DE AMAR



Estou com sede de amar
A moradora do 13º andar
Do apartamento em frente
Que em noites de místico luar
A mim dirige o seu olhar
Ferindo-me impiedosamente!

Estou com sede de amar
Sua indecisão, seu lento andar!
O seu cabelo em desalinho…
Estou ardendo de desejos
De cobri-la com mil beijos
E inebriá-la de carinho.

Mas… Essa mulher que de tanto desejo me castiga...
Não é mais que minha melhor amiga!

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 4 de julho de 2010

MARTAPLASMALOGIA


Para mim, és apenas mulher, líquida e acetinada,
Percorrida de melodias, de incêndios e meneios de ondas…
Imprevisível, mas eternamente anunciada,
Teor primevo de minha poesia, minhas rimas redondas!

Teus seios, minúsculas hemosferas de gritos incandescentes,
A arfar ante o gozo volúpico da matinal aurora…
Teu ventre, teu umbigo, quais piercings iridescentes
Apuram minha púrpura paixão a toda hora.

Para mim, és apenas isto: uma lânguida mulher
Que me enovela os sentidos e me faz poeta ser
Para decifrar o código de teus íntimos fermentos.

És meu júbilo, meu paraíso de lúbricos afagos!...
E eu sou teu poeta, teu profeta e teu mago:
O tradutor de teus orgasmos em êxtases violentos!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DEFININDO O AMOR



Amor, palavra pequena
Tão fácil de pronunciar
Com quatro letras apenas
Faz o homem se apaixonar!

Amor, sentimento sublime
Emoção pura no ar
Com quatro letras exprime
O jeito de a mulher se apaixonar!

Amor, valioso minério
Escondido no subsolo da paixão
Doce ternura, doce mistério
A unir duas vidas num só coração!

Amor mais amor gera amor.
Amar é viver a beleza da vida
Poesia é uma constante na vida
De quem vive no reino do Amor!

by Léo Frederico de Las Vegas

quarta-feira, 30 de junho de 2010

TERNA EVOCAÇÃO


De Aquém-Túmulo te homenageamos
Lembrando de teu gesto ressupino
Todos nós os que hoje e sempre te amamos
De todo o nosso coração, Venino!

Colherias mais uma primavera —
Não te houvesse roubado o olhar cordato
A Morte, essa indesejável Megera —
Hoje, sim! 30 de junho, Lobato!

Não te olvidamos o teu jeito sábio
De enfrentar serenamente o dia-a-dia…
Trazias o gosto do existir no lábio
E na alma um quê de ternura, Garcia!

Mas foste embora assim tão de repente
Mergulhando noss’alma em nostalgia
Deixando em nosso coração carente
Dores, Venino Lobato Garcia!

Só a saudade é tamanha em noss’alma
Que nos unge de uma viva esperança…
E nos abranda o peito em doce calma
Pois viverás sempre em nossa lembrança.

Melgaço, 30 de junho de 2002.

by Léo Frederico de Las Vegas

terça-feira, 29 de junho de 2010

UM SONETO AO AMIRALDO



Estamos gratos a Deus de coração
Por esta manhã tão radiosa
Em que Amiraldo Pereira de Souza
Completa anos! Que grande satisfação

É vê-lo sorridente, feliz; de bem com a vida!
Comemorando juntamente com os seus…
E tudo isto graças ao bom Deus
Que reservou-nos esta data tão querida!

Que continues sendo essa pessoa
Meiga, carinhosa, gentil, alegre e boa...
E que nosso exemplo sempre possas ser.

São os votos de todos da tua família:
Mãe, pai, irmãos, esposa, filhos, filhas…
Amiraldo querido, parabéns pra você!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 28 de junho de 2010

FLORBELA ESPANCA E EU

Flor bela espanca a mão que imprudente
A quer colher do roseiral da vida
(Irmã das nuvens, incompreendida!)
Com um frágil espinho iridescente!

Eu sou a mão que de modo inconseqüente
Tenta colher-te, ó alma dolorida…
Feres-me com doçura a alma perdida
E essa dor vou gozando docemente!

Como você eu também não tive norte,
Cometi vida afora, desatino…                                                                    
Restou-me tão-só o estertor da morte!

Envelhecido sou uma carranca.
Almas gêmeas, negou-nos o Destino
O encontro surreal, Florbela Espanca!

by Léo Frederico de Las Vegas

sábado, 26 de junho de 2010

NA SOLIDÃO DA NOITE MORTA




Na triste solidão da noite morta
Na hora extrema em que os espectros
Vagueiam tristes a tanger seus plectros
Bem-Querer bateu à minha porta!

Por que estava ali? Não me importa…
Porém, seu rosto tinha o aspecto
De quem da vida o fel sorveu e já provecto
Procura Amor que em outro cais aporta!…

Nada dissemos um ao outro. Nada
Há que se diga numa hora dessas
Senão chorar a má sorte desgraçada!

E ocultaram Bem-Querer sombras espessas.
E eu fiquei só a lamentar na Madrugada
A ausência de Amor e suas promessas…

by Léo Frederico de Las Vegas

sexta-feira, 25 de junho de 2010

VERSOS DE AMOR À BEIRA DA MORTE



Ao pressentir que a hora extrema
Para o seu marido chegava
Uma senhora pensou num poema
Onde todo o seu amor expressava

Ao velhinho, paixão de sua vida.
Eram versos de uma paixão verdadeira
À moda ribeirinha, vivida,
No dia-a-dia, com cenas corriqueiras.

Na poesia, o verdadeiro sentido
A senhora buscou, do amar...
Convidou o seu esposo querido
Para rimas e versos trocar.

O senhor, arquejando, aquiesceu
Ao pedido de sua bem-amada,
A qual lhe disse: primeiro digo o meu;
Depois você recita a sua quadra!

E, assim, inspirada no amor,
Que a vida inteira ao amado devotara
A velhinha com cuidado suspirou
Os seguintes versos, de forma bem clara:
- Gilberto, meu cravo roxo,
Gilberto, minha almofada,
Quando eu não te vejo
Eu não como, eu não bebo,
Eu não faço nada!
Emocionado com versos tão sentidos
Que lhe compungiram o coração
O velhinho disse: Teu poema é bonito...
Lá vai o meu, velha!...
(E mandou este refrão)
- Lá vai o sol se pondo,
Vermelho e quente;
Cabelo do meu cu, nega,
Pra palitar teu dente.
- Desgraçado do velho miserável -
A velhinha respondeu, desapontada.
- Mesmo morrendo esse irresponsável
Não deixa de fazer graça e piada.
E assim terminamos essa história
De um amor verdadeiro, singular...
E se você, caro leitor, pressente que é a hora,
Convide o seu bem para versos recitar...

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

SONETO À LUA



Ó lua, esse teu sorriso de neon
Faz a minha pobre alma divagar…
E te vejo aureolada de Drummond
Sonos e sonhos ceifando devagar.

Essa música que exalas, esse som,
Esse gorjeio de amor me faz sonhar!
Um arrepio me arrebata, um frisson…
É a Mulher fatal que vem me amar!

Uma Mulher que tem em seu colo a lua…
Mulher do povo, simpática, seminua,
Cujas curvas só eu posso percorrê-las…

Uma Mulher que se desmancha em sorriso
E que traz em seu ventre o Paraíso
E que é nascida do orgasmo das estrelas!

by Léo Frederico de Las Vegas

quarta-feira, 23 de junho de 2010

PELA ENÉSIMA VEZ...



Pela enésima vez vou dizer que te adoro;
Pela enésima vez vou dizer que te quero;
Pela enésima vez vou cantar meu bolero;
Pela enésima vez, meu amor, te imploro:

Acredite em mim, nesse amor que é tão puro;
Nessa louca paixão que por ti eu proclamo…
Pela enésima vez, meu amor, eu te juro…
Pela enésima vez vou dizer que te amo!

Pela enésima vez esse meu grito mudo
Vai dizer-te, amor, que te amo demais…
Vai dizer-te, amor, que você é meu tudo!

Que sem você não sou nada e talvez
Já não seja de amar nenhum pouco capaz…
E é por isso que eu te amo pela enésima vez!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 21 de junho de 2010

SONETO DO ETERNO AMOR



Tenho um sentimento por anos alojado
No quênion ao lado esquerdo do meu peito
Que me ferve as veias e me deixa de um jeito
Tonto de ternura e de paixão inebriado.

É o sentimento de um amor perfeito
No mais recôndito de meu coração guardado
Que me deixa feliz, em transe, amalgamado
À tua epiderme e ao teu gozo rarefeito!

E por que és minha luz, meu céu, meu mar,
Meu chão, minha única certeza absoluta
E o ponto de equilíbrio do meu universo

É que me ponho, quase sempre, a cantar
As saudades desse infinito querer! – Escuta –
Sempre te hei de amar inda que seja só em versos!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

sábado, 19 de junho de 2010

ALMA FERIDA



Trevas se abatem sobre mim;
Melancolia e tristeza me invadem;
Meu coração derrama-se em pranto;
Tenho medo de não agüentar…
O tic-tac do relógio
É devastadoramente pausado e monótono!
Cada minuto nesse desespero
É um século que não acaba mais.

Estou com o peito ferido
E o coração sangrando
Meu verso tem sabor de morte!!!

Desfiz uma ilusão
Machuquei meu coração
Mas escapei com vida!

Resolvi destemidamente
Assumir minha verdadeira identidade:
Sou diferente!

Mas ao fazer notória essa decisão
Fui ferida mortalmente
Por toda uma sociedade
De valores decadentes…

E eis-me aqui acabrunhada,
Sorrindo minha tristeza
Tendo que suportar o mundo
E sufocar o meu gemido.

Ah! Que vontade de dizer a todos:
- Queridos, eu também sou vossa irmã!
Discriminar alguém por causa da raça, sexo ou coisa afim...
Tenho certeza é a coisa mais vã.

Eu vim ao mundo com uma missão:
As dores da humanidade minimizar.
Não é a pólio quem vai me impedir, não!
Devo o fraterno amor a todos levar!

Sou olhada obliquamente;
Sou alvo de muito preconceito.
Mas tenho orgulho de ser diferente:
É um poema de amor o meu defeito…

Já está alegre o meu coração
Estou com forças pra prosseguir
Hei de levar da vida a água e o pão
Àqueles que estão a sucumbir!

Ó deixai-me solidariedar-me convosco pobres de espírito
Meu amor provém de Jesus Cristo!

by Léo Frederico de Las Vegas

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A LUA QUE NOS FAZ SONHAR



Hão de chorar, quando chegar a noite,
Sim, por ela, chorar todas as virgens!
Porque o seu grande amor feito vertigem
Crava em meu peito seu punhal e açoite!

Ela então há de ouvir os meus anseios
E as sinceras juras de amor eterno.
E me fará dormir entre os seus seios
Aquecendo-me durante todo o inverno!

E no céu a lua antiga de alabastro
Bendirá, venturosa, o nosso amor,
Tornando-o o mais luminoso astro!

Então, ébrios de luz, pela Via-Láctea,
Ir-nos-emos espargindo o langor
De nossa louca paixão intemerata!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A UM CORAÇÃO APAIXONADO



Sei, numa terra mui distante,
Muito, muito além do horizonte,
Um coração bate por mim!
Tiquetaqueia, ó coração amado,
Pois o meu também está apaixonado
Pela mulher que me fascina
E com o seu olhar me ilumina
E ainda é a dona de ti!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ÊXTASE LUNAR



Ó Marta!
Marta das martas
Marta dos meus sonhos
E dos meus pesadelos também!

De aurora a arrebol
E de arrebol a aurora
Decifro, impregnadas no ar
As mais exóticas formas de amar!

A silente quietude desta cidade
E o esplendoroso pôr-do-sol
Que dá um tom majestoso à paisagem
Vêm falar da poética mensagem
Provinda dos misteriosos encantos do luar
E inunda a minh’alma de saudade!

Que maravilha!
O luar
A embriagar o infinito
E a abençoar
O nosso amor
Que é tão sincero
E tão bonito!

Que belo
O reflexo da lua
Nas límpidas e plácidas águas do Mar!

Ah, como eu quero
Afagar a face tua
E te afogar no meu beijar!!!

Quero gozar a liberdade
Do gonçalvino sabiá
Cuja feliz hilaridade
É esse meigo amor cantar —
Amor que é feito de saudade
E enfeitiçado pelo luar!

Que maravilha!
O luar
A embriagar o infinito
E a abençoar
O nosso amor
Que é tão sincero
Quanto bonito!

Oh, que instante de paz e nostalgia!
Sobe do mar uma impávida sereia
E, levitando, beija feliz a lua cheia,
Segredo místico da minha poesia!

Amor da minha vida! És a sereia
A borrifar poesia pelo céu…
Te vejo branca de amor; te vejo cheia
De felicidade a correr pra os braços meus!

Sim! És meiga e sensual
Te vejo despudoradamente nua…
E te amo qual animal —
Te amo tragicamente, ó minha querida lua!

Tudo tão belo!
Eu e você, lua querida!
A nos amar
Infinitamente por toda a vida…

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 13 de junho de 2010

POEMA PARA UM CORPO ESCULTURAL



O teu corpo tem inumeráveis encantos
E com uma linguagem toda especial
Convida-me ao amor…

Como és bela, querida minha,
Por tudo quanto me tens feito;
Pela alegria que me tens proporcionado
Por me fazer acreditar em mim mesmo.
Por que há em ti, minha querida,
Toda a plenitude dessa beleza
A que os poetas chamam vida.

E, à noite, quanto estou contigo,
Um profundo amor parece emanar dele
E então sou feliz
Porque teu corpo
É para mim
A mais profunda poesia!

by Léo Frederico de Las Vegas

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ROMEU & JULIETA


Não sou
Nem pretendo ser o deus do meu destino
Por isso me deixo ficar, abandonado,
Ao sabor das gigantescas ondas
Dos mares tumultuosos da paixão
Que dilaceram as veias de minha impura poesia
E reabrem as cicatrizes de um sentimento
Que o tempo não conseguiu derrotar...
Dizem os poetas todos
(E aqui descubro que não sou poeta,
Pois não o digo)
Que o tempo é o senhor da vida
E que tudo passa
E que o seu passar é o remédio para todos os males.
Entretanto, não obstante a passagem do tempo
O meu amor continua aqui, comigo,
Vivo, latejando em meu peito,
Qual ferida, entreaberta, sufocando
As rimas de um poema que não aconteceu.
Triste história de amor
Sem beijos, sem abraços, sem afagos!
Ah, Amada de minh’alma,
Minha inacessível Rapunzel,
Cinderela a fugir de meu contato antes de findar-se o encanto,
Bela Adormecida de meus sonhos esquecidos...
Que dor no peito, que lágrimas, que solidão!!!
Seria amor se não fosse loucura, se não fosse paixão!...
Sei não, (se és primavera, verão, outono, inverno...)
Mas desconfio que estamos reeditando
Romeu & Julieta dos tempos modernos!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

domingo, 6 de junho de 2010

TRÁGICO AMOR


Quanta lembrança!…
Oh, amor não correspondido,
Trágico amor…
Amor que hei sofrido
Com tanta desesperança…
Com tanto dissabor…

Minha vida é só melancolia,
Meu coração está ferido;
Sofro durante noite e dia
Este amor não correspondido…

Consola-te, meu pobre coração,
Não tens direito de amar.
É tua somente essa paixão,
É somente teu esse pesar…
Ó não fica assim, angustiado,
Não mereces tal sofrimento…
Pois sei que um dia em breve
Sim, em breve hás de ser amado!
E então terás contentamento.
Então em êxtase deslumbrado
Ouvirás a canção do vento
Que há de encher de plena alegria
Todos os teus vãos momentos
Que agora são poesia
E lírico vislumbramento!
Sim, não são mais que nostalgia...
Esse ardente sentimento…

Oh, trágico amor!
O amor não correspondido
Com a mesma força de pensamento.

by Léo Frederico de Las Vegas

quinta-feira, 3 de junho de 2010

NÃO DÁ PRA IMAGINAR



Como posso, John Lennon,
Não me preocupar com o amanhã
Se o hoje só me traz incertezas
E está tão longe Aldebarã?…

Como posso imaginar
Não haver paraíso
Se para a vida embelezar
Um pouco de sonho é preciso?

Quando dizes que bom seria
Se não houvesse inferno apenas céu
Transborda em ti uma suave poesia
E falas o vocabulário de Deus!

Mas quanto ao hoje que queres
Vivamos intensamente
Descartando a possibilidade de um amanhã
Sinto exalar de tuas entranhas um pessimismo agonizante
Que não resiste a grandiosidade da vida!

Como seria, me diz, John Lennon,
Se não houvesse o cricrilar nos grilos,
Se as estrelas não cintilassem
No bojo negro do céu tranqüilo?!

Como seria, John Lennon,
Se é que o podes me dizer
Uma tarde preguiçosa sem um vento ameno,
Um poema sem motivo para acontecer?!

O mundo seria, John Lennon,
Um verdadeiro caos de melancolia
Se não fora o lenitivo da Poesia!

by Léo Frederico de Las Vegas

sábado, 29 de maio de 2010

SONHO



Sonhei um sonho acordado
Estava esse sonho emoldurado
Com o teu lindo rosto de maçã!
Mas o meu sonho foi quebrado
Meu coração esfacelado
Já não mais crê no amanhã.
Pra mim a vida cor-de-rosa,
Ela somente existia!
Coisas tristes? Nem pensar!
Mas a verdade dolorosa
Levou-me embora a alegria
Deixou este vazio no ar.

Cadê você meu sonho lindo?!
Não me torture tanto assim…
Veja que esse sofrimento
Quer me fazer querer o fim.
Mas eu sou forte, sou de ferro!
Hei de lutar até vencer…
Na vida acerto; às vezes erro…
E assim se faz o meu viver!

by Léo Frederico de Las Vegas

terça-feira, 25 de maio de 2010

DÁDIVA



Te dou a lua amanhã
Meu doce pé de hortelã.
No mundo coisa não há gostosa
Mais que tua linda boca mimosa
Sabor de puríssima maçã…

Te dou o mar
De peixes constelado
E o céu
Com seu ventar
Rumorejante.
Te dou, amor,
O meu amor
Eternizado
A cada instante!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 24 de maio de 2010

IMPRESSÕES DO ANOITECER



Estrelas são pedras.

Lápides nossos rostos.

Tufão que varre
Nas torres es(x)táticas

Derrete gotas brilhantes
De água.

Porque não quero
Sorrir-lhes nos cântaros de prata,

Sob a lua ei-las as
Tendas do anil!

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 23 de maio de 2010

LIRISMO À FLOR DA PELE




Estás presente
Na sensibilidade destes tristes versos
Que denotam o meu amor por você!
Estás presente
Durante as 24 horas do meu dia
Embriagando-me com o doce perfume
Que exala do teu corpo adolescido.
Estás presente
Para dizer que a vida é bela
E belos são os cantos dos pássaros!
Ah, és o pássaro indecifrável
Que um dia pousou
Na árvore de minha existência
E me fez reviver!
Estás presente
Neste sentimentalismo
Que inunda meu ser
Nas tumultuosas águas da paixão...
Estás presente em cada carícia
Desejada pelo corpo meu!
Estás presente e, no entanto, tão longe de mim!
Ah, me dói imensamente saber
Que em momentos como este de total entrega
Eu a tive em meus braços
Delirando de desejos...
Eu a tive em meus braços
E não sabia que a amava...
Agora sinto sua falta
Em cada gesto de carinho agradecido...
Eu a amo e por isso vou lutar contra essa tristeza
Que me dilacera o coração!
Embora tua indiscutível ausência
Estás presente
Para minimizar a minha solidão!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CHEIRO DE SAUDADE


Há vestígios
De saudade
Pelo quarto

Algumas coisas
Conservam
O cheiro
Da tua
Ausência!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PRA NINGUÉM




Estou desesperado!
Não tenho com quem desabafar
Não tenho amigos, ninguém é por mim!
Deus, o Eterno, também tem me abandonado.
Mas, quem sou eu
Pra pedir tanto
Se o próprio Filho de Deus
Foi por Ele desprezado?

by Léo Frederico de Las Vegas

terça-feira, 11 de maio de 2010

MAMÃE QUERIDA



“A mão que embala o berço
É a mão que rege o mundo!”


Certo poeta compôs esses versos
Com um sentimento profundo.

Eu, porém, poeta menor,
Quero aqui parabenizar
Àquelas que com ternura e amor
Nossos sonos costumam velar.

Carlos Drummond de Andrade falou:
“Mãe é muito mais fácil de enganar.
(Razão eu sei, de mais aberto amor!)”


Sim! Temos contigo mãezinha querida
Mais liberdade para expressar
A gratidão por ter-nos infundido
Desde a Aurora da Vida
O sentimento de amor!

Mãezinha
Do coração
Quão sublime
É o teu sagrado nome
Venha sobre nós
O teu afeto
E que possamos retribuí-lo
Com a nossa obediência!
Que em todos os momentos
O carinho nosso de cada dia
Sempre nos seja dado
E perdoadas nos sejam sempre
As nossas estripulias…
Não nos deixe faltar
O teu amor
Mas cerca-nos
Com a tua ternura
Para que na maturidade
Possamos relembrar
A felicidade
Que em menininhos
Sentíamos ao pronunciar
O teu nome pequenino
Mãe!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 10 de maio de 2010

POEMA PARA A MINHA MÃE



Mãe,
Se poeta eu fosse
Traduziria em versos
Todo o carinho e amor
Que me dispensaste
Desde a mais tenra idade!

No entanto,
A letra fria é insuficiente
Para conter
Esses rabiscos de emoção!

As pérolas do mundo inteiro
Não se comparam
Ao teu valor, querida mamãe!

Os descaminhos de nossa existência terrena
Fizeram-me perceber
Que a vida é breve
E que devemos vivê-la intensamente
Em cada vão momento!…

Há uma palavra
Presa dentro em mim
Que temo em dizer-te
Pois talvez não saiba
Como expressá-la
Sem que me inundem os olhos
As lágrimas de minha infância perdida…

Mas
Antes que a “Indesejada de todas as gentes”
Desfaça-m(t)e os gestos do último adeus;
Antes que adentres na Grande Noite
E teus olhos se fechem para o último sono;
Sim, Antes que seja tarde demais (…)
Quero que ouças de meus lábios profanos:

Mamãe querida,
És minha vida
Eu te amo!

by Jaime Adilton Marques de Araújo

terça-feira, 4 de maio de 2010

VI A POESIA BRINCANDO EM TEU OLHAR



No espelho de teus olhos
Vejo uma estrela chorar
Lágrimas luarescidas
De uma poesia multicor
E nessas lágrimas caídas
Bebo o néctar de tua vida
E te traduzo AMOR!

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 2 de maio de 2010

INFINITO QUERER



Quero-te dar um beijo
E matar o meu desejo
Envolver-te num abraço
Chegar bem perto de você
Falar-te do meu bem querer
E contigo caminhar no mesmo passo.

Quero dar-te o meu calor
100% do meu amor
Dividir meus sentimentos
Assentar-me junto a ti
E ficar então assim
Por muito, muito tempo.

Quero dar-me sem contar
O tempo; e driblar
Toda a superficialidade
Quero sonhar um sonho lindo
Libertar um sorriso infindo
Inspirar-te suavidade!

Quero olhar nos olhos teus
E transmitir o que os meus
Chamam de brilho de amor
Quero que sob o mesmo teto
Compartilhemos um só afeto
E comunguemos a mesma dor.

Quero rasgar o preconceito
Mas, se for o caso, apontar um defeito
E mostrar a solução.

Respeitar as tuas lágrimas
E ouvir as tuas estórias
Com a máxima atenção.

Quero enviar-te uma carta
E nela escrever assim: “Marta,
Te amo mais que tudo nesta vida;
Que tua felicidade seja completa
E que em rimas e versos eu poeta
Possa descrever-te, ó querida,
O quanto o meu amor é imenso
O quanto em você eu penso
Todas as horas do meu dia…
Tenho ainda muitas coisas pra falar,
Não obstante vou calar…
Fale mais alto e por si a poesia!"

Fiz o que o meu coração me diz:
Com você, Martinha, quero ser feliz!

by Léo Frederico de Las Vegas

Campeão de Acessos

DESILUSÃO...

De tanto te amar De tanto sonhar Que seria feliz Foi que eu me acabei Meu sonho quebrei E hoje sou infeliz… Por te amar tinha me...