Hão de chorar, quando chegar a noite,
Sim, por ela, chorar todas as virgens!
Porque o seu grande amor feito vertigem
Crava em meu peito seu punhal e açoite!
Ela então há de ouvir os meus anseios
E as sinceras juras de amor eterno.
E me fará dormir entre os seus seios
Aquecendo-me durante todo o inverno!
E no céu a lua antiga de alabastro
Bendirá, venturosa, o nosso amor,
Tornando-o o mais luminoso astro!
Então, ébrios de luz, pela Via-Láctea,
Ir-nos-emos espargindo o langor
De nossa louca paixão intemerata!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
Nenhum comentário:
Postar um comentário