Flor bela espanca a mão que imprudente
A quer colher do roseiral da vida
(Irmã das nuvens, incompreendida!)
Com um frágil espinho iridescente!
Eu sou a mão que de modo inconseqüente
Tenta colher-te, ó alma dolorida…
Feres-me com doçura a alma perdida
E essa dor vou gozando docemente!
Como você eu também não tive norte,
Cometi vida afora, desatino…
Envelhecido sou uma carranca.
Almas gêmeas, negou-nos o DestinoO encontro surreal, Florbela Espanca!
by Léo Frederico de Las Vegas
Nenhum comentário:
Postar um comentário