quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
SAUDADE DE VOCÊ
A brisa segredou ao meu ouvido
A triste história de um grande amor
Persistente, não deu-se por vencido
Embora o tempo criasse um bolor
A triste história de um grande amor
Persistente, não deu-se por vencido
Embora o tempo criasse um bolor
Nas meigas carícias, nos sentidos...
Vulcão extinto que inda guarda o calor,
Vontade de expelir os seus brasidos,
Eflúvios borbulhantes de uma flor!
Vulcão extinto que inda guarda o calor,
Vontade de expelir os seus brasidos,
Eflúvios borbulhantes de uma flor!
A brisa mansa afagou a minha alma
Nos instantes de amena paz e calma
E me trouxe a lembrança, sem saber
Nos instantes de amena paz e calma
E me trouxe a lembrança, sem saber
Da menina que amei em minha infância
De um amor sincero e puro, de criança...
Saudade! que saudade de você!
De um amor sincero e puro, de criança...
Saudade! que saudade de você!
by Léo Frederico de Las Vegas
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
SILÊNCIO, SOMENTE SILÊNCIO!
No silêncio absurdo das horas
Deitado ao travesseiro
Frente a frente ao espelho
Procuro-te em minha retina
E sinto a saudade
Inundar meus olhos!
Que foi feito das juras
Que és apenas uma tênue
Lembrança no desvão
Esquecido de minha memória?
Deitado ao travesseiro
Frente a frente ao espelho
Procuro-te em minha retina
E sinto a saudade
Inundar meus olhos!
Que foi feito das juras
Do "sempre vou te amar"
Se constato, angustiado,Que és apenas uma tênue
Lembrança no desvão
Esquecido de minha memória?
Se minhas pálpebras
Castigadas pelo tempo
Denunciam que não tenho
Teu colo, tua ternura,
Teu afeto?
Onde está você, amor?
Por que se esconde assim
De mim
Por que foges de meus
Longos abraços
Cheios de estrelas cadentes?!
No silêncio absurdo das horas
Procuro-te e encontro
Silêncio, somente silêncio!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
LUA MINGUANTE DE NOVEMBRO
A lua está pálida de inveja
De tua exuberância de mulher
De tuas formas voluptuosas
De tua sutil sensualidade!
De tua exuberância de mulher
De tuas formas voluptuosas
De tua sutil sensualidade!
A lua (pra que ninguém a veja)
Se vai minguando até desaparecer
Pequeno halo de nuvens vaporosas
Debilitada pelas luzes da cidade!
Se vai minguando até desaparecer
Pequeno halo de nuvens vaporosas
Debilitada pelas luzes da cidade!
Vai tecendo o raiar de um novo dia
Propício às amorosas aventuras!
E tu, mulher perfeita, vais tecendo
A saudade que em meu peito decrescendo
Liquefaz-se em carícias e ternuras!
by Jayme Lorenzini García
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
É LINDO…
É lindo o amor que une dois corações
Em um só que então pulsa feliz
E vive uma vida plena de emoções
E de prazeres como ele sempre quis!
É lindo o amor que de duas almas apaixonadas
Faz uma só pelos laços inquebrantáveis do amor…
É lindo o botão de uma roseira cálida
Que na manhã primaveril desabrocha em flor…
Quão maravilhoso, oh
Qual esplêndido é o amor!
by Léo Frederico de Las Vegas
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
MUITO MAIS QUE MIRAGEM
Se o meu nome indelével ecoa
Em teu pensar que já se esboroa
E se esvai pela estrada do tempo....
Se meus olhos inda trazem a marca
Dos nossos lindos sonhos de ouro
Apesar de ter-nos sido a vida ingrata,
É por que fomos feitos um para o outro....
Por isso grito o teu nome no escuro
De minh'alma em total solidãoEscondido em sutil tatuagem
Além do corpo - n'alma e coração -
Esse amor é passado, presente e futuro...
Imortal, e muito mais que miragem!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
HINO DE EXALTAÇÃO AO PARÁ
Salve, ó terra de ricas florestas,
Terra imensa de meus ancestrais
Onde o sol adentrando as frestas
Das cabanas, inunda-as de paz.
Vê-las sempre coesas e unidas,
Laborando com força e vigor
É o sonho de milhares de vidas
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Que os teus sonhos traduzem reais
De aninhares pessoas honestas
Vindas dos longínquos corumbás
Que em chegando tão desiludidas
Em ti encontram conforto e calor
E as riquezas jamais escondidas
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
De infinitas belezas rurais
As tuas noites abrigam serestas
E os teus dias projetos, ideais!
Quanto dói-me tristes despedidas!
E eu te perco se algum dia me for;
Então louvo tuas matas floridas,
Fecundadas ao sol do equador!
Ó Pará, quanto orgulha ser filho,
De uma terra feliz, altaneira
Que se ufana de ser o tordilho
Da excelsa pátria mãe brasileira;
Eu te quero sublime e valente,
E de tua glória ser o consorte
Exultando por ser descendente
De um colosso, tão belo, e tão forte!
Juncaremos de flores teu trilho,
Pois que somos gente prazenteira
E em havendo na frente empecilho
Venceremos com a mão guerreira
Da União, pois somos boa semente!
Te queremos inteiro, sem corte,
Pois que és, ó Pará, a imponente
Do Brasil, sentinela do Norte!
E a deixar de manter esse brilho
Que ofusca glória vã, passageira,
Que não rima no nosso estribilho
E só quer manchar nossa bandeira
Preferimos que a vil serpente
Nos morda, que a dor nos conforte;
E a olhar te partirem, inclemente,
Preferimos, mil vezes, a Morte!
Salve, ó terra de rios gigantes
Que maiores no mundo não há
Rios d'aldeia do poeta distantes
Aos daqui não podem comparar
Esta terra é um bom nascedouro
De riquezas desde a antemanhã
Tem mais glórias que o simples calouro
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes:
Fauna e flora e o imenso rio-mar
Amazonas e os seus navegantes
Que buscam sempre se alimentar
De tu' exuberância - escoadouro
Que nos traz a alegria cunhã
E o mundo todo te inveja o louro
Desde a indústria à rudeza pagã.
Salve, ó terra de rios gigantes
Terra que eu sempre hei de amar
Declarando em altofalantes:
Sou de um país que se chama Pará!
Aos que querem levar nosso ouro
Nós diremos: Sai pra lá, acauã!
O Pará há de ser um só, o tesouro
D'Amazônia, princesa louçã!
by José Olímpio de Araújo
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A FACE ESPLÊNDIDA DA LUA (...E NOS DEIXAMOS FICAR NESSE PAÍS!)
A Celso Viáfora e Nilson Chaves
Não são eternos os velhos de Brasília.
No entanto, algo estranho lá acontece:
Quem para lá se vai logo envelhece
E, assim, não é nenhuma maravilha
No entanto, algo estranho lá acontece:
Quem para lá se vai logo envelhece
E, assim, não é nenhuma maravilha
Que a maltratar o povo então comece.
Sina sinistra que já em Tordesilhas
O futuro selou da grande Ilha
De Vera Cruz! Poder que recrudesce
Sina sinistra que já em Tordesilhas
O futuro selou da grande Ilha
De Vera Cruz! Poder que recrudesce
Nas mãos dos que dirigem o destino
Do povo cuja chance se extenua
"De se afirmar, de arrasar, de ser feliz!"
Do povo cuja chance se extenua
"De se afirmar, de arrasar, de ser feliz!"
Mas, acontece que nosso olhar menino
Beija a face esplêndida da lua...
...E nos deixamos ficar nesse país!
Beija a face esplêndida da lua...
...E nos deixamos ficar nesse país!
by Jayme Lorenzini García
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O AVESSO DE MINHA ALMA TORTA
Não! Não posso, nem quero ser Pessoa
Mas sou pessoa diversa do que sinto
Por isso, às vezes, em meus versos minto
Que sinto o que sinto numa boa!
"O poeta é um fingidor..." dita à toa
Essa frase soa como um absinto
Mas o contexto inteiro é labirinto
D'alma liberta que pra longe voa!
Sou múltiplo, por isso canto a vida.
Outras vezes simplesmente a detesto...
Indiferença?!... Meu ser não comporta!
Travam, meus outros eus, luta renhida
Co' as palavras!... Por vezes os contesto
Com o avesso de minha alma torta!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
COMO ASSIM? O QUE É SAUDADE?!
A saudade existe não porque
Estamos longe, mas porque
Um dia dividimos os mesmos lençóis!
A saudade é aquele sentimento
Que tormento pode causar
Quando eu e tu transforma em nós
E entre nós só há distância...
A saudade é esse ânsia
De estar juntinho a ti
E saber que sou amado
Apesar de...
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
MINHA OFERTA...
Não te ofereço a lua cheia, meu amor,
Pois que a dei à tua maior rival
Muito antes de eu te conhecer
Pois que a dei à tua maior rival
Muito antes de eu te conhecer
Mas te oferto o plenilúnio dessa flor
Que de repente apareceu no meu quintal
Trazendo a primavera ao meu ser
Que de repente apareceu no meu quintal
Trazendo a primavera ao meu ser
Quando chegaste sorrateira, luminosa,
Pra minha vida em poesia versiprosa!
by Olímpio José de Araújo
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
DIA DOS MORTOS, QUARTO CRESCENTE!
Hoje é um dia deprimente: Dia dos Mortos!
E há aqueles que irão ao cemitério
Levar flores, condolências!... Absortos
Alguns nem perceberão que refrigério
Para muitos é morrer, mudar de portos...
E hão de vagar mortos-vivos em seus corpos
Para muitos é morrer, mudar de portos...
E hão de vagar mortos-vivos em seus corpos
Sem perceber que estão no necrotério!
Dia de lágrimas, pesares, aflição,
Dor e angústia, tristeza e solidão...
Mas o poeta não se deixa abater
Pois em contraste a esse dia deprimente
No fim da tarde da lua o crescenteLuminoso no céu há de aparecer!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
UM POÇO DE CARÊNCIA
Eu preciso de um tempo
Pra pensar o que fazer
Com essa dor que me invade
Em formato de saudade
De saudade de você!
Eu preciso de ternura
Pra entoar uma canção
Que compus à luz da Lua
E que diz: Eu sou só tua
É teu somente o coração
Que me bate aqui no peito
Com vontade de chorar
Tua falta, tua ausência...
Pra pensar o que fazer
Com essa dor que me invade
Em formato de saudade
De saudade de você!
Eu preciso de ternura
Pra entoar uma canção
Que compus à luz da Lua
E que diz: Eu sou só tua
É teu somente o coração
Que me bate aqui no peito
Com vontade de chorar
Tua falta, tua ausência...
Sou um poço de carência
Te preciso para amar!by Yara Cínthya Marcondes da Silveira
domingo, 30 de outubro de 2011
MINHA POESIA É PRA DEPOIS...
Sou um ser
Alegremente triste
Essencialmente comprometido
Com um Reinado
De Justiça e Paz
Entre os homens...
Sou proclamador
Da futura existência
De um mundo melhor
Quando a felicidade
Fará sua morada
No coração humano
E a rosa desabrochará
Mais perfumada,
Menos radioativa!...
Acredito num Messias
Que salvará o mundo:
Jesus Cristo,
O Cordeiro de Deus!
Sou fã
Da Felicidade
Minha poesia é pra depois!
by Léo Frederico de Las Vegas
sábado, 29 de outubro de 2011
AS OBRAS DE DEUS
As brancas nuvens que vão passando,
As andorinhas que estão voando,
A brisa leve que está soprando,
Os peixinhos que estão a nadar...
As singelas flores desabrochando,
Os raios solares nos iluminando
E as estrelinhas sempre brilhando
São obras vivas de Deus Jeová!
Quando contemplo as verdes matas
Onde o poder de Deus se retrata,
Bem como as belíssimas cascatas
Que perfeitas obras de suas mãos
A minh'alma profundamente grata
Ante essas maravilhas natas
Louva com prazer em serenata
As obras de Deus - A Criação!
As ondas sonoras do mar, o vento
E a etérea amplidão do firmamento
Enchem-me de gozo, de alento
E eu louvo ao grande Deus Jeová!
Ele é sublime, maior que o pensamento,
Santos são os seus intentos
Por seu querer fez-se o relento,
Os Céus, a Terra e o imenso Mar...
Louvo o poder de Deus com alegria
Nos suaves versos da minha poesia
Pois Ele deu o equilíbrio, a harmonia
Que há em toda a bela Natureza.
Às madrugadas, ao clarear do dia
Ouvindo o cantar da cotovia
Sinto sua doce e bela melodia
Encher-me de paz, delicadeza!...
by Jaime Adilton Marques de Araújo
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
SIMPLESMENTE... POESIA!
E o sorriso da poesia em teus lábios...
Ah! Teu amor, quem me dera
Impregnando meus poemas,
Todos teus, sabe-os!
Como o sol do meio dia
Entraste radiante em minha vidaTrazendo-me amor, paz, alegria,
Querida! Minha querida!
Trinta e sete páginas multicores
Do livro de tua existência
A romancear idílios, amores:
A poesia em vida e essência.
Se soubesses, flor de minh'alma,
O quanto representas para mim!...
Nem do mar a mais doce calma,
Dos céus as estrelas
Não se assemelham a ti!
Não foi dos pássaros o canto
Que ouviste ao amanhecer
Nem a voz das águas na fonte
Que te fizeram estremecer...
Mas o poema que me vai na alma
Quis saltar mesmo num rude verso
E acalentar-te com serena calma
Pois que dormes, pequenina, no berço!
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
A NECESSÁRIA LUA NOVA!
É preciso que se olhe o horizonte
Num calmo fim-de-tarde estival
E que se erga - cisne branco - ao céu a fronte
Da paz no lusco-fusco vesperal!
É preciso captar o som da fonte
Do regato que vai ao pequeno val
E elevando o olhar além do monte
Ouvir das aves o canto surreal!
É preciso de tom róseo o crespúsculo
Pintar e da natureza o opúsculo
Absorver, pois que a vida se renova...
Tudo isto é preciso apreender
E às alturas o espírito ascender
Para saúdar, com emoção, a Lua Nova!
by Jayme Lorenzini García
terça-feira, 25 de outubro de 2011
O AMOR MAIOR DA HUMANA CRIATURA
Declamando a canção dos argonautas
Que suicídio cometeram por amor
Vou navegando pela noite de teu corpo
Na confluência de prazeres e calor!
Que suicídio cometeram por amor
Vou navegando pela noite de teu corpo
Na confluência de prazeres e calor!
Meu rosto mergulhado em tuas flautas
- Tua libido, tua volúpia, teu sabor -
Dedilha o verso de um poeta morto
Que sem reservas para ti se entregou!
- Tua libido, tua volúpia, teu sabor -
Dedilha o verso de um poeta morto
Que sem reservas para ti se entregou!
A noite me envolve com seu manto
- Teus cabelos cacheados - e eu queroA inaudível paz desse meu canto
Para que eu possa redimir tua ternura
E te entregar sem ilusão, sem desespero,
O amor maior da humana criatura!domingo, 23 de outubro de 2011
DE EVA A BEATRIZ SOU MULHER, SOU FELIZ!
Paráfrase de um anônimo
No começo das eras eu fui Eva
Esculpida para o deleite de Adão...
Entretanto, meu paraíso tornou-se treva
Porque um dia ousei libertação!
Tempos depois eu fui Maria, a Serva,
A Mãe de Quem traria a salvação.
No entanto - meu estigma se conserva -
Não pude conquistar o meu perdão.
Fui também Joana D'arc, Ângela, Amélia...
E tantas outras mais... E já cansada de sofrer
Por meus ideais eu fui Cordélia!
Hoje sou Ana, sou Dilma! atuo onde quiser...
De Calcutá sou Tereza e sou a Dama das Camélias:
Mas... desde o princípio eu sempre fui Mulher!
by Yara Cínthya Marcondes da Silveira
sábado, 22 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
FLORESCENDO ÀS MARGENS DOS MARAJÓS
Melgaço, amiga, minha grande pequena notável,
Tu és mais que um sonho de uma noite de verão;
És um misto de ternuras, carícias, amável!
Ah! Quem me dera beijar-te os lábios,
Sem ressábios,
Entreabertos com sofreguidão!
Melgaço, indelevelmente amiga,
Tu és mais que a Turquesa do Pará,
Mais que o Refúgio dos Pássaros
Mais que o Ponto em Seguida da Beleza,
És com certeza
De meu carinho, mendiga,
E o meu céu, e o meu tártaro,
E a mais fulgente estrela que já vi brilhar!
Sim, tu és mais que um sonho de verão,
És ternura íntima, doçura íntima
E íntimo transbordamento de carícias!
E ainda que ínfima,
És sempre delícia!
És um misto de volúpia, desejo e tesão!
Quem me dera beijar-te os olhos
E acariciar-te os cabelos
Entre minhas mãos impuras, maculadas, feridas
De teu solo entreaberto ao gozo dos poetas!
Que vontade louca de ninar-te ao som
De um doce acalanto!
Inebriado de teu mel sagrado
Meu coração bate por ti
Em algum lugar, movido
A toda paixão
Meu coração em ritmo altivo
De cadências bíblicas
Bate, descompassadamente, por ti!
Porque és feita de luz, de sol, de mar, de amor!
Tua estonteante candura me extasia
E o teu mel transborda nestes versos que componho...
Tu és pequenina, é verdade,
Mas, és meu orgulho e minha alegria
E eu te amo muito além do prazer,
E muito além do sonho!
Foi preciso que um filho teu querido
Deixasse tuas paisagens e se privasse do teu céu
Para reconstituir-te em sonhos repartidos
Prenhes de tua doçura, de teu mel...
Foi preciso que assim nos sentíssimos sós
Para te vermos florescendo
Paulatinamente
Às margens dos marajós!
Ah, quem me dera, sereia morena,
Ao som do mais doce acalanto
Dar-te a conhecer ao mundo, pequena,
Na cadência impossível desse canto!
by Jaime Adilton Marques de Araújo
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
SE NO MUNDO NÃO FOSSE VOCÊ...
Dizer que o dia amanheceu em festa
E que as nuvens brejeiras estão;
Que os pássaros por toda a floresta
Entoam sua mais linda canção;
Que a vida é a melhor dádiva
Que recebemos de Deus tão-somente
E que é bela uma donzela grávida
Pela vida que traz em semente;Que os murmúrios do mar são os versos
De um louco poeta cujo universo
A mais linda poesia pudesse conter...
Causaria a mim muita pena
Toda essa beleza, morena,
Se no mundo não fora você!
by Jaime Adilton Marques de Araújo
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
QUIETUDE
Pode a noite, sombria, encapelar-se,
E em ondas destroçar minha alegria.
Sorridente seguirei! Ela não pode
Impedir o raiar de um novo dia!
by Jayme Lorenzini García
terça-feira, 18 de outubro de 2011
PEDE-ME... E DAR-TE-EI O PARAÍSO!
É só pedir-me! Estou aqui para levar-te
Por entre a brisa das manhãs serenas;
Por entre lírios e rosas e açucenas,
Enfim, te levarei por toda a parte!
Por entre a brisa das manhãs serenas;
Por entre lírios e rosas e açucenas,
Enfim, te levarei por toda a parte!
Se me pedires dar-te-ei luas de Marte:
Deimos e Fobos - pânico e medo apenas
De que fujas em busca das obscenas
Carícias de algum Pedro Malazarte!-
Deimos e Fobos - pânico e medo apenas
De que fujas em busca das obscenas
Carícias de algum Pedro Malazarte!-
É só pedir-me! E dar-te-ei o mundo
E ao verde esmeraldino de teu riso
A certeza de meu amor profundo!
E ao verde esmeraldino de teu riso
A certeza de meu amor profundo!
Dar-te-ei, meu bem, o que te for preciso
E de te amar não deixarei um só segundo...
É só pedir-me... E dar-te-ei o Paraíso!
E de te amar não deixarei um só segundo...
É só pedir-me... E dar-te-ei o Paraíso!
domingo, 16 de outubro de 2011
AO POETA QUE EU VI CHORAR
Eu o vi chorando hoje, simplesmente.
Lágrimas cálidas a escorrer da face
Como se um grande pesar o torturasse;
O fato é que chorou, ver-da-dei-ra-men-te!
Lágrimas cálidas a escorrer da face
Como se um grande pesar o torturasse;
O fato é que chorou, ver-da-dei-ra-men-te!
- Que está acontecendo? Por que desenlace
Estás passando? Deixa eu ser teu confidente! -
Mas ele a sorrir e com um ar contente
Enxuga o rosto e dissolve-se o impasse!
Estás passando? Deixa eu ser teu confidente! -
Mas ele a sorrir e com um ar contente
Enxuga o rosto e dissolve-se o impasse!
Depois me diz assim: É a presença dela!
Sinto-lhe o cheio pútrido no nariz
A roubar de meu olhar a aquarela
Sinto-lhe o cheio pútrido no nariz
A roubar de meu olhar a aquarela
Que a vida me pintou de azul e gris...
Sim, é a Indesejada, é a Cadela,
Que me ronda toda vez que estou feliz!
Sim, é a Indesejada, é a Cadela,
Que me ronda toda vez que estou feliz!
by Léo Frederico de Las Vegas
sábado, 15 de outubro de 2011
SONETO DE FELICIDADE E DOR
Minha poesia, veloz, corre o mundo:
Albatroz sobrevoando os oceanos
Ou carcará ceifando os desenganos
Exalados do peito rubicundo!...
Corre veloz tal qual correm os anos
Esparzindo nos seres o profundo
Desejo de existir e o fecundo
Mistério da beleza e seus arcanos!
Quando penso que alguém está sorrindo
Ao ler os versos que escrevi chorando
Sinto-me, pois, da dor recompensado.
Voa, albatroz, e leva ao mundo infindo
O que andou meu peito soluçando:
A grande dor de amar sem ser amado!
by Manoel da Silva Botelho
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