TEUS SUSSURROS E O GOZO RARO DE TUA PEVIDE



Teus sussurros, meu fungar em teu cangote,
A malemolência de nossos suores misturados,
A algidez de teus carinhos perfumados,
A sanha apocalíptica de teu decote,

o tônus doce de teus mamilos eriçados,
O serpenteio de tuas ancas... Tudo é mote
Para um poema sobranceiro - qual serrote
A cortar-te o púbis - minha salvação e meus pecados!

Teu corpo inteiro se transforma em primavera
Em minhas mãos de Ogro triste e de Fera
Porque a luz de teus sonhos em mim incide

E eu te faço mulher completa - minha fêmea -
Que locupleta-se em minha boca e geme a
Gozar o gozo raro e viscoso de sua pevide!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

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