TESTAMENTO



Então, a quem hei de deixar meus versos,
Meus tristes versos que eu andei parindo
Pela vida enfrentando os adversos
Problemas mil que eu venci sorrindo!?

Sim! A quem hei de deixar o infindo
Desejo de povoar meus universos
E a lua cheia que eu vi saindo
De teus olhos em dores submersos!?

Dize-me: a quem hei de deixar, Maria,
O sorriso que tu me deste um dia
Tão cheio de ternura, de amor e sol!?...

Quando da vida eu partir tranquilo
Hei de deixar meus poetas e meus grilos
A quem a paz desenhar no arrebol!

by Léo Frederico de Las Vegas

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NA MOLDURA DA CAMA…

INFINITIVO

AMOR SINGULAR