Vou enganar a solidão
Soltar meu ganido preso na alma
Caminhar os caminhos poeirentos da paixão
Viver imensamente com ternura
Essa doce calma!
Vou embrenhar-me - que loucura! -
Na misteriosa floresta do amor
E vivê-lo a cada dia (e)ternamente!
Hei de sugar da vida
Sua nata quintessente,
Ó Poesia, nos teus lábios em flor!
Hei de espantar toda a tristeza sentida,
Eliminar tudo o que não seja vida,
Viver a poesia em toda a sua pureza
E com os meus queridos grilos
- Que são os poetas mortos e tranqüilos -
Hei de aproveitar o dia com certeza!
by Jayme Lorenzini García
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