Na moldura da cama, tigresa domada,
Quero ver-te felina pronta para o amor…
Quero beber de teus olhos na face nacarada
O supremo elixir da poesia em flor.
Quero pousar minhas mãos em teus dedos tranqüilos
E descansar febrilmente de teu corpo no oásis…
Quero, de leve, eriçar os teus loucos mamilos...
E arrancar-te dos lábios as mais ardentes frases
De um amor cujo frêmito fosse a voz das estrelas
Em luxúria desfeitas deslizando-se pelas
Tuas líricas coxas sob o véu da madrugada…
Quero ouvir-te os uivos de teu cio delirante
E em teus braços dizer que te amo, ofegante,
Na moldura da cama, tigresa domada!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
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