Hei de morrer!
Antes mesmo de ter conhecido as desventuras da vida
Terei sido comida de vermes… e adubo de flores!
E por isso o Carpe Diem
Me convida a navegar
Pelo mar da poesia;
A buscar no amor
A minha razão de viver!
Um dia
Minhas mãos frias
Perderão o vigor da juventude
E o pássaro canoro
Que estufa alegremente o meu peito
Terá emudecido sua canção…
Nesse dia
Vereis voar — tão plena de si mesma —
Pela amplidão do céu azul
Minha frágil poesia
E, liberto da lei da gravidade
Levitarei no planeta do Amor!
E assim alcançarei a imortalidade!
by Léo Frederico de Las Vegas
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