Vão-se os dias. E, não como de costume,
Desaceleram em transe rosicler;
Qual vela que sustenta frágil lume,
Mas não morre com um vento qualquer.
Só não é lenta a angústia! E o ciúme
Que a faz despetalar seu bem-me-quer...
E na ânsia de exalar o seu perfume
A donzela transforma-se em Mulher!
E seus olhos denunciam-lhe o encanto.
Seus lábios dizem SIM e inda lhe resta
Emoções verdadeiras sob o véu...
E o seu amado (que também a ama tanto)
Depois da bênção rouba-a da festa...
... E começa uma eterna lua de mel!
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