sexta-feira, 23 de julho de 2010

MINHA FEBRE E PERDIÇÃO



Ao lado da palmeira (sem alarme)
Com a natura em perfeita simbiose
A sorrir, espontânea, para a pose
Eis bela dama cheia de graça e charme!

Embora seja o verso meu adarme
Não é preciso que seja virtuose
O fotógrafo para, num só close,
Captar-lhe da beleza todo o carme.

Linda como um verso de Neruda
E trajando blusa preta e bermuda
Ela esbanja ternura e sedução...

Tomara! Tomara-que-caia essa blusa
E eu veja toda a pureza obtusa
Desses seios - minha febre e perdição.

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