domingo, 21 de novembro de 2010

SONETO DO IMUTÁVEL AMOR



Nada mudou. É tudo como antigamente
Quando corríamos felizes e descalços,
Entrelaçadas as mãos, olhos esgarços,
E o coração palpitando alegremente.

Nem nossos sentimentos eram falsos
Nem a lua espiava tristemente.
A coloração de tudo agora é diferente,
Mas em nós nada mudou. Até os cadarços

São os mesmos dos sapatos que não usamos.
Abraçados fitávamos o tempo. Continuamos
Com o mesmo desejo ardente de partir.

Nada mudou, bem sabemos. Em nosso peito
Cultivamos o mesmo velho amor perfeito
E uma vontade muito louca de sorrir!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

Um comentário:

te amo/pra sempre disse...

Quando amamos, não sabemos explicar, mas qual seria a graça do amor se soubessemos explicar um sentimento tão lindo?

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