SONETO DE SÚPLICA
Senhor, de coração sincero
Perdão Vos peço nesta hora
Seja eu um pecador embora
Mas vossa compaixão eu quero.
Sua ovelha desgarrada chora
Desiludida em desespero.
Levou da vida um destempero
E piedade a Vós, então, implora!
Oh, não deixeis que em mim desabe
Inexoravelmente o mundo
Nem que eu caia na mão do inimigo...
E, louvar-te-ei inda que acabe
A vida, de um tão amor profundo
Que quer-me-ás sempre contigo!
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