*desentranhado das entrelinhas de Fotografia de um sábado à noite
Ao Zack
Enclausurado numa concha mórbida
E cuja mão é meliante e pérfida
Aliciando a noiva feito um mágico.
Na doce ilusão de seu poema trágico
Vai construindo uma sensação inédita
De descartar toda impureza fétida
Em troca de um sorriso doce e cálido.
E assim em versos loucos a translúcida
Blusa da moça que se entrega esplêndida,
Louva, à sua sanha voraz de bêbado
E, feliz, a lambuza em um cio orgástico
Transmutando-a, sóbria, no verso trôpego
De sua constante poesia elegíaca!
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