E há caminhos sem luas descobertos por Quintana
Que nos ferem a alma bêbada de vodka e rum
Caminhos que nos levam ao lugar incomum
Da poesia que sopra dos pampas, camoniana!
E há uma nesga de brisa a balouçar a veneziana
Inexistente da janela de quarto algum
Estilhaçando o silêncio de Cafarnaum
Soprando alento nos bibelôs de porcelana
Que vão ganhando vida, luz e poesia!...
Ah, se o mundo fosse todo fantasia
E, pudéssemos, crianças, no quintal
Do tempo brincar despreocupadamente...
E o ser humano não estaria assim doente
Como está de um triste e incurável Mal!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário