NÃO GOSTO DE DIZER ADEUS



Eu não gosto de ir a cemitérios
Nem pra levar a última homenagem.
Basta, aos que morreram, seguir viagem
Sós que sozinho fico vitupérios

Ouvindo dos vivos e despautérios
Que me falta sentimento ou coragem...
O que dizem não passa de bobagem
Mas não ligo para esses impropérios!

O que não gosto é olhar o amigo morto
Hoje, se ontem mesmo ainda sorria.
Lembrá-lo vivo pra mim é um conforto!

E o que, às vezes, parece covardia
Nada mais é que um carinho torto
De vida e morte honrar com alegria!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NA MOLDURA DA CAMA…

INFINITIVO

AMOR SINGULAR