SONETO DA INFINITA SAUDADE
Há momentos em que bate a saudade
E o coração sem pudor chora por dentro;
Nessas horas eu em minha concha entro
E por nada troco essa eternidade!
E, se não bastasse, há um samba, na cidade
Ecoando tristeza, dor, paixão, lamento...
"A cabrocha que eu amei", em pensamento
Nele está transubstanciada de verdade!
E vou sorvendo uma dor que se eterniza
Qual sorriso intrigante de Monalisa!
- Sigo lutando, sou Cavaleiro Medieval.
Não deponho as armas nunca, nunca!
Inda que me crave sua garra adunca
A solidão, do amor serei poeta imortal!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
Comentários