quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SONETO DA INFINITA SAUDADE



Há momentos em que bate a saudade
E o coração sem pudor chora por dentro;
Nessas horas eu em minha concha entro
E por nada troco essa eternidade!

E, se não bastasse, há um samba, na cidade
Ecoando tristeza, dor, paixão, lamento...
"A cabrocha que eu amei", em pensamento
Nele está transubstanciada de verdade!

E vou sorvendo uma dor que se eterniza
Qual sorriso intrigante de Monalisa!
- Sigo lutando, sou Cavaleiro Medieval.

Não deponho as armas nunca, nunca!
Inda que me crave sua garra adunca
A solidão, do amor serei poeta imortal!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

Um comentário:

te amo/pra sempre disse...

Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que ás vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.

Campeão de Acessos

DESILUSÃO...

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