A doce luz de teu singelo olhar
Imprevista, transmutou-se em tormenta,
E tua paixão, enclausurada e sedenta
Pelo meu corpo inteiro a caminhar
Fez-me querer afundar-me em teu mar
E ser a onda que nasce violenta
E se desfaz aos poucos e se arrebenta
Na praia louca de teu jeito de amar.
Por isso quero ser a noite em teu regaço
O silêncio e a chuva e aquele cansaço
Que te causa morte, vida, loucura...
E por que nada pode ser eterno
Quero do céu as delícias. Quero o inferno.
Mas, sobretudo, quero tua ternura!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
Um comentário:
Se reencarnação existisse diria que Fernando Pessoa reencarnou. Você tem uma imaginação célebre. Sucesso.
Postar um comentário