quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
ÉS UM RAIO DE SOL
Marta,
Entraste na minha vidaComo um raio de sol num quarto escuro...
Eu estava tão sozinho e infeliz
À procura de uma luz: você!
Foi quanto penetraste em meu quarto
Pela fresta da porta
E encheste o meu ser com tua luz radiante!
Por que penetraste em minha vida
Tão de repente, sem avisar-me
E depois me prendeste com as teias do teu amor?
És como um raio de sol:
- A mim, tão pequenino poeta,
Inspiras nos momentos mais românticos
E radiante de ti faço o mais belo poema de amor!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
LUA NOVA, MULHER FRANZINA!
Tudo o que quero é pedir à lua nova
Que cresça logo e devolva-me o sorriso
Que perdi quando partiste e foi preciso
Chorar a tua ausência feito cova!
Que cresça logo e devolva-me o sorriso
Que perdi quando partiste e foi preciso
Chorar a tua ausência feito cova!
Mas agora já findou a minha prova
Pois que vens me trazendo o paraíso
Nas curvas de teu corpo, em teu riso
Despudorado e branco de lua nova!
Pois que vens me trazendo o paraíso
Nas curvas de teu corpo, em teu riso
Despudorado e branco de lua nova!
Eis o que quero: tua alma cristalina
Tua inocência triste de menina
E o teu esbelto corpo de violão
Tua inocência triste de menina
E o teu esbelto corpo de violão
Quero a música dos sonhos dedilhar
Em tuas cordas corpóreas e te amar
Ó lua nova, mulher franzina, meu tesão!
Em tuas cordas corpóreas e te amar
Ó lua nova, mulher franzina, meu tesão!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
domingo, 25 de setembro de 2011
SOMENTE POR HOJE...
Somente por hoje vou quebrar o regime
Somente por hoje amanhã não tem mais!
Somente por hoje essa dor que me oprime
Hei de fruí-la num verso de ternura e paz!
Somente por hoje amanhã não tem mais!
Somente por hoje essa dor que me oprime
Hei de fruí-la num verso de ternura e paz!
Somente por hoje esse gênio do crime
Que perturba meu sono e de tudo é capaz
Somente por hoje e o mal se redime
Num gesto supremo de carinho audaz!
Que perturba meu sono e de tudo é capaz
Somente por hoje e o mal se redime
Num gesto supremo de carinho audaz!
Somente por hoje vou fingir que não quero
Teus braços de nuvens e tua voz que seduz
somente por hoje vou curtir um bolero
Teus braços de nuvens e tua voz que seduz
somente por hoje vou curtir um bolero
Somente por hoje, vem, ó meu raio de luz!
Somente por hoje e sem mais lero-lero
Teu corpo inteiro vou sorvê-lo a flux!
Somente por hoje e sem mais lero-lero
Teu corpo inteiro vou sorvê-lo a flux!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
sábado, 24 de setembro de 2011
TOMAREI TUAS MÃOS...
Tomarei tuas mãos
Ensopadas em mel,
Banhadas de céu
E pelas desvãos
Da vida iremos
Minha'alma na tua
Caminhar pela lua
Em prados serenos!
As vozes do vento
transformadas em canto
Serão nosso encanto
E passatempo
Os finos matizes
Da natureza em flor
Hão de compor nosso amor
E seremos felizes!
Ensopadas em mel,
Banhadas de céu
E pelas desvãos
Da vida iremos
Minha'alma na tua
Caminhar pela lua
Em prados serenos!
As vozes do vento
transformadas em canto
Serão nosso encanto
E passatempo
Os finos matizes
Da natureza em flor
Hão de compor nosso amor
E seremos felizes!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
PARA SEMPRE EM MEU CORAÇÃO
Ainda que fosse tarde
Sem muito alardeChegaste
Para iluminar
A minha vida
Minha queridaE então ficaste
Feito um clarão
Para sempre
Em meu coração!
by Jayme Lorenzini García
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
A NOITE, O POETA E O AMOR!
A noite já se foi qual triste monja
Banhar-se no rio-mar da solidão
Beijou calidamente o coração
Do poeta e depois partiu!... Lisonja
Banhar-se no rio-mar da solidão
Beijou calidamente o coração
Do poeta e depois partiu!... Lisonja
Recebeu por deixar-se displicente
Ser flagrada despudorada e nua
Dividindo as atenções com a lua
Que surgiu, no horizonte, de repente!
Ser flagrada despudorada e nua
Dividindo as atenções com a lua
Que surgiu, no horizonte, de repente!
Que cenário mágico! Que beleza
Que paz inaugural da natureza
A inundar com o canto matinal
Que paz inaugural da natureza
A inundar com o canto matinal
Que busca sempre alcançar a meta:
Exaltar o amor sublime, eternal!
by Léo Frederico de Las Vegas
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
DESENCONTRO DO AMOR: DOIS SONETOS DE FUGA
I
Estou fugindo de tudo e de todos.
Estou fugindo do meu grande amor
Que em paixão efêmera se transformou...
Por isso e por mais eu fujo de todos.
Estou fugindo de tudo e de todos.
Estou fugindo do meu grande amor
Que em paixão efêmera se transformou...
Por isso e por mais eu fujo de todos.
Estou fugindo desse charco de lodos
Da paixão que nem saudades me deixou.
E a beleza paradisíaca se tornou
Na imundície desse charco de lodos.
Da paixão que nem saudades me deixou.
E a beleza paradisíaca se tornou
Na imundície desse charco de lodos.
São essas, pois, as razões da minha fuga:
Morre o amor e ele então me subjuga
Me levando a uma profunda depressão
Morre o amor e ele então me subjuga
Me levando a uma profunda depressão
Seguir-me-á essa lembrança suja
Do fantasma que roubou meu coração!
II
E é na fuga que aparentemente
Soluciono todos os problemas meus...
Pura ilusão! Inda ouço o adeus
Que o coração dilacerou-se de repente!
E é na fuga que aparentemente
Soluciono todos os problemas meus...
Pura ilusão! Inda ouço o adeus
Que o coração dilacerou-se de repente!
Já não sei o que me aconteceu,
Senão que me olhaste friamente
Dizendo que por mim o teu amor morreu
E que me vês como um amigo simplesmente!
Senão que me olhaste friamente
Dizendo que por mim o teu amor morreu
E que me vês como um amigo simplesmente!
Você que foi o eterno sol da minha vida
Há de querer-me um dia, mas desiludida
Verá apenas uma nênia no sepulcro meu.
Há de querer-me um dia, mas desiludida
Verá apenas uma nênia no sepulcro meu.
É a mensagem que escrita em mistério
Decifrada há de ser por meu fantasma etéreo:
"Pelo amor de uma Mulher este poeta feneceu!"
Decifrada há de ser por meu fantasma etéreo:
"Pelo amor de uma Mulher este poeta feneceu!"
by Léo Frederico de Las Vegas
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
QUERERES
Quero viver a essência dos poemas
Que escrevi ao longo desta vida
Que me passou fugaz, despercebida
Entre lutas, lamúrias e dilemas.
Quero poder falar de muitos temas
E divagar sobre a emoção contida
Ao ver do galho a folha desprendida
Pelas do vento ser levada algemas.
Quero meu estro falando das venturas
Singulares das humanas criaturas
Que embriagam-se de paz e de luar...
Quero viver assim solto e libérrimo
Como o poema universal, celebérrimo
Que traduz com perfeição o verbo amar!
by Jaime Adilton Marques de Araújo
sábado, 17 de setembro de 2011
SONETO DE AMOR E PAIXÃO
Beijando a flor de tuas entranhas,
Sugando o néctar de teu mel,
Vou descrevendo no papel
A volúpia com que me assanhas
Sugando o néctar de teu mel,
Vou descrevendo no papel
A volúpia com que me assanhas
E me transportas até o céu
Numa libido cheia de manhas
Galgando o cume das montanhas
De teus mamilos - doce escarcéu!
Numa libido cheia de manhas
Galgando o cume das montanhas
De teus mamilos - doce escarcéu!
E assim possuo-te, insanamente,
Ouvindo o teu gemido ardente
Fonte sonora do prazerNesse amor que te arrebata
Sob o argênteo luar de prata
Sob o argênteo luar de prata
Amo-te até desfalecer!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
EM POLVOROSA E COM VONTADE DE VIVER
Mergulho no silêncio
De minh'almaPara tentar captar
A poesia deste instante!
Tenho medo de queMeus versos
Sejam espúrios
E meus poemas
Não passem de poemas.
Quero o brilho das estrelas
Em meus versos
E em meu sentir
O afago noturno e lunar.
Quero que a poesia
Deste instante
Sopre seu hálito de queixa
No mar calmo de meu ser
E me deixe em polvorosa
Com vontade de viver!
by Manoel da Silva Botelho
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
SONETO DE VOLÚPIA & CASTIDADE
A castidade do meu verso dissipou-se
No momento em que trouxeste a volúpia
De um sonho embriagado em beijo doceA envolver-me inteiramente!... Que astúcia!
A libido, pois, em chamas, despertou-se
Em meu corpo com uma estranha força dúbia
Dissolvendo o que encontrando fosse
De frieza e indiferença com argúcia!
Então te dei os meus sonhos de menino
E fiz-me homem em teu corpo de mulher
Sorvendo do amor a taça erguida.
Entreguei-me nas mãos afáveis do destino
Ancorando-me em tua volúpia: Bem-Me-Quer
Que floresceu no jardim da minha vida!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
MAR... SILÊNCIO! O AMOR VAI FALAR...
Minha eterna Namorada,
Ao cintilar das últimas estrelas
Surgirá um novo dia
E então verei dobrar-se
Mais uma página do livro
De tua existência!...
Para presenciar tal acontecimento
Chamarei os pássaros dos céus
E de sua voz maviosa
Farei a mais linda canção de ninar
Para que adormeças, tranquila,
O teu singelo soninho.
Roubarei as cores do arco-íris
Para colorir a estradas por onde passas todos os dias!
Farei o mais belo poema de amor
Para dizer-te, com ternura,
Tudo o que me vai na alma!
Desejo-te tudo de bom
E que possas ser sempre essa pessoa
Maravilhosa
E então jamais me faltará inspiração
Para dizer-te que és o meu
Eterno e grande amor!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
INDRISO GIBOSO
A madrugada espia na janela
Com olhos oblíquos de lua gibosa
E surpreende-me pensando em ti!
E me surpreende a pensar naquela
Noite mágica, encantada, maravilhosa
Em que te entregaste inteira a mim!
A madrugada me espreita, é companhia
Nesta hora de esquecida nostalgia!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
DÚVIDAS
Por que não mais te escrevi tu pensas
Que, de certo, deixei de te amar?!
Saiba, as nuvens podem ser densas
Mas a Lua não deixa de brilhar!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
SONETO DO QUERER SEM IGUAL
O que queres, meu bem, que eu te faça,
Quando em teus braços busco o teu amor?
Queres ouvir meu gemido e langor,
E que eu beba da lasciva taça
Que me ofereces com tanto ardor?
Queres que eu saia à noite pela praça
Demonstrando o quanto sou devassa
Quando em meus braços bebes meu amor?
Ou queres que de forma bem discreta
Eu te faça o meu lúbrico poeta
E te exalte em ardente apoteose
O jeito macho de homem das cavernas?
Queres, enfim, que eu abra bem as pernas
E contigo intensamente goze?
by Yara Cínthya Marcondes da Silveira
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
UM ENCONTRO MARCADO PELO TEMPO
Rogo ao Pai das luzes que me ajude
A aceitar a distância de teu rosto,
A ausência de teu jeito soberbo de sultana
Vestida pra matar tão simplesmente!
Que morra em mim o desejo de querer
O gosto doce de teus lábios de mel
Mas que nunca, jamais me vença o tempo,
Essa mestre sem par do esquecimento.
Não sei se vieste tarde
Ou se eu parti cedo demais...
Mas sei que trouxeste em tua bagagem
Um grande amor que não pôde ser vivido!
Duas almas gêmeas
Encontraram-se
Na contra-mão da vida
E foi apenas isto...
Mas isto foi tudo
E assim o destino marcou
As nossas vidas
Com a marca indelével
De um grande amor,
O nosso amor!
E essa história é tão comovente
Que me ponho a chorar,
Simplesmente chorar
E agradecer a vida
Por ter posto você
Em meu caminho
Ainda que por um breve momento,
Por uma chuva friorenta de inverno!
Desde então vivo alucinado
Sob o efeito de uma droga
Chamada amor eterno!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
O ADEUS À LADY DI
A tristeza
Estampada no semblante do mundo
É, antes,
A Aurora que se recolheu
Sob seu rubro manto de dor
Não suportando
A luminosidade de tua partida.
A noite caiu, abrupta,
Trazendo em seu colo
Uma lua bissexta e triste
Porque está órfã
De tua rivalidade.
Tão jovem e tão cheia de vida,
E, no entanto,
Jazes inerte e sem vida
Engasgada no turbilhão
De comoção que deixaste
Neste pequenino
Planeta azul!
Não!
Não é apenas
A tristeza estampada
No rosto
Do mundo
É antes tua falta,
Tua ausência,
Tua saudade,
Que teremos de suportar
Por toda a eternidade!
É teu intenso carisma
Que de nossa lembrança
Não sai
Como um carinhoso
E sofrido
E apertado adeus,Lady Di!
by Léo Frederico de Las Vegas
Por ocasião da morte da Princesa de Gales
terça-feira, 30 de agosto de 2011
MELANCOLIA & SAUDADE
A melancolia invade a minh'alma
Nesta fatídica noite sem luar
E eu não consigo manter a calma
Pensando em minha Sereia do Mar...
Meu coração deveras abatido
Lembra-se, ainda, do último adeus...
Desde aquele dia, eu, entristecido
Não me deleito com os versos meus...
Desde então minha triste realidade
Adormecida jaz neste poema
Cujos versos estão cheios de saudade...
E em nostalgia vivo o meu dilema:
Um amor que é meu tudo em verdade,
Mas que é paixão proibida, é problema!...
by Pedro Paulo Barreto de Lima
domingo, 28 de agosto de 2011
AMOR, ETERNO AMOR!
Ah! Como é tão bom amar
E poder se apaixonar
Pela Moça que sempre
Estará nos lindos sonhos
Risonhos que enfim puder sonhar
Amando num escarcéu
Quem conseguiu te cativar
E prender por fim...
Só um coração
Amante e amado
Que rompe a distância
Presente e passado e futuro
Permanece o mesmo
Não obstante os anos
Pois será sempre eterno
Maior que os oceanos...
Bem-aventurado
Quem tiver tamanho
Amor em seu peito
Sempre há de ser amado...
Sou dono desse amor
Que explode qual vulcão
Dentro do coração
Ardendo a me queimar
Sou dono desse amor...
E assim sempre amarei,
Pois é sublime lei
Incondicionalmente
A dona dos meus sonhos
Sou dono desse amor
Que em versos componho...
Sou dono desse amor
Que explode qual vulcão
Dentro do coração
Ardendo a me queimar
Sou dono desse amor...
E assim sempre amarei,
Pois é sublime lei,
Incondicionalmente
A dona dos meus sonhos
Sou dono desse amor
Que em versos componho
E vou seguir risonho
Pra sempre!...
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sábado, 27 de agosto de 2011
ESTONTEANTE
É simplesmente estonteante
Pensar em teu clitóris:
Botão entreaberto
À gula voraz do beija-flor!
Néctar que se doa
À degustação insana do felídeo!
Água que mitiga minha sede
Conjungando no infinitivo
O verbo amar!by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
SONETO DE UMA TRISTE CONSTATAÇÃO
Por que me atiçaste o fogo extinto
Eu que não tinha mais prazer na vida
E tornaste-me a estrada colorida
E me fizeste amar-te por instinto?
Por que na taça esse vinho tinto
Inebriando a paixão desinibida
E a auréola de desejos, descabida,
A enfeitar-te o gozo que pressinto
Nesse instante de ternura e abandono?
Por que me foste despertar do sono
Eu, que jazia, Princesa Envenenada,
Numa redoma de vidro, intocável?
Por que agora me apareces tão amável
Se sabes que já não sou a tua Amada?!
by Yara Cínthya Marcondes da Silveira
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
MAKTUB
Meu amor,
Teus ondulados cabelos negros,
Teus brilhantes olhos castanhos,
Teu olhar encantador...
Teu lindo sorriso meigo,
Tua boca escarlate,
Teus lábios sensuais!...
O perfume do teu pescoço,
O cheiro gostoso das tuas axilas,
Teu ombro amigo.
Tuas mãos delicadas
Teus seios - dois astros a brilhar na imensidão do Azul
Teu ventre - doce mar no qual desejo naufragar
Tuas ancas - frêmitos do eterno amor
Teu umbigo - porta do prazer
E a negra Andorinha que entre tuas pernas banha-se no oceano do amor
Sim,Tudo isso que indiscutivelmente me encanta
Sei que um dia (no momento certo e na hora exata)
Será meu
E nos braços um do outro
Dormiremos felizes
Em nome do Amor!
Yes! I love you beautiful girl!
by Léo Frederico de Las Vegas
terça-feira, 23 de agosto de 2011
POEMINHA CHEIO DE AMOR
Todos os abraços,
Todos os beijos,
Todas as carícias,
Todos os gestos,
Todas as mensagens,
São uma forma de dizer
Que eu te amo
E sou louco
Por você!
by Léo Frederico de Las Vegas
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
PASSWORD
Qual a senha para eu descobrir-te
E desnudar a tua alma de mulher?
Qual a palavra-passe?... O só ouvir-te,
O desfolhar-te e o mais que aprouver
Ao poeta que te faz envanecer
Ao revelar-te, bela, Nefertiti?...
Desfolhar não basta o bem-me-quer,
É preciso mais que isso, possuir-te?
É preciso penetrar tuas entranhas
E afagar de tua alma as estranhas
Sensações que te brotam à narceja?
Diz a senha pra que eu possa adivinhar-te,
E em meus versos o contorno de tua arte
Mostrar para que morram de inveja!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
SONETO DE AMOR E DESENCANTO
Quando a tristeza dominar meus sonhos
E em teus olhos castanhos sucumbir
Numa volúpia imensa de sorrir
Que hei de fazer pra suportar medonhos
Pesadelos a me desiludir
Em momentos inertes e tristonhos
De longas preces a meus Sant'Antônios
Que insistem no favor de não me ouvir?
Que hei de fazer para conter a brasa
Desse fogo insano que me abrasa
Quando em mim dedilhas a canção
Que primeiro inundou o Paraíso?...
Que hei de fazer meu bem, o que é preciso
Para ganhar, de vez, teu coração?
by Yara Cínthya Marcondes da Silveira
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
ESSA DOR EM MEU PEITO É SAUDADE
São os espinhos que provavelmente
Causam as dores agudas que as rosas
Sentem quando exibem-se formosas
Ao olhar do poeta displicente!
Vendo-as assim, vermelhas e chorosas,
O poeta lhes dedica humildemente
A canção de abandono que somente
Sai dos lábios que sofrem amorosas
Perdas, e desengano, e orfandade!
Sou o espinho, és a rosa ou o pássaro
Que foi ferido e agoniza a sofrer...
Será amor o que sinto?... Esse tártaro,
Essa dor em meu peito é saudade
É imensa vontade de te ver!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
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