São os espinhos que provavelmente
Causam as dores agudas que as rosas
Sentem quando exibem-se formosas
Ao olhar do poeta displicente!
Vendo-as assim, vermelhas e chorosas,
O poeta lhes dedica humildemente
A canção de abandono que somente
Sai dos lábios que sofrem amorosas
Perdas, e desengano, e orfandade!
Sou o espinho, és a rosa ou o pássaro
Que foi ferido e agoniza a sofrer...
Será amor o que sinto?... Esse tártaro,
Essa dor em meu peito é saudade
É imensa vontade de te ver!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
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