PARA VÓS QUE ME ACHAIS POETA LOUCO



Para vós que me achais poeta louco
E gostais de sorver os versos meus
Ofereço-vos o manjar dos céus,
O arco-íris, uma alga e um pouco

Da ternura roubada a Morpheus
Nas horas de insônia, de sufoco,
A que me entrego infeliz, tampouco,
Ruminando a esperança dos ateus!

Para vós que dizeis: Ele é covarde
E ladrão que o azul rouba da tarde
Para pô-lo no olhar da Bem-Amada,

A vós outros dou este poema informe
Que não explica essa vida tão disforme
Mas é luz no fim da escura madrugada!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

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