As impurezas do branco
A pátina no banco
Esquecido da praça
O preto no branco
O homem sozinho no banco
De olho na mulher que passa
O branco suave da tarde
A ferir minhas retinas
O fogo que eu meu coração arde
A pensar na boca franzina
Da mulher que mexeu com meus brios
Deixando em meu corpo um gostoso calafrio.
De olho na mulher que passa
Sou o homem do banco da praça
Esquecido do mundo, anacoreta.
Curtindo as impurezas do branco
Sou o intervalo do preto no branco
A sorver da mulher as lúbricas tetas!
by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.
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