Rogo ao Pai das luzes que me ajude
A aceitar a distância de teu rosto,
A ausência de teu jeito soberbo de sultana
Vestida pra matar tão simplesmente!
Que morra em mim o desejo de querer
O gosto doce de teus lábios de mel
Mas que nunca, jamais me vença o tempo,
Essa mestre sem par do esquecimento.
Não sei se vieste tarde
Ou se eu parti cedo demais...
Mas sei que trouxeste em tua bagagem
Um grande amor que não pôde ser vivido!
Duas almas gêmeas
Encontraram-se
Na contra-mão da vida
E foi apenas isto...
Mas isto foi tudo
E assim o destino marcou
As nossas vidas
Com a marca indelével
De um grande amor,
O nosso amor!
E essa história é tão comovente
Que me ponho a chorar,
Simplesmente chorar
E agradecer a vida
Por ter posto você
Em meu caminho
Ainda que por um breve momento,
Por uma chuva friorenta de inverno!
Desde então vivo alucinado
Sob o efeito de uma droga
Chamada amor eterno!
by Pedro Paulo Barreto de Lima