MELGAÇO... MELGACENSE... MELGACINO!...



Hoje te vás da terrena convivência...
(Quem dera fosse isto um mau sonho!)
Mas deixas como exemplo a sapiência
De homem honesto e honrado, Antonio!

Chora a terra onde nasceste, enlutada,
Lágrimas de um brilho triste e franzino,
Pois deixas órfã a tua terra amada
Melgacense até no nome, Melgacino!

Como olvidar que foste um dos grandes?
(Ignorar-te os méritos ninguém ousa!…)
Mas a evitar que tu um dia brandes
A reclamar, homenageamos-te, de Souza!

E a nossa alma sente a dor aguda
De saber-te um morador da fria lousa
Saudades serenizadas na canção muda
Ó Antonio Melgacino de Souza!

Sim, a saudade que temos é tão fremente
Que dir-se-ia não se conter no coração…
E há de seguir-nos, vida a fora, a tua ausente
Presença de avô, pai, tio, esposo... e irmão!
Melgaço, 21 de junho de 2012.

by Léo Frederico de Las Vegas

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