Olhar pela fresta é covardia
É fugir, pois, do 'front' de batalha
É vestir manto gélido, mortalha
De quem perdeu da vida a alegria.
Não fazer o que antes se fazia
Por puro comodismo - voz de gralha -
É entregar o pescoço à navalha
É sepultar da beleza a poesia!
Preciso é conservar os longos gestos
Que se erguem em forma de protestos
Não morrer sem antes reverberar
A falta de amor... carinho terno...
E inda que não haja céu ou mesmo inferno
É preciso estar vivo pra lutar!
by Jayme Lorenzini García
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