domingo, 1 de maio de 2011

MEIGO AMOR


Com um leve sopro de Vinícius...

Eu te imploro perdão por te amar tão profundamente
Muito embora o meu terno amor seja apenas
Como o suave som de uma brisa leve aos teus ouvidos...
Dos efêmeros momentos que passei ao teu lado
Absorvendo em teus meigos olhos de ressaca
O intenso brilho de um amor que ama sem pedir nada em troca
Das noites enluaradas que vivi plenamente encantado
Pela graciosidade ímpar da tua linda presença em minha vida
E das noites escuras em que foste o sol da minha vida
Trago dentro do meu coração apaixonado
A alucinante eternidade de um grande amor
E posso te dizer que este eterno e fugaz amor que te tenho
Não é egoísta nem impaciente nem tampouco interesseiro
E nem se compraz com as horas de melancolia!
Antes, é uma ternura, um misterioso e indelével carinho,
Um sempiterno transbordamento de carícias
E te pede apenas que repouse sossegadamente
E deixes que o teu ouvido ouça o som da minha voz
Que te quer dizer todas as mais belas frases de amor
Que na noite misteriosa meu coração ditou.
Assim lerás o meu pensamento que é todo teu
E entenderás a amorosa linguagem do meu coração
E saberás que bem no profundo de minhas lembranças
Sempre existirá um pouco de você, meu grande amor,
Tal qual nas noites mesmo de intensa tempestade
Existe sempre alguma estrela a luzir na densa escuridão!
E verás no meu olhar toda a força do amor que sinto por ti
E descobrirás que, realmente, te amo com todas as minhas forças...
Sim, meu amor por ti é tão lindo que te pede apenas que sejas feliz
E que sintas em teu coração o maravilhoso desejo de amar!

sábado, 30 de abril de 2011

MORENA




À Marta Moraes Garcia

Morena
Teus longos cabelos - caídos no teu rosto levemente -
Negros como a noite serena e sem luar...
Teus lábios formosos como a rosa escarlate
Sorrindo-me intensamente
E a sedutora magia desse teu olhar...
Morena
Mui bela, faceira,
A tua pele trigueira
Eu quero acariciar!

Morena
Meu adocicado mel
Tens o inebriante perfume da rosa.
Vem! Eu quero envolver-te nos braços meus,
Ó minha meiga morena dengosa!

Quando eu for embora um dia
Para um lugar bem distante daqui -
Quando chegar a triste hora do adeus -
Quero, ó Morena, ver-te nos braços meus...
Ah! Quando enfim eu tiver que me despedir
Quero absorver na tua boca a nostalgia
E unir os meus amargos lábios aos doces lábios teus...
E eu, Morena, levarei comigo a saudade
Dos bons momentos floridos de felicidade
Que contigo gozei como se fosse num himeneu!

Morena
A tua linda imagem
Guardarei em meu coração
Que por ti está batendo a mil...
Aonde quer que eu vá, mulher pequena,
Estás comigo ainda que numa ilusória miragem
Pois és o amor da minha vida, a minha grande paixão.
És a perfeição, o maior encanto e o orgulho do meu Brasil!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

À MINHA SEMPRE E ETERNA BEM-AMADA



Minha doce e sempiterna Bem-Amada,
As precárias palavras de que disponho
Não são capazes de expressar
O grande e eterno amor que sinto por você.
Nem tampouco os brevíssimos segundos
Dos incontáveis minutos das inumeráveis horas
Dos sucessivos dias não são suficientes para mim
Quando estou ao teu lado!

Quero-te eternamente!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O DOCE COMPARTIR DA POESIA



Nestas folhas encardidas pelo tempo
Deixo estes poucos versos que floriram
No meu triste jardim e sucumbiram
Ao estertor de um estranho sentimento.

Se, porventura, quiseres um passatempo
Lê-os, que por isso eles suspiram...
(Versos lidos por almas que transpiram
Piedade, sempre cumprem seu intento!)

Pois é triste o poema que exalado
Do poeta a uma gaveta é jogado
E esquecido em sua beleza torta...

A poesia nasceu pra ser compartilhada
Tal qual o meigo olhar da Bem-Amada
Transforma em vida toda natureza morta!

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 24 de abril de 2011

A CRISTO JESUS RESSUSCITADO



Lá na cruz do calvário doloroso
Martírio Tu sofreste por me amar
Sendo eu, um reles pecador, ditoso,
Venho, pois, Deus amado, Te adorar!

Do inferno - a pena, do céu - o gozo
Não me demovem para em Ti pensar!
Mas saber que foi para me salvar
Que a vida deste, deixa-me zeloso

Co'um desejo de levar a boa-nova -
Anunciar o Teu santo evangelho -
Que do pecado liberta ao que crer!

Sim, Tu transformas, ó Senhor, em nova
Criatura quem dantes era homem velho,
Pois nem a Morte pôde Te conter!

by Léo Frederico de Las Vegas

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A CRISTO JESUS CRUCIFICADO




Anônimo espanhol - século XVI

Não me move, meu Deus, para querer-Te
O imarcescível céu que hás prometido;
E nem tampouco o inferno tão temido
Para deixar, por isso, de ofender-Te!

O que me move em Ti, Senhor, é o ver-Te
Pregado nessa cruz e escarnecido;
Move-me ver Teu corpo dolorido
As afrontas vis sofrendo tão inerte.

De tal forma Teu amor em mim impera
Que, se o céu fosse um mito, eu Te adorara,
Se um mito o inferno fosse, eu Te temera!

Nada tens que me dar pra que eu Te queira:
Sem esperança em Ti, nada esperara,
Mas Te amara, meu Deus, de igual maneira!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

DA JANELA...




Da janela vendo a vida passar
Curti uma infância apagada.
Minha mãe parecia preocupada:
- Se for à rua esse menino vai brigar!

Não a culpo. Mas minh'alma entristada
Não conseguiu o trauma superar
Da cratera que se fez no meu sonhar
Entortando, de saída, minha estrada!

Mas prossigo minha vida sem lamento.
Da poesia o bálsamo e o lenimento
Me acompanham e eu forjo essa canção

Com o suor das noites vampirescas.
Minha história nada tem de pitoresca,
Mas meu canto afugenta a solidão!

terça-feira, 19 de abril de 2011

O GEMIDO DE PINDORAMA



Meu nome é Juracy
Sou filho forte da floresta
Minha tribo vivia em festa
Quando eu aqui nasci.
Éramos todos felizes:
Baraúna, Jupira, Jacy,
Caminhoá, Pitanga,
Paraguaçu, Imbassaí.
Paz com todos era nosso lema
O meu povo era pacífico
Piragibe, Paranaguá, Jurema
Da união são exemplos específicos.
Comíamos até nos fartar
Capivara, jacaré, mandií,
Cutia, paca, lambari
Maracanã, piranha, gambá!
Siriema, socó, quati,
Saracura, jaó, juriti!
Na roças fazíamos farinha,
Tapioca, broa, tucupi,
Com capricho preparado no tipiti.
Arapuca, arataca, cajá,
Saci, moquém, ariribá,
são palavras do povo meu
Que se incorporaram
Ao falar trazido pelo europeu.
Os brancos vieram
E quase nos destruíram
Sua ambição foi-nos cruel
Maltrataram-nos com desprezo vil...
Mas ainda estamos vivos,
Somos filhos de Deus,
Clamamos por reconhecimento e justiça
Não entregamos os pontos
Estamos na liça
Neste 19 de abril!

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 17 de abril de 2011

CONVITE LUNAR



Vem, amor, vamos sair, é lua cheia!
E as nuvens invejosas do inverno
Querem cobrir de teu olhar tão terno
A Visão que, prateada, nos enleia!

Vem! Pois no horizonte já se alteia
O amado disco em resplendor eterno!...
Vem ver meu canto humilde, subalterno,
Fazer jus a essa luz que nos rodeia!

Vem! Já fiz das flores do campo o tapete
Por onde vais passar qual soberana
Se tu atenderes, pois, ao meu chamar...

A lua traz-me lembranças de Alegrete!
Pois dou-te a lua e os versos de Quintana
Se hoje, comigo, saíres a passear!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SONETO DE TERNURA COM AROMA DE MULHER





Roubei às flores campestres sua fragrância verdadeira
E o seu mais puro aroma e seus sonhos e quimeras
Para trazê-los aos teus pés, Cileny Barroso Pereira,
No dia em que tu colhes as tuas quinze primaveras…

Procurei, durante anos, pelos tempos, pelas eras
A imagem que traduzisse e apresentasse prazenteira
Tua doçura de menina (ou tuas garras de pantera)
E a encontrei em tua alma da poesia prisioneira!

Ontem, simples garota, de alma lépida, provinciana!
Hoje, mulher faceira, intrépida, palaciana!
Que saudade de havê-la embalado na canção!

Que vontade de, em meu colo tê-la ninado, criança…
Mas são sonhos, devaneios, delírios!... Mera esquivança
De alguém que foi somente teu pai de alma e coração!

by Jaime Adilton Marques de Araújo

terça-feira, 12 de abril de 2011

SAUDADE ABUNDANTE



Estou carpindo saudades de você.
Há ternura por todos os meus poros
E eu te rogo, meu bem, e te imploro
Não quero nem sonhar em te perder!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

domingo, 10 de abril de 2011

CANTINHO DA SAUDADE


Cantinho da Saudade é o meu blog
Onde quase sempre venho postar
Arrebóis, luas ternas, brisas do mar
E uma velha ternura de buldogue!

Mergulhe à vontade, mas não se afogue
Nas águas cristalinas desse mar...
E, se não tens motivo pra chorar,
É favor vir outro dia bem mais grogue

Por que aqui encontrarás dilacerado
Um coração em cuja pele tatuado
Está o nome da Eterna Namorada!...

E, se já amaste assim, leitor amigo,
Sei que posso, então, contar contigo
Guarda-o, pois, em segredo: Bem-Amada!

by Jaime Adilton Marques de Araújo

sexta-feira, 8 de abril de 2011

CANSAÇO



Ah, cansado estou de ser eu mesmo!
Sim! Cansado estou desse abandono
A que me entrego a fugir do sono
Nas horas tristes em que vago a esmo

No mundo surreal desse outono
Que faz da primavera tricodesmo.
Nesse cansaço já cheguei ao sesmo
De negar-me a essência que agora clono

Neste verso de volúpia e febre.
Estou cansado dessa vida parca,
Desse doce gozar fugaz e breve

Que me deixa, indelével, sua marca.
Cansado de viver esse dilema
Dou ao mundo meu cansaço num poema.

by Manoel da Silva Botelho

quarta-feira, 6 de abril de 2011

EM BUSCA DE RESPOSTAS...



Jaime Adilton, Ilha de Marajó...
É ela quem me busca em desespero
Lá no google e a minha dor maior
(Digo-a, pois, sem nenhum exagero)

É saber-me exilado, triste e só
Dentro de mim o sentimento austero
De não ter como viver esse amor
Sem divisar além um entrevero!

E então busco refúgio em Calíope
Que apazigua o meu olhar tão míope
E me faz ver que a vida é mesmo assim.

Nem sempre vencemos o perde-e-ganha.
E que por mais que a dor seja tamanha
Não chegou de tudo, pois, ainda, o fim.

by Jaime Adilton Marques de Araújo

terça-feira, 5 de abril de 2011

INSCRIÇÃO PARA A MINHA LÁPIDE



Que inscrição colocar em minha lápide
Quando saudoso da vida eu estiver
E a Indesejada a sua mão puser
Sobre os meus ombros e sob sua égide
Levar-me, enfim, ao colo bom da tágide?
Certamente as agruras que passei
As paixões e tudo o que vivenciei
Serão sintetizados em um verso
O mais lindo da lira do universo:
- Nesta vida fui feliz porque amei!

by Jaime Adilton Marques de Araújo

sábado, 2 de abril de 2011

A DESILUSÃO DO MENSTREL



Na vida sou apenas um penetra
E consciente estou do meu papel
Por isso versos procurando o fel
Amenizar faço com rude letra.

Sou chamado, por isso, menestrel
E de um mundo de sonhos sou fenestra
Brincando co'as palavras faço sestra
Mas vivo triste, pois negam-me o céu!

Pois quando chego acaba-se a festa
E minha triste companhia é indigesta
Para alguns e me sinto rejeitado!

Quem sabe um dia num golpe assaz de sorte
Ao colar os meus lábios aos da Morte
Vereis, enfim, meu adeus concretizado!

by Manoel da Silva Botelho

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ESCRAVO DA TERNURA



Meu coração de tua ternura é escravo
E servo humilde de teus encantos mil;
No dia em que partiste um como cravo
O acertou em cheio e se partiu.

De todas as mulheres do Brasil
(E olha que nisso o Brasil é pródigo)
Tu és a única que conhece o código
De meu amor secreto e varonil!

Por isso exalto nestes rudes versos
A graça de teu porte natural
Sobranceiro entre os mais diversos

Que existem pululando por aí...
Por isso exalto esse amor total
Que aprouve a Deus dar-me a ti!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 28 de março de 2011

MEDITAÇÃO SOBRE A MORTE



É inacreditável
Que tenha morrido!...

Ainda ontem recitava
Álvaro de Campos,
Deliciava-se com
As elegias epigramáticas
De Ricardo Reis,
Gostava incondicionalmente
Do Guardador de Rebanhos
De Alberto Caeiro
Embora detestasse
O Eu profundo
De Fernando Pessoa!

Sim, é inacreditável
Que tenha morrido
Em tão tenra idade!

A Morte, senhores,
É inacreditável.
No entanto, a cada dia,
Marca em minha vida
sua indelével marca!

A cada amanhecer
Ela me embriaga
Com seu fétido perfume

A cada nova aurora
Ela me traz o ocaso
Da desilusão!

A Morte é
Inacreditável,
Acreditem,
Mas a cada dia
Adormeço e
Amanheço em
Seus braços
Ensaiando
O script
Do grande
A
    t
o

   f
i
   n
      a
  l
    !

by Léo Frederico de Las Vegas

sexta-feira, 25 de março de 2011

DESFIZ AS TUAS ENFERMIDADES



A expressão “Você é diferente”
Estigmatizou minh’alma
Trazendo à tona, ao consciente
As inexoráveis lembranças de insensível gente
Querendo a paz tirar-me e a calma!

Um gemido abafado
Entrecortava todo o meu ser
Eu era um “joão-ninguém” amargurado
Seria a minha solução morrer!

Foi quando então surgiu uma luz
Onde imperava a escuridão
Surgiu-me em sonhos o meu Jesus
E me falou ao coração:

- Agonizando lá no madeiro
As mais terríveis penas sofri
Sendo de Deus Pai o Cordeiro
Vituperado eu fui por ti.
Eram tantos os teus pecados
Que cabisbaixo fiquei na cruz
Por Deus, o Pai, fui desamparado...
Até o sol me negou sua luz!
Mas as tuas dores na cruz cravei
Desfiz as tuas enfermidades
Após três dias ressuscitei
Vencendo a Morte e a Maldade!

Quando quiserem te torturar
Trazendo à baila o seres diferente
Sabes onde paz encontrar
E conforto? Em Mim somente!
Na cruz morri pra te salvar
Alegra, pois, teu coração!
E quando a tristeza te assaltar
Aos céus dirige uma oração.
Estarei atento à tua prece
À voz do teu rijo clamor
E hás de ver que de tuas dores
Deus se compadece
E as transforma
Em manancial de amor!

*
Desfez-se, pois minha aflição
No momento em que ouvi Jesus
E as trevas do meu coração
Desfizeram-se. Raiou a luz!…

by Léo Frederico de Las Vegas

quarta-feira, 23 de março de 2011

O QUE VEM DEPOIS DO ADEUS



É numa profunda melancolia que neste momento
Assisto à soturna e sonolenta morte do sol…
Não vejo o lindo arrebol que embevece os poetas
Mas o prenúncio de uma noite obscura e interminável,
Noite na qual jaz submersa a minh’alma!
Este foi o dia mais infeliz de toda a minha vida…
Vejo-o como se não houvesse existido nunca
E tudo se me afigura como um grande abismo,
Um beco sem saída. E esta noite sem estrelas
Vem aumentar minha tristeza e minha solidão…
Dos meus olhos correm rios de lágrimas,
Lágrimas amargas que traduzem a perda de um grande amor!
Ainda ouço o eco de tua voz me dizendo: “adeus!”
Doce instrumento de tortura.
E vejo tudo isto como num sonho indesejável!
No entanto, o estar eu sozinho neste momento
Denuncia a triste realidade…
Perdi você, perdi a minha vida, perdi tudo…
Não mais existo… E estes meus tristes versos
Dizem claramente que morri por teu amor, meu grande amor!

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 21 de março de 2011

LAMENTO DE SUZANA




Você se foi por esse mundo
E meu coração em meu peito
Parou por um segundo
Estava insatisfeito…

Teu olhar era de adeus
E ecoou nos olhos meus
Que atônitos não acreditavam
Que você me desprezava!

Uma lambisgóia desprezível
Roubou você de mim
Agora sei: não há amor invencível
Até a morte tem fim.
... (... fragmentos de um poema que se envergonhou e não quis
crescer…)

by Léo Frederico de Las Vegas

domingo, 20 de março de 2011

O AVISO



Bateram-me à porta
E de preguiça
Não fui atender.
Inda bem!
A Morte de cansada
Se foi embora
E me deixou viver!

by Léo Frederico de Las Vegas

sábado, 19 de março de 2011

À MAIOR LUA DO ANO



Com exuberância magnífica
E precisão astronômica
Surges, ó maior lua do ano,
33,5' de puro esplendor e beleza!
Surges, bela, na linha do horizonte
Para encher a minha vida
Com tua majestosa presença!
É salutar ter a tua companhia
Nessa noite que se avizinha,
Noite de murmúrios,
Augúrios e mistérios!
Noite gótica que ocultará
O orgasmo das noivas suicidas
E o suspiro de prazer
Das estrelas cadentes!
Noite que receberá
Em sua boca
O gozo das virgens
Insandecidas
E inebriadas
De tua magnífica
Exuberância,
Ó Lua maior do ano,
Lua maior de março,
Lua Cheia, cheia
De minha vida tão vazia!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

sexta-feira, 18 de março de 2011

FRAGMENTOS DE UM POEMA



… E as horas são rios passando devagar…
Então, desperto para um novo dia...
Deixando aquém da noite morta a melancolia
E tem um novo sentido então o amar!…

by Léo Frederico de Las Vegas

segunda-feira, 14 de março de 2011

DROGAS?! NEM MORTO!

 
 Ao Franklin Roosevelt Andrade Franco
Que pena
Te reencontrar
E constatar
Que nada mudou!

Não vale a pena
Se automutilar
Tentando sufocar
Do peito essa dor…

Crias um mundo
De somente fantasias
No instante infecundo
Em que moribundo
Te deixas levar
Por esta por… caria!

Olha, a vida lá fora
Reina soberana
Enquanto que aqui/agora
Numa angústia insana
Te vais matando aos poucos…
Ah, que momentos loucos,
Fugaces… fatais!

Amigo, não é esse
O caminho da paz!

Sai desse abismo
Antes que escureça
E tudo em volta se torne
Em treva espessa.

Medita com atenção
Nesse meu soluço de conforto
Que me salta, aflito, do coração:
Drogas!… Drogas?! Nem morto!

by Léo Frederico de Las Vegas

quinta-feira, 10 de março de 2011

INFINITIVO



Ah!…
Ter todo o repertório musical do mundo!
Ler em cada poema a miséria humana!
Congratular-me com a dor de cada um!
Ser feliz à simples lembrança de um amor perdido!

Não temer a solidão
Ser duro, intratável,
Enfim, ser poeta!

by Léo Frederico de Las Vegas

quarta-feira, 9 de março de 2011

O CANTO DA SEREIA



À beira-mar meditando
Nas minhas desventuras
Ouço um meigo e suave canto
Que me enche de ternura!

Esse canto que eu ouço
E que me deixa maravilhado
Sai dos lábios inefáveis
De um ente encantado.

Esse ente maravilhoso
De tão doce e suave canto
É uma linda e meiga sereia!

Sendo um ser esbelto e garboso
Com seus sorrisos e encantos
A minha pobre alma enleia!

by Léo Frederico de Las Vegas

sábado, 5 de março de 2011

RAIOS DO SOL



A brisa leve sopra no horizonte!
Amanhece um novo e belo dia.

vejo à minha frente aqui defronte
O despontar do sol com alegria!

Todos os dias contemplo os raios solares
Banhando de viva luz o levantar das manhãs…
Eles, faceiros, invadem todos os lares
Diariamente a partir da Ilha da Maracanã!

Maravilhado, supino, esbelto, vejo a vida
Por um ângulo de sublimes esplendores…
Vejo o raiar e o pôr-do-sol, sua despedida…
Pois ele me faz pensar em meus amores!

Todos os dias meu coração nasce alado
Cheio de vida e de amor pra dar.
Vejam como é bom viver apaixonado
Pelo raiar do sol, pela lua, pelo mar…

Olhando o sol teço uma poesia!
Seus raios me inspiram um poema…
Assim vivo feliz vislumbrado de alegria.
O sol é minha vida, meu tudo, meu emblema!

Emblema do amor, símbolo da paixão!
No sol há vida, há sonhos, luzes, cores…
E assim vivo feliz, pois amo de coração...
Minha vida, meus poemas, meus amores!

by Léo Frederico de Las Vegas

Campeão de Acessos

DESILUSÃO...

De tanto te amar De tanto sonhar Que seria feliz Foi que eu me acabei Meu sonho quebrei E hoje sou infeliz… Por te amar tinha me...