LABIRINTO & LABORATÓRIO



ao Zack
Dormes sozinho nas noites sem lua
E dedicas teu "Monólogo" à vida
"Por Trás das Portas", vês sendo rompida
A inocência esvair-se pela rua!

(Chegando à "Última Estação" florida,
O "Poema Amargo" um gosto azul tressua;
E "O Navegante" leva na charrua
A moça de olhos secos falecida!

Não há sonhos do "Caos" no exórdio
E a flor de "Agosto" - flor-de-castidade -
Brota exangue sua doce perspicácia!)

No "Rio das Dores" descobres teu encórdio,
Te deixas ocultar na "Identidade"
Mas te revelas no "Livro de Acácia"!

Yara Cínthya Marcondes da Silveira

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