Ao Itamar de Vasconcelos Ribeiro Jr.
O território palmilhas da tristezaE da dor de pertencer à natureza
Das coisas como exatamente são.
Tens chagado e dormente o coração
E não podes nem mesmo respirar
Na garganta o nó, a falta de ar
E mais um dia pra cumprir sem novidade
(Onde escondeu-se essa tal felicidade?)
E cantas - em alto som - o desespero
De gozar o momento em exaspero
À fluidez do tempo implacável
Não te sentes amante nem amável
E tens a alma e o cuore putrefato
E pensamentos suicidas: isto é fato!
Mas inda tens um verso alvissareiro
E o desejo de estar errado, verdadeiro,
Que te faria, feliz, enfim, ganhar...
Então cantes ao mundo teus dilemas
Em versos livres, em trovas, em poemas
Porque a vida, irmão poeta, é cantar!
by Olímpio José de Araújo
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