sexta-feira, 6 de julho de 2012

ALÉM DO VÉU DA VIDA




Não cabe no soneto essa amargura
Não cabe no rondel essa tristeza
Talvez coubesse um pouco de ternura
Talvez coubesse um ramo de beleza!

Não cabe na balada a pedra dura
Não cabe no gazal essa aspereza
Talvez coubesse um pouco de brandura
Talvez coubesse um galho de fraqueza!

Olhar o horizonte e inundar-se
Dos mistérios ocultos no abismo
Da alma conturbada a charfurdar-se!

Esquecer esse inverso narcisismo
Liberdade do poema na catarse
Eis o que sonho... e quero... e cismo!...

Nenhum comentário:

Campeão de Acessos

DESILUSÃO...

De tanto te amar De tanto sonhar Que seria feliz Foi que eu me acabei Meu sonho quebrei E hoje sou infeliz… Por te amar tinha me...