quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SONETO DOS DIAS TURBULENTOS


A nostalgia dos dias me enlouquece
Nesse afã de respirar um sentimento
E de vivê-lo em todo o vão momento
Que já não sei de minha vida. Parece

Que me esqueço, e a vida, incólume, acontece.
Já não sei discernir entre paz e sofrimento.
Busco encontrar na poesia o lenimento
Para esse angústia que já o meu estro fenece.

E saio à rua anoitecida de setembro.
Um não-sei-quê de ternura que não lembro
Me toma de assalto - seria saudade dos meus avós?

Sei que no brejo coaxa a saparia
E me enregela o corpo tal letargia
Que vou parindo este soneto de gosto atroz!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

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