Eu vos dou de beber da poesia
Que jorra de minh’alma entristecida
Reencenando a cena dolorida
Que me levou embora a alegria…
De beber eu vos dou da fantasia
Que trago camuflada, escondida
Sob o olhar de fênix renascida
Denunciando meu pudor a cada dia.
O pudor de amar sem ser amado,
De entregar meu coração apaixonado
À Moça linda lá da casa de reboco.
Eia! Bebei até fartar-vos desse vinho
Que escondi em meu peito com carinho
Para vós que me achais poeta louco!
by Léo Frederico de Las Vegas
Nenhum comentário:
Postar um comentário