SONETO DA DEUSA HUMANIZADA




Em seu sono inocente, toda nua,
Ela dormia no leito - desmaiada -
Com a face feliz, transfigurada,
Trazendo, no sexo, o esplendor da lua.

Que encanto! Que maravilha! Na sua
Beleza rara de deusa sagrada
Estava pura, ainda que profanada,
Ao toque vil de minha carne crua.

Que desventura de minha amante louca
Viver o intenso amor em devaneio
Com um poeta cuja vida é pouca

Mas que frente a tal deusa, sem receio,
Humaniza-a beijando-lhe a boca
E sugando-lhe o mel da vulva e o seio!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NA MOLDURA DA CAMA…

INFINITIVO

AMOR SINGULAR