terça-feira, 30 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
NOS DOMÍNIOS DA NOITE
Ébrios de sono
Os seres felizes
Dormem
Mal chega a noite.
Mas o poeta
Em sua desilusão
Vara a madrugada
Procurando um verso
Que lateja, latente,
No profundo de sua alma!
Enquanto,
Embriagados de sono,
Os demais seres dormem,
O poeta tece
Com o próprio sangue
As cores de um
Novo amanhecer!
by Olímpio José de Araújo
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
A LUA CHEIA E O MÚLTIPLO ORGASMO DA BEM-AMADA
Noite de lua cheia. Rua em silêncio. Todos dormem...
No nosso quarto a única luz é a do luar.
Entre lençóis, corpos desnundos, tesão informe,
Pernas abertas, sedenta, me chamas pra te amar...
E entre elas me posiciono em direção ao teu sexo.
Então sentes minha boca macia... Minha língua (gemido)
A passear por teus grandes e pequenos lábios num amplexo
De prazer que envolve teu grelo saliente, latente, atrevido!
Estás em delírio!... Entregue, submissa, quente!
Afastas a pele e expões mais desse grelo ousado;
E eu então te sorvo, te sugo, mordisco-te sofregamente;
Ninguém nota, mas nessa rua silenciosa, nesse quarto
Nessa cama de lençóis de seda minha mulher
Morde travesseiros e lábios. Grita. Geme.
Expõe-se cheia de tesão, paixão, deleite! (E me quer!...)
Sensual, goza em minha boca um delicioso creme!
Ninguém nota. Só eu. Só eu vislumbro seu sexo carnudo,
Cheiro seu odor feminino, toco sua intimidade
E provo de seu gozo. Ninguém nota, mas ela arqueia seu busto,
Grita em espasmos e goza... E geme de felicidade!
Ela goza seu maior deleite, seu maior prazer em grande espasmo
Goza seu melhor gozo e tomba feliz de ter vivido um múltiplo orgasmo!...
sábado, 29 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
AMORES PÁSSAROS
asas regressam
luminescentes
brumosas
noticiando
que o horizonte
se descerra
azul
por trás
das escarpas
galguemos, pois,
os frios penhascos
porque além
está a fonte
de Hipocrene!
by Olímpio José de Araújo
terça-feira, 25 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
PAZ INTERIOR
O audível
Silêncio desta hora
Inunda o meu mundo de doce poesia
O rude verso desorbitado
Do soneto que não compus
Me vem sorrir à boca
Neste momento
De nostálgica entrega
E incomunicável amor
E, lá em cima, a lua
Com sua luz argêntea e musical
É a testemunha ímpar
De que cá embaixo
Um trágico poeta
Caminha a lerdos passos
A cismar no mistério da vida...
E o gracioso alfange
Me convida a viver
A hora suprema do amor
E, quedo-me, extático
À contemplação do Infinito!
by Léo Frederico de Las Vegas
domingo, 16 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
POEMA À ETERNA LUA NOVA
Ó Lua Nova,
Tenho sede de ti!
Têm, meus olhos,
Fome do teu aroma
Que inunda o universo
Nas águas plácidas do amor!
Inebriado com teu encanto
Eis-me aqui, todo amor,
A lembrar-me que tenho algo a dizer
Neste mesmo instante a alguém
Que está distante, o meu bem!
Alguém que me faz mergulhar
No insondável mistério da Saudade,
Saudade que me aperta o peito
E vem marejar os meus olhos
Nas horas mais esquecidas da Solidão!
Algo que guardo em meu coração
Desde os tempos de criança
E que me acompanhou pela vida afora
Algo como: "Deixa-me viver
Contigo as boas coisas que traduzem felicidade;
Deixa-me absorver em tua vida
O mel da vida!
Deixa-me viver contigo
A realidade deste sonho...
Deixa eu te amar
Da maneira mais serena
Jamais amada!
Ah, deixa eu ser feliz!"
Sim, Lua Nova de setembro!
Tenho vontade de derramar
Sobre os teus pés a minh'alma
Para que eu seja transfigurado
De tênue luar
Para que eu possa
Sorrir e amar!
by Jayme Lorenzini García
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
MARCA REGISTRADA
É preciso sentir esse momento
E a poesia que ele traz, e a calma
Que traz em si um doce esquecimentoE a poesia que ele traz, e a calma
Que satisfaz a merencória alma!
É preciso despir-se do lamento
Que gera desconforto, dor e trauma;
E buscar o elixir, o lenimento
Da excelsa Poesia - louro e palma!
É necessário que se vá bebendo
Dessa áspera fonte de ternura
Que nos convida a estar vivendo
A paz que esse instante propicia.
É preciso inundar-se da candura
Que é a marca registrada deste dia!
terça-feira, 11 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O MUNDO DA CRIANÇA
O Mundo da Criança em tempos idos
Do ensino era um rústico espaço
Onde o aluno, aprendia, com embaraço,
Dos jambeiros, à sombra vã, floridos!
Passou o tempo... Sonhos adormecidos
Despertaram, um dia, sob o compasso
Da reforma que tornou um belo paço
O que antes nos deixava entristecidos...
É mais que um sonho O Mundo da Criança:
- É o futuro que se descortina
Trazendo aos corações a esperança
De um bom aprendizado, ousado e novo!...
E a pré-escola é pioneira, pois ensina
Que o porvir será melhor pra este povo!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
domingo, 2 de setembro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
ATÉ, QUEM SABE?, UM DIA!
Minha Eterna Bem-Amada,
Eu te amo
Mas me faltam palavras
Para expressar
Esse sentimento
Eu te amo
Mas não é tudo
Em si a expressão!
Eu te amo
E deve provar-te isto
Com o meu coração!...
Não consigo acreditar
Que em olhos onde antes
Brilhavam as chamas
Do mais puro amor
Hoje possam rolar
Abundantes lágrimas
De separação.
Mas é palpável esse teu sofrimento...
Os lábios que dizem:
Eu te amo
Também servem para cravar-te
Um punhal no coração
São uma flecha envenenada
Que te subtraem
A alegria de viver
E o coração que antes
Vibrou apaixonado
Hoje sangra de dor.
Essas palavras
Também machucam meu coração
E ele também sangra
À ideia de te perder...
No entanto,
Fui longe demais
Magoei-te
Em teu ponto mais sensível...
Mesmo sem querer,
Acredite,
Fui o algoz da tua alma!...
Levarei vida à fora a mágoa de ter sabido amar!
Quanto a você
Não se torture tanto assim
De forma alguma és uma inútil;
Eu, eu é que não aprendi
A te compreender
Não consegui ser tua alma gêmea!
Perdoa-me
Todas essas lágrimas
Todo esse sofrimento
Até mais, quem sabe?, um dia...
Porque
Não aprendi a dizer adeus!...
by Nuno Perez de Noronha
Eu te amo
Mas me faltam palavras
Para expressar
Esse sentimento
Eu te amo
Mas não é tudo
Em si a expressão!
Eu te amo
E deve provar-te isto
Com o meu coração!...
Não consigo acreditar
Que em olhos onde antes
Brilhavam as chamas
Do mais puro amor
Hoje possam rolar
Abundantes lágrimas
De separação.
Mas é palpável esse teu sofrimento...
Os lábios que dizem:
Eu te amo
Também servem para cravar-te
Um punhal no coração
São uma flecha envenenada
Que te subtraem
A alegria de viver
E o coração que antes
Vibrou apaixonado
Hoje sangra de dor.
Essas palavras
Também machucam meu coração
E ele também sangra
À ideia de te perder...
No entanto,
Fui longe demais
Magoei-te
Em teu ponto mais sensível...
Mesmo sem querer,
Acredite,
Fui o algoz da tua alma!...
Levarei vida à fora a mágoa de ter sabido amar!
Quanto a você
Não se torture tanto assim
De forma alguma és uma inútil;
Eu, eu é que não aprendi
A te compreender
Não consegui ser tua alma gêmea!
Perdoa-me
Todas essas lágrimas
Todo esse sofrimento
Até mais, quem sabe?, um dia...
Porque
Não aprendi a dizer adeus!...
by Nuno Perez de Noronha
domingo, 26 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
ASSIM COMO TU ÉS
O sol com seu brilho intenso,
A lua a refletir-se nas águas límpidas de um lago
E a multiplicar-se no agitado mar;
As estrelas que em forma de brilho me falam de amor,
O pássaro a cantar alegremente;
A cotovia a anunciar
Que Romeu e Julieta devem separar-se;
O bem-te-vi a dizer que já viu
Apenas um caso de amor assim...
Sim! Tudo isto a traduzir um paraíso
Só tem sentido ante a beleza do teu sorriso.
Amo-te pelo que és
Não pelo que me disseram.
Na terra, no mar, na amplidão anil
Eu sempre te amarei,
Mulher querida,.
Cartão Postal do meu Brasil!
by Jayme Lorenzini García
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
BRAÇOS DE AMOR
À ideia de uns longos braços
A me envolverem com carinho
Escrevo
Meus sentimentos
Numa folha de papel!
Fico tão comovido
Que o poema me brota assim
Tão natural
Como as águas de uma cachoeira
Cerro os olhos
Para ver tua imagem nítida
A exalar amor
Por todos os poros!
Sinto-me tão feliz
Que assalta-me, constantemente,
A tristeza de perder-te!...
São teus esses braços longos
Que me envolvem
Nesse momento de ternura
E contemplação.
Ah, quem me dera
Ser minha poesia
Simples e espontânea
Que se diluísse em carícias
Para dizer-te
O quanto és importante para mim!
É verdade
Que me atormenta cotidianamente
O medo de que minha poesia seja apócrifa
De que encontres em outros poetas
Tudo aquilo que tenho a dizer-te!
Mesmo que eu não seja tão original
Quero que saibas
Que os meus versos estão impregnados
Do teu cheiro
De tua delicadeza
Do teu amor...
Sem você eu não seria nada;
Sem você minha poesia não teria razão de ser
Porque foste a mulher
Que transformou toda a minha melancolia
Em suave canção...
Embora eu tenha ainda tristeza no olhar
Prossigo o meu caminho
Braços dados contigo
Na certeza de que um dia
Alcançarei o transcendental!
Queria encontrar
Uma forma simples
Para dizer que te amo
Mas acontece que esse sentimentalismo exacerbado
Mancha teus olhos
E não podes visualizar
A poesia dos meus!
Sabes (sei que sabes)
Que temos um longo caminho a percorrer
Doces aventuras a viver
Sonhos e fantasias a tecer
Já não serei eu,
Não serás tu,
Seremos nós
A construir juntos
O mais belo poema de amor!
by Léo Frederico de Las Vegas
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
MANHÃ RADIOSA
Mais uma manhã radiosa
De verão se inicia;
A aurora silenciosa
Um novo dia anuncia
Cheio de novidades,
De muitas realizações
De ternuras, felicidades
Para muitos corações!
Sobre pobres e ricos
O sol estende a sua luz.
Seus raios são profícuos
À terra que tudo produz.
Ele de nós se distancia,
Mesmo assim seu esplendor
A cada instante do dia
Nos atinge com fulgor!
Ah! as flores desabrocham
Nas esplêndidas manhãs
Os passarinhos cantam
Entoando uma canção
Alegrando corações
Com sua maviosa voz
Trazendo mil emoções
Para todos nós.
Uma canção melodiosa
Trinam os passarinhos.
Aves com maviosas
Vozes gorjeiam carinhos
agradecendo alegremente
Ao Eterno que as criou;
Elas cantam suavemente
Em coro encantador!
by Olímpio José de Araújo
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
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