Ébrios de sono
Os seres felizes
Dormem
Mal chega a noite.
Mas o poeta
Em sua desilusão
Vara a madrugada
Procurando um verso
Que lateja, latente,
No profundo de sua alma!
Enquanto,
Embriagados de sono,
Os demais seres dormem,
O poeta tece
Com o próprio sangue
As cores de um
Novo amanhecer!
by Olímpio José de Araújo
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